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Produção de Material Didático: (re)pensando o ensino de língua portuguesa sob um viés pragmático
Produção de Material Didático: (re)pensando o ensino de língua portuguesa sob um viés pragmático
Produção de Material Didático: (re)pensando o ensino de língua portuguesa sob um viés pragmático
E-book73 páginas33 minutos

Produção de Material Didático: (re)pensando o ensino de língua portuguesa sob um viés pragmático

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Sobre este e-book

Este livros apresenta discussões teóricas concernente às concepções de linguagem - que respaldam a prática docente -, até atividades de Língua Portuguesa construídas com base em uma perspectiva pragmática voltadas para o Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA. O material, que foi pensado para auxiliar alunos ingressantes do curso de Letras, bem como professores de português, parte da premissa de que o ensino da língua deve proporcionar, aos alunos, competências comunicativas que os permitam saber utilizá-la e adequá-la em diferentes contextos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de mar. de 2021
ISBN9786559561711
Produção de Material Didático: (re)pensando o ensino de língua portuguesa sob um viés pragmático

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    Produção de Material Didático - organização Ilana Souto de Medeiros

    Bibliografia

    CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM

    Adna Mayara Freitas Cabral

    Alinne Miranda dos Santos

    Amanda Shirlley Souza de Oliveira

    Renan Tenório de Medeiros

    Suzana Souza de Oliveira

    Este livro, como já mencionado, busca guiar o professor de língua portuguesa em formação fazendo uma ligação entre as teorias e a prática em sala de aula, em mais de um faixa etária de ensino.

    Para tanto, iniciaremos com um panorama das concepções de linguagem presentes desde o início em que a língua se tornou objeto científico. Mas para quê? É comum que surja essa pergunta, principalmente se o professor se encontra no início de sua jornada acadêmica, dando os primeiros passos nos conhecimentos linguísticos e não consegue entender como encaixá-los durante a prática, tanto nos estágios obrigatórios, inicialmente, e, finalmente, em sua carreira.

    A esse respeito, Oliveira (2010, p. 32) afirma que

    Ter consciência de qual concepção de língua dá suporte à sua prática tem uma importância muito grande para o professor. [...] Porque a forma como o professor vê a língua determina a maneira que ele ensina português. Ela tem implicações diretas no planejamento das aulas, na escolha do material didático, na forma de avaliar a produção dos alunos e no reconhecimento dos dialetos trazidos por seus alunos para a sala de aula, por exemplo.

    Portanto, para que haja um ensino coerente, é necessário nos posicionarmos frente aos objetivos de ensino traçados e termos em mente quais as bases que usaremos para conquistá-los, pois se não a tivermos, poderemos oferecer um ensino desestruturado e não efetivo. É preciso, além disso, termos a consciência da necessidade do professor, na posição de mediador de conhecimento, de estar sempre se atualizando e buscando conhecer as concepções teóricas mais modernas a fim de aplicá-las em suas metodologias.

    LINGUAGEM ENQUANTO EXPRESSÃO DO PENSAMENTO

    Conforme estudos de Perfeito (2007), a concepção de linguagem enquanto expressão de pensamento é sustentada pela tradição gramatical grega, passando pelos latinos, pelas Idades Média e Moderna, teoricamente só rompida no início do século XX, de forma efetiva, por Saussure (1969). Tal concepção preconiza que a expressão se dá, inicialmente, no interior da mente dos indivíduos e que a exteriorização da linguagem dependerá da capacidade do homem de organizar a lógica do pensamento por meio de uma linguagem articulada e organizada.

    Nesse modelo teórico, a língua é encarada como um sistema de caráter abstrato, homogêneo, estável e imutável. O texto, que ora se apresenta de forma oral, ora de forma escrita, não depende em nada do esquema: para quê, em que situação, onde, como, quando e para que se fala. Ou seja, o que importa é expressar as ideias dentro de uma organização lógica do pensamento, sem a preocupação com uma interação comunicativa. A esse respeito, Travaglia (2002, p. 21) afirma que [...] a expressão se edifica no interior da mente e sua exteriorização funciona como uma espécie de tradução do pensamento.

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