Sarau de Dor-Esperança na Pátria-Tabanka
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Sarau de Dor-Esperança na Pátria-Tabanka - Eugênio Nunes Correia
Prefácio
Justino Gomes¹
O livro Sarau de Dor – Esperança na Pátria – Tabanka chega-nos como a voz lacônica, porém profunda e coletiva que tenta representar o povo da Guiné-Bissau, transmitindo, simultaneamente, angústias-força que retroalimentam a resistência às opressões, sem, no entanto, deixar de iluminar a esperança e convicção nacionalista no processo de reconstrução nacional que pesa sobre ombros de cada cidadão guineense. A transição da esperança aglutinadora de esforços que erguem a nação e a sua história para a insatisfação das promessas que fundamentam a autodeterminação, tolhe a metamorfose do Estado-Tabanca para Estado-Forte prometido nas suoradas² noites das décadas 50, 60 e 70 do século passado pelos próprios heróis das armas e, claro, os da caneta não estão isentos.
A poética do Eugénio Nunes Correia apoia-se, entre outras formas, na alegoria para relembrar às gerações guineenses, através da criação poética, tempos da partida do trem nacional e a direção que este vem a tomar ao longo do seu percurso pouco menos de 50 anos. O poema Celebra-me, que estampou a obra, historiciza essa partida distorcida do trem guineense. Nesse poema, o eu poético reitera o primogénito de Vasco Cabral "Ricaço" para afincar não apenas o nacionalismo, todavia a resistência. Se o autor do Ricaço "[...] advoga ao povo [a reagir] Ante à barbárie da invasão de estim", ele não demorou a perceber as crueldades derramadas sobre esse povo pelos seus próprios combatentes de ontem e de hoje.
O infortúnio dos valores iniciais transformou-se, pouco tempo depois, em Sarau de Dor já no tempo da Esperança, criando a ambivalência Dor-Esperança; Nação-Tabanca no cotidiano guineense. Nessa nova parada nacional engalanada de ambivalência, a obra Sarau de Dor – Esperança na Pátria – Tabanka do jovem poeta Eugênio Nunes Correia advoga ao povo guineense, tal como fizeram os poetas da geração de combate e da independência, a não se refrearem esforços na busca pela solução dos problemas sociopolíticos que cinturam um país cujo o "[..] povo perdeu a fé porque [...] O curso agora é contramaré
nas infinitas águas flutuantes da "Geração do Concreto [que] abraça armas que matam
enquanto ironicamente ostenta-se do concretismo não conhecido além da sua dimensão virtual.