Como ler a filosofia clínica, ou melhor, a orientação filosófica: Prática da autonomia do pensamento
De Monica Aiub
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Como ler a filosofia clínica, ou melhor, a orientação filosófica - Monica Aiub
Para aqueles que são, ao mesmo tempo, amigos do saber e amigos do outro.
Sumário
Prefácio à 2a edição
1. Filosofia e vida cotidiana: uma relação antiga
2. Choques existenciais? Instabilidade nos relacionamentos? Dúvidas diante de decisões significativas? Ausência de sentido na vida? Como a filosofia poderia auxiliar?
3. A compreensão da gênese dos conceitos pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida do ser humano na contemporaneidade?
4. O que é clínica? Medicina e filosofia nas origens e na atualidade
5. Como funciona a prática da filosofia no consultório?
6. Eu sou normal? Por que parece que todo mundo pensa diferente de mim?
7. Como você se posiciona no mundo?
8. Como você é e como você age?
9. Movimentos existenciais: o que se busca no consultório de filosofia?
10. A história de um equívoco
11. Continuando a partilha...
12. Referências
Landmarks
Cover
Title Page
Table of Contents
Preface
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
Chapter
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Chapter
Copyright Page
Prefácio à 2a edição
Este livro foi escrito em 2009, dez anos atrás. Neste período, muitas coisas mudaram, outras foram reveladas e, diante delas, modifiquei o nome atribuído à atividade que pratico. Continuo atuando no consultório de filosofia, como descrevo neste livro, porém nomeio minha atividade como orientação filosófica, para distingui-la das diferentes atividades que recebem, hoje, o nome filosofia clínica. Utilizarei o termo orientação filosófica no decorrer do livro, em substituição à filosofia clínica, exatamente para marcar a distinção.
Por que não escrevi outro livro tratando da orientação filosófica? Eu ainda escreverei, mas tudo o que afirmo aqui sobre esta atividade é idêntico ao que escrevi sobre filosofia clínica. Não modifiquei minha compreensão nem minha atuação no consultório de filosofia. O que mudou foi o fato de descobrir que há diferentes atividades que recebem o nome filosofia clínica, e que a maior parte delas não se compreende como e não é filosofia.
Compreendo a orientação filosófica como uma atividade inscrita no campo da filosofia. Ela é o exercício do filosofar para abordar questões cotidianas, questões existenciais, como são abordados, na tradição, os problemas filosóficos, ou seja, com métodos e conceitos próprios da filosofia.
Quando iniciei meus estudos em filosofia clínica, em 1997, eu a compreendi da mesma maneira como compreendo hoje a orientação filosófica, mas este não foi o entendimento-padrão dos profissionais que atuam na área. Por isso a necessidade de um novo nome e das distinções, que esclareço ao leitor no capítulo que foi inserido nesta edição do livro, intitulado: A história de um equívoco
.
No decorrer dos demais capítulos também foram inseridas algumas alterações e observações para correção e maior clareza acerca dos conceitos e práticas desenvolvidos no consultório de filosofia.
Na primeira edição, para contar a origem da filosofia clínica, parti do relato de Lúcio Packter (1997; 2008) sobre seu processo de criação. Contudo, posteriormente, descobri artigos e livros anteriores a Packter que utilizavam não apenas a ideia, mas também a expressão filosofia clínica. Entre eles, destaco o livro de Peter Koestenbaum: The New Image of the Person: The Theory and Practice of Clinical Philosophy, publicado pela editora Greenwood, em 1978. Também pude observar sucessivas modificações no relato de Packter durante os últimos anos, o que me fez optar por suprimir este capítulo, deixando ao leitor apenas a indicação do nome e dos livros do autor que foi minha referência inicial, mas da qual me distancio hoje.
Também suprimi a terminologia específica utilizada por Packter, por ser ambígua, sujeita a diferentes interpretações – o que gerou os equívocos acerca dos quais tratarei no capítulo inserido –, e, principalmente, por procurar formas mais claras de mostrar ao leitor como se dá o trabalho no consultório de filosofia.
O propósito do livro continua o mesmo, ou seja, ele é um livro introdutório, sobre uma