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Como ler a filosofia clínica, ou melhor, a orientação filosófica: Prática da autonomia do pensamento
Como ler a filosofia clínica, ou melhor, a orientação filosófica: Prática da autonomia do pensamento
Como ler a filosofia clínica, ou melhor, a orientação filosófica: Prática da autonomia do pensamento
E-book66 páginas30 minutos

Como ler a filosofia clínica, ou melhor, a orientação filosófica: Prática da autonomia do pensamento

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Sobre este e-book

Abordar as questões existenciais com a metodologia filosófica é uma prática tão antiga quanto a própria filosofia, que, desde seu surgimento, propõe-se a lidar com as questões da vida. Tendo como objetivo a prática da autonomia de pensamento, a clínica filosófica é um trabalho singular, que aborda as questões de modo organizado, sistemático e profundo, considerando os problemas a partir de seus contextos. Cada situação é pensada de modo especial, estudando as formas de vida construídas pela pessoa e as possibilidades existentes para encontrar ou construir novos caminhos. Este livro apresenta a filosofia clínica ao leitor, convidando-o ao exercício do pensar por si mesmo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de jun. de 2021
ISBN9786555622836
Como ler a filosofia clínica, ou melhor, a orientação filosófica: Prática da autonomia do pensamento

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    Como ler a filosofia clínica, ou melhor, a orientação filosófica - Monica Aiub

    Para aqueles que são, ao mesmo tempo, amigos do saber e amigos do outro.

    Sumário

    Prefácio à 2a edição

    1. Filosofia e vida cotidiana: uma relação antiga

    2. Choques existenciais? Instabilidade nos relacionamentos? Dúvidas diante de decisões significativas? Ausência de sentido na vida? Como a filosofia poderia auxiliar?

    3. A compreensão da gênese dos conceitos pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida do ser humano na contemporaneidade?

    4. O que é clínica? Medicina e filosofia nas origens e na atualidade

    5. Como funciona a prática da filosofia no consultório?

    6. Eu sou normal? Por que parece que todo mundo pensa diferente de mim?

    7. Como você se posiciona no mundo?

    8. Como você é e como você age?

    9. Movimentos existenciais: o que se busca no consultório de filosofia?

    10. A história de um equívoco

    11. Continuando a partilha...

    12. Referências

    Landmarks

    Cover

    Title Page

    Table of Contents

    Preface

    Chapter

    Chapter

    Chapter

    Chapter

    Chapter

    Chapter

    Chapter

    Chapter

    Chapter

    Chapter

    Chapter

    Copyright Page

    Prefácio à 2a edição

    Este livro foi escrito em 2009, dez anos atrás. Neste período, muitas coisas mudaram, outras foram reveladas e, diante delas, modifiquei o nome atribuído à atividade que pratico. Continuo atuando no consultório de filosofia, como descrevo neste livro, porém nomeio minha atividade como orientação filosófica, para distingui-la das diferentes atividades que recebem, hoje, o nome filosofia clínica. Utilizarei o termo orientação filosófica no decorrer do livro, em substituição à filosofia clínica, exatamente para marcar a distinção.

    Por que não escrevi outro livro tratando da orientação filosófica? Eu ainda escreverei, mas tudo o que afirmo aqui sobre esta atividade é idêntico ao que escrevi sobre filosofia clínica. Não modifiquei minha compreensão nem minha atuação no consultório de filosofia. O que mudou foi o fato de descobrir que há diferentes atividades que recebem o nome filosofia clínica, e que a maior parte delas não se compreende como e não é filosofia.

    Compreendo a orientação filosófica como uma atividade inscrita no campo da filosofia. Ela é o exercício do filosofar para abordar questões cotidianas, questões existenciais, como são abordados, na tradição, os problemas filosóficos, ou seja, com métodos e conceitos próprios da filosofia.

    Quando iniciei meus estudos em filosofia clínica, em 1997, eu a compreendi da mesma maneira como compreendo hoje a orientação filosófica, mas este não foi o entendimento-padrão dos profissionais que atuam na área. Por isso a necessidade de um novo nome e das distinções, que esclareço ao leitor no capítulo que foi inserido nesta edição do livro, intitulado: A história de um equívoco.

    No decorrer dos demais capítulos também foram inseridas algumas alterações e observações para correção e maior clareza acerca dos conceitos e práticas desenvolvidos no consultório de filosofia.

    Na primeira edição, para contar a origem da filosofia clínica, parti do relato de Lúcio Packter (1997; 2008) sobre seu processo de criação. Contudo, posteriormente, descobri artigos e livros anteriores a Packter que utilizavam não apenas a ideia, mas também a expressão filosofia clínica. Entre eles, destaco o livro de Peter Koestenbaum: The New Image of the Person: The Theory and Practice of Clinical Philosophy, publicado pela editora Greenwood, em 1978. Também pude observar sucessivas modificações no relato de Packter durante os últimos anos, o que me fez optar por suprimir este capítulo, deixando ao leitor apenas a indicação do nome e dos livros do autor que foi minha referência inicial, mas da qual me distancio hoje.

    Também suprimi a terminologia específica utilizada por Packter, por ser ambígua, sujeita a diferentes interpretações – o que gerou os equívocos acerca dos quais tratarei no capítulo inserido –, e, principalmente, por procurar formas mais claras de mostrar ao leitor como se dá o trabalho no consultório de filosofia.

    O propósito do livro continua o mesmo, ou seja, ele é um livro introdutório, sobre uma

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