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Le Chevalier: Juliette e a Cruz Azul
Le Chevalier: Juliette e a Cruz Azul
Le Chevalier: Juliette e a Cruz Azul
E-book102 páginas57 minutos

Le Chevalier: Juliette e a Cruz Azul

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Sobre este e-book

Juliette vive nas ruas de Paris após uma tragédia familiar, que a deixou sob a tutela das famigeradas Irmãs Índigo, uma instituição católica para meninas órfãs. Após fugir do orfanato, ela precisa se virar para viver no submundo dos meninos e meninas de rua da principal capital europeia.

Neste conto, Juliette é contratada por um misterioso agente que deseja roubar a Cruz Azul, um artefato religioso desaparecido há algum tempo e que se encontra em um apartamento no centro da cidade. E, agora, a garota precisa usar toda sua perspicácia e inteligência para realizar aquele que pode ser o maior roubo de sua incipiente carreira.

O problema é que ela não sabe de quem está roubando...

Este é o mundo steampunk de Le Chevalier, o Espião Sem Nome.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jan. de 2017
ISBN9781370842162
Le Chevalier: Juliette e a Cruz Azul

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    Le Chevalier - A.Z. Cordenonsi

    Créditos

    Copyright 2016 Andre Zanki Cordenonsi

    Capa e diagramação: Andre Zanki Cordenonsi

    Revisão: Giliane Bernardi

    ________________________________

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    Alexandra e o Resgate do Castelo do Ninho das Águias

    Cordenonsi, Andre Zanki –

    1. ed. – Santa Maria : A.Z.Cordenonsi, 2016.

    Contos brasileiros – Cordenonsi, Andre Zanki. B869.3

    Índices para catálogo sistemático: 1. Ficção e Contos: Literatura Brasileira B869.3

    ________________________________

    Página Oficial: www.azcordenonsi.com.br

    Facebook: www.facebook.com/LeChevalierBook

    Twitter: @azcordenonsi

    Para João Vitor e Lucas

    Sumário

    Conheça os Nossos Heróis

    Juliette e a Cruz Azul

    Sobre Juliette, a Vida nas Ruas de Paris e seu Misterioso Antagonista

    Sobre o Autor

    Leia também a Graphic Novel Le Chevalier: Arquivos Secretos

    Leia também Le Chevalier e a Exposição Universal

    Conheça nossos heróis!

    Le Chevalier

    Militar de carreira, após completar o treinamento no Bureau Central de Inteligência e Operações, foi convidado pelo próprio Major Valois a assumir o manto do Cavaleiro protetor do Império Francês, se tornando o principal espião da agência. Seu passado foi apagado, seu nome, esquecido, e seus poucos amigos e familiares, persuadidos a deixar Paris para todo o sempre. De temperamento estável, mas com um código de moral próprio, o atual Le Chevalier estabelece suas próprias regras e já trouxe inúmeras dores de cabeça ao seu comandante, que ainda está se decidindo se irá ou não se arrepender da sua escolha.

    Persa

    Seu nome é Karim El Hadji. Natural de Tataween, na Tunísia, se aliou à Legião Estrangeira aos dezesseis anos. Pouco tempo depois, salvou a vida de um jovem oficial que esforçava-se para cumprir a sua primeira missão em campo. Persa foi promovido a ajudante de campo e, quando o cadete assumiu o manto de Le Chevalier, requisitou a assistência do amigo em tempo integral. Entre uma aventura e outra, o leal legionário pode ser encontrado aproveitando a intensa vida gastronômica de Paris.

    Alexandra Mitrokhin

    Encontrada embaixo dos escombros de um palacete, a jovem Alexandra foi a única sobrevivente do vilarejo de Stoczek, destruído durante a Revolução dos Cadetes Poloneses. Adotada pelo Conde Mitrokhin, chefe da Terceira Seção da Chancelaria da Sua Majestade Imperial, Alexandra se tornou a principal espiã russa em atividade.

    Major Valois

    Veterano da guerra da Sardenha e da Segunda Guerra do Ópio, o Major Valois auxiliou Napoleão Bonaparte III a reestruturar a antiga Central de Inteligência da Sûreté e criar o Bureau Central de Inteligência e Operações. Depois de alguns anos no comando geral da instituição, retirou-se para assumir a seção de Espionagem e Contraespionagem, cargo que ocupa até hoje. Em sua gestão, manteve a velha tradição de delegar a um dos agentes o manto de Le Chevalier, hábito criado após a morte de Joana D’Arc. Apesar de alguns progressistas não verem com bons olhos a manutenção de um agente com poderes especiais, a força moral de velho falcão ainda fez valer a sua vontade... por hora.

    Madame Zuzu

    Fiel governanta de Le Chevalier, é uma das poucas pessoas da França a conhecer a sua verdadeira identidade. Passa boa parte do tempo no apartamento escondido embaixo da Gare St. Lazare. Sua amizade de longa data com a família do agente lhe permite tomar certas liberdades. Troca confidências constantes com a mãe do agente, que reside em local desconhecido.

    Os Drozdes

    Concebidos e fabricados pelo Monsieur Jaquet-Droz, os drozdes representam o ápice da tecnologia clockpunk. A partir de experimentos realizados durante toda a sua vida, o engenheiro descobriu que um cristal de quartzo impulsionado por molas poderia vibrar, reorientando automaticamente as minúsculas engrenagens de seus animais mecânicos, garantindo um comportamento individual e único para cada autômato. A partir desta centelha, a personalidade do drozde era definida e ele afeiçoava-se ao seu amo, permanecendo-lhe fiel por toda a vida.

    01

    Paris, inverno de 1866.

    Enquanto a noite surgia, a multidão desaparecia das ruas como formigas que se entocavam em seus longos labirintos. Para um visitante desatento, talvez parecesse impossível que tanta gente morasse naqueles apartamentos minúsculos, nas casas encardidas ou nos cortiços que se erguiam, escorados uns aos outros, como pináculos desbotados de uma floresta de pedra, madeira e estuque. Velhos, homens, mulheres e crianças se acotovelavam entre as calçadas, o passo rápido, procurando a proteção do lar antes que os lampiões fossem acesos.

    Era um bairro miserável, de gente pobre e trabalhadora. De casas de teto baixo ou cortiços longos e atulhados, com histórias pitorescas para todos os gostos. De esgoto percorrendo as vielas até os canais, levando embora a sujeira passageira e as desilusões permanentes. De iluminação fosca e decadente, que ocultava os jovens casais e fazia os crápulas sorrirem.

    Na região noroeste, junto ao Canal Royale, um pequeno sopro de vida. Ali nascera um incipiente comércio de secos e molhados, alguns cafés de cadeiras desemparelhadas, um ou outro restaurante de

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