Amor e Resistência em forma de poesia: versos que falam de amor e liberdade e gritam para o mundo: "Ditadura Nunca Mais!"
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Amor e Resistência em forma de poesia - Wladimir Tadeu Baptista Soares
você.
DITADURA NUNCA MAIS
Eu sou um agente
Da ditadura,
Sou aquele
Que te quer no chão,
Submissa, subserviente e nua,
Desesperada e insana
Na prisão.
Eu sou um instrumento
Da ditadura,
Sou aquele que te tortura,
Que censura a sua fala,
Anulando a sua reação.
Eu sou o herói
Da ditadura,
Sou aquele que prende e arrebenta
,
Sem dar satisfação.
Eu sou um amante
Da ditadura,
Sou aquele que te espanca,
Te humilha
E te põe no camburão.
Eu sou o verme
Da ditadura,
Sou aquele que lava a sua mente
Com a doutrina
Da escuridão.
Eu sou o horror
Da ditadura,
Sou aquele com discurso
De manipulação.
Eu sou a besta
Da ditadura,
Sou aquele que te sangra,
Que não tem empatia
E, muito menos, compaixão.
Eu sou o abutre
Da ditadura,
Sou aquele que te leva
À solidão.
Eu sou o mal,
A perversidade,
Eu sou a tempestade
No seu barracão.
Eu sou a treva,
Que sem piedade,
Te leva a Estocolmo
,
Me tornando sua paixão.
Eu sou a febre,
E sou o medo,
Eu sou o abismo
No seu coração.
Eu sou a bala,
O dedo no gatilho,
Eu sou a peste
Que nega a razão.
Eu sou a dor
De toda ditadura,
Eu sou a sua maldição.
Eu sou o choro
Da fria ditadura,
O tormento, a loucura,
Eu sou no mundo
A sua destruição.
Eu sou um defensor
Da ditadura,
Sou aquele que te quer morto,
Por pura devoção.
Eu sou o segredo,
Sou a mentira,
E minha raiz é firme
Na corrupção.
Eu sou a injusta
E cruel ditadura,
Que te sequestra e te aprisiona
Na servidão.
Eu sou a barbárie
Da ditadura
Desaparecendo com os seus filhos
Na multidão.
Eu sou aquele
Que te reprime,
Sou o inferno sorrindo
Em ebulição.
Eu sou um idiota,
Imbecil, ignorante,
Acreditando ser a ditadura
A nossa salvação.
Eu sou um tolo,
Burro, arrogante,
Lambendo as sujas botas
Do capitão
.
Eu sou a mídia
Na ditadura
Aplaudindo a mordida
Do raivoso cão.
Eu sou o estuprador,
A covardia insana,
Que te rouba a alegria
Querendo a sua eliminação.
Eu sou a estúpida
Brutal ditadura
Atropelando nossos direitos,
Rasgando a nossa Constituição.
AQUELE RIO, AQUELA CIDADE
Nas águas correntes
Daquele rio que longe está,
Adormecem os meus sonhos,
Descansa o meu coração
Enquanto a saudade
Brinca com tudo aquilo
Que eu sempre
Desejei pra mim:
Um amor
De muito carinho,
Meu corpo no ninho
Dos braços que nunca deixaram de ser meus.
Naquela cidade distante,
Onde a minha infância
Plantou raízes,
Reside as lembranças
Que guardo em mim,
Em forma de vozes
Que aqui dentro
Cantam
Versos que brotam
Suaves e simples
Entre os dedos das minhas mãos.
Aprendi a nadar
Naquele rio,
Naquela cidade
Me tornei o que hoje
Eu sou:
Um aprendiz
Do humano que há em nós,
Um apaixonado pela vida
E tudo o que ela me traz,
Um amante das artes,
Um militante do SUS,
Feroz.
Um bravo ativista
dos direitos humanos,
Da justiça social,
E do bem-estar.
Uma garganta que grita,
Com muita coragem,
Em defesa da vida
Com dignidade,
Com a força do amor
Que há em nós.
PRA GENTE SONHAR
Não é fácil falar de amor
Para aquelas pessoas
Que se nutrem de ódio,
Que, vazias de argumentos,
Só sabem ofender.
Mas falar de amor,
Assim mesmo, é preciso
Porque a vida nos pede
Pra gente falar.
Sem amor,
A cidade é tão bruta,
Que fica difícil
A gente acordar.
Por isso, eu insisto,
Não importa o perigo;
Por isso, eu escrevo
E procuro cantar.
Falar de amor
Faz da vida um sentido,
Faz do mundo um cantinho
Pra gente sonhar.
SOLIDÃO
A solidão
É meu refúgio,
Meu lugar secreto
Para a inspiração.
O coração precisa de descanso
Enquanto a vida flui silenciosa,
Com emoção.
A paz que eu preciso
Nem sempre encontro
Nas frias avenidas por onde eu passo.
A noite é pra mim
Um grande encontro
Entre o que me liberta
E o que eu desejo pra mim.
É quando eu viajo
Em muitos sonhos,
Ignorando os sentidos
Que doem em mim.
A dura realidade
Que eu enxergo
Castiga os meus dias
Com uma explosão de dor.
Eu vivo percorrendo um labirinto
De sofrimento e saudade,
Abatimento e amor.
E aquilo que me faz
Quieto e solitário
Tem o dom de me levar pra todo canto,
Haja chuva, haja perigo,
Haja carinho, haja calor.