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Amor e Resistência em forma de poesia: versos que falam de amor e liberdade e gritam para o mundo: "Ditadura Nunca Mais!"
Amor e Resistência em forma de poesia: versos que falam de amor e liberdade e gritam para o mundo: "Ditadura Nunca Mais!"
Amor e Resistência em forma de poesia: versos que falam de amor e liberdade e gritam para o mundo: "Ditadura Nunca Mais!"
E-book191 páginas52 minutos

Amor e Resistência em forma de poesia: versos que falam de amor e liberdade e gritam para o mundo: "Ditadura Nunca Mais!"

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Sobre este e-book

Este livro não é só um livro de poesias. Ele é um livro que tem compromisso com a Democracia. Um livro que fala de amor e de liberdade, gritando para o mundo "Ditadura nunca mais!". É um livro que fala de saudade, de amizade e de compaixão. Um livro nem sempre leve, porque é preciso ser duro contra a opressão. Este livro é consciência viva, dando voz aos vulneráveis. Então, este livro é um livro diferente, abrindo um diálogo com toda gente disposta a pensar, refletir e debater. Porque é um livro que fala de sentimentos, de sonhos e de momentos vividos na escuridão. Sendo assim, é um livro político, ao mesmo tempo romântico e cheio de paixão. Um livro que marca posição nesta vida, que não se omite frente às injustiças, desafiando qualquer censura que tente dizer "Não!". É, portanto, um livro necessário, que pretende incomodar. É um livro de versos muito soltos, não preocupados com as rimas, mas com tudo aquilo que eles pretendem dizer. É um livro pra ser lido a qualquer hora. Um livro de mim para você.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento21 de mai. de 2021
ISBN9786589808121
Amor e Resistência em forma de poesia: versos que falam de amor e liberdade e gritam para o mundo: "Ditadura Nunca Mais!"

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    Amor e Resistência em forma de poesia - Wladimir Tadeu Baptista Soares

    você.

    DITADURA NUNCA MAIS

    Eu sou um agente

    Da ditadura,

    Sou aquele

    Que te quer no chão,

    Submissa, subserviente e nua,

    Desesperada e insana

    Na prisão.

    Eu sou um instrumento

    Da ditadura,

    Sou aquele que te tortura,

    Que censura a sua fala,

    Anulando a sua reação.

    Eu sou o herói

    Da ditadura,

    Sou aquele que prende e arrebenta,

    Sem dar satisfação.

    Eu sou um amante

    Da ditadura,

    Sou aquele que te espanca,

    Te humilha

    E te põe no camburão.

    Eu sou o verme

    Da ditadura,

    Sou aquele que lava a sua mente

    Com a doutrina

    Da escuridão.

    Eu sou o horror

    Da ditadura,

    Sou aquele com discurso

    De manipulação.

    Eu sou a besta

    Da ditadura,

    Sou aquele que te sangra,

    Que não tem empatia

    E, muito menos, compaixão.

    Eu sou o abutre

    Da ditadura,

    Sou aquele que te leva

    À solidão.

    Eu sou o mal,

    A perversidade,

    Eu sou a tempestade

    No seu barracão.

    Eu sou a treva,

    Que sem piedade,

    Te leva a Estocolmo,

    Me tornando sua paixão.

    Eu sou a febre,

    E sou o medo,

    Eu sou o abismo

    No seu coração.

    Eu sou a bala,

    O dedo no gatilho,

    Eu sou a peste

    Que nega a razão.

    Eu sou a dor

    De toda ditadura,

    Eu sou a sua maldição.

    Eu sou o choro

    Da fria ditadura,

    O tormento, a loucura,

    Eu sou no mundo

    A sua destruição.

    Eu sou um defensor

    Da ditadura,

    Sou aquele que te quer morto,

    Por pura devoção.

    Eu sou o segredo,

    Sou a mentira,

    E minha raiz é firme

    Na corrupção.

    Eu sou a injusta

    E cruel ditadura,

    Que te sequestra e te aprisiona

    Na servidão.

    Eu sou a barbárie

    Da ditadura

    Desaparecendo com os seus filhos

    Na multidão.

    Eu sou aquele

    Que te reprime,

    Sou o inferno sorrindo

    Em ebulição.

    Eu sou um idiota,

    Imbecil, ignorante,

    Acreditando ser a ditadura

    A nossa salvação.

    Eu sou um tolo,

    Burro, arrogante,

    Lambendo as sujas botas

    Do capitão.

    Eu sou a mídia

    Na ditadura

    Aplaudindo a mordida

    Do raivoso cão.

    Eu sou o estuprador,

    A covardia insana,

    Que te rouba a alegria

    Querendo a sua eliminação.

    Eu sou a estúpida

    Brutal ditadura

    Atropelando nossos direitos,

    Rasgando a nossa Constituição.

    AQUELE RIO, AQUELA CIDADE

    Nas águas correntes

    Daquele rio que longe está,

    Adormecem os meus sonhos,

    Descansa o meu coração

    Enquanto a saudade

    Brinca com tudo aquilo

    Que eu sempre

    Desejei pra mim:

    Um amor

    De muito carinho,

    Meu corpo no ninho

    Dos braços que nunca deixaram de ser meus.

    Naquela cidade distante,

    Onde a minha infância

    Plantou raízes,

    Reside as lembranças

    Que guardo em mim,

    Em forma de vozes

    Que aqui dentro

    Cantam

    Versos que brotam

    Suaves e simples

    Entre os dedos das minhas mãos.

    Aprendi a nadar

    Naquele rio,

    Naquela cidade

    Me tornei o que hoje

    Eu sou:

    Um aprendiz

    Do humano que há em nós,

    Um apaixonado pela vida

    E tudo o que ela me traz,

    Um amante das artes,

    Um militante do SUS,

    Feroz.

    Um bravo ativista

    dos direitos humanos,

    Da justiça social,

    E do bem-estar.

    Uma garganta que grita,

    Com muita coragem,

    Em defesa da vida

    Com dignidade,

    Com a força do amor

    Que há em nós.

    PRA GENTE SONHAR

    Não é fácil falar de amor

    Para aquelas pessoas

    Que se nutrem de ódio,

    Que, vazias de argumentos,

    Só sabem ofender.

    Mas falar de amor,

    Assim mesmo, é preciso

    Porque a vida nos pede

    Pra gente falar.

    Sem amor,

    A cidade é tão bruta,

    Que fica difícil

    A gente acordar.

    Por isso, eu insisto,

    Não importa o perigo;

    Por isso, eu escrevo

    E procuro cantar.

    Falar de amor

    Faz da vida um sentido,

    Faz do mundo um cantinho

    Pra gente sonhar.

    SOLIDÃO

    A solidão

    É meu refúgio,

    Meu lugar secreto

    Para a inspiração.

    O coração precisa de descanso

    Enquanto a vida flui silenciosa,

    Com emoção.

    A paz que eu preciso

    Nem sempre encontro

    Nas frias avenidas por onde eu passo.

    A noite é pra mim

    Um grande encontro

    Entre o que me liberta

    E o que eu desejo pra mim.

    É quando eu viajo

    Em muitos sonhos,

    Ignorando os sentidos

    Que doem em mim.

    A dura realidade

    Que eu enxergo

    Castiga os meus dias

    Com uma explosão de dor.

    Eu vivo percorrendo um labirinto

    De sofrimento e saudade,

    Abatimento e amor.

    E aquilo que me faz

    Quieto e solitário

    Tem o dom de me levar pra todo canto,

    Haja chuva, haja perigo,

    Haja carinho, haja calor.

    PARTES DE

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