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O Livro das Feras de Maeve: A série DragonFate, #1
O Livro das Feras de Maeve: A série DragonFate, #1
O Livro das Feras de Maeve: A série DragonFate, #1
E-book148 páginas2 horas

O Livro das Feras de Maeve: A série DragonFate, #1

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Sobre este e-book

Cuidado com o que você deseja...

Um livro misterioso, que é dado a Sylvia por um estranho e bonito homem, a joga em um mundo oculto, despertando nela uma habilidade de ver um reino paranormal e os Outros que vivem nele. Isso também a torna um alvo para os Dark Fae, as fadas sombrias, que querem o livro de volta - e que vão matá-la para recuperá-lo. O estranho, Sebastian, se torna, relutantemente, o defensor de Sylvia, mas sua capacidade de influenciar os sonhos dela é quase tão perigosa quanto o fato de ele ser um vampiro. Na fuga com Sebastian, Sylvia aprende sobre o plano de Maeve, Rainha das Dark Fae, para eliminar todas as outras criaturas paranormais. A posse do livro significa que Sylvia é pega no meio de uma guerra entre os Dark Fae e os Outros, com um predador como seu único aliado. Se ela puder decifrar o livro, isso ajudará os Outros a lutar por sua sobrevivência? Ela deveria confiar em Sebastian? Ou o vampiro que ignora todas as regras tem um plano secreto próprio?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de ago. de 2021
ISBN9781667409160
O Livro das Feras de Maeve: A série DragonFate, #1

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    O Livro das Feras de Maeve - Deborah Cooke

    Prologue

    Manhattan — sábado, 26 de outubro de 2019

    Mel voltou para casa tarde, como sempre, e exausta, como sempre. Embora ela pensasse como se ainda fosse sexta-feira à noite, na verdade já era o começo da manhã de sábado. A rua em frente ao prédio dela estava deserta, as sombras escuras. Havia chovido o dia todo e as ruas estavam escorregadias e cheias de água. O ar estava úmido e ela esperava que o aquecedor do prédio tivesse sido ligado. O senhorio dela era mesquinho, porém, e provavelmente esperaria até primeiro de novembro.

    Teria que se contentar com um banho quente de banheira. Seus pés estavam doloridos e suas costas doíam; a escada parecia mais íngreme e longa do que o normal. Servir mesas foi o trabalho mais difícil que ela fez em todos os seus séculos de vida e, em apenas doze horas, ela vai ter que fazer tudo de novo.

    Mais cedo ou mais tarde, Mel vai ter que fazer uma pausa.

    O cordão vermelho amarrado ao redor de seu pulso esquerdo queimava horrores, como sempre acontecia quando ela se sentia mais mortal do que deveria.

    Talvez o cara que havia alugado o apartamento no final do corredor estivesse acordado. Ela apostou que ele estaria observando, se assim fosse. Esse era o seu melhor, e talvez o único, truque. Ela nem sabia se o Observador era um cara. Ela nunca o tinha visto - ela apenas sentiu sua presença enquanto ela caminhava pelo corredor em direção ao seu pequeno apartamento, um olhar quente perfurando suas costas. Ela bateu na porta para desafiá-lo uma vez, mas ninguém respondeu.

    Ela teve a impressão que algo havia passado pelo olho mágico.

    Ela o ouviu respirar e isso a assustou - o que significava algo, considerando suas próprias credenciais.

    O Observador tinha que ser um cara. Ficar vigiando os outros parecia um hobby mais masculino para ela. Mais importante ainda, qualquer um que a observasse era um inimigo ou um aliado em potencial. Não havia meio termo. Se o Observador estava contra ela, ela preferia descobrir logo.

    Mel sentiu a presença fantasmagórica de Raymond atrás dela, mas ignorou seu marido morto com a facilidade de sempre. Foi só quando ele começou a reclamar que ela se dirigiu a ele. Fantasmas não se cansam, ela murmurou.

    Não aposte nisso, minha senhora, ele respondeu, ainda tão cortês em seus modos como tinha sido a nove séculos atrás.

    Mel apenas revirou os olhos.

    Seu apartamento ficava no último andar de um antigo prédio de apartamentos, um que estava em muito mau estado. Ficava em um bairro de baixa qualidade, não muito longe das docas ou mesmo de áreas de qualidade ainda pior. Havia outro apartamento no último andar, a porta oposta à dela, mas ela nunca tinha entrado lá.

    Era onde o Observador morava.

    Ela só alugou este lugar porque Raymond tinha ouvido um boato de seus companheiros fantasmas de que ele continha um portal, exatamente o tipo de portal que ela estava procurando. Tudo o que ela queria era entrar furtivamente no reino das Fadas, sem que Maeve soubesse. Mel conhecia muitos portais oficiais, mas todos eram vigiados pelos aliados de Maeve. Ela também havia sido convocada por Maeve, mais vezes do que gostaria. Se ela queria escapar das garras de Maeve, ela tinha que ser discreta.

    Três meses e muitas escadas depois, Mel estava pronta para admitir que o apartamento era mais um beco sem saída. A única coisa para o qual ele abria era uma vista péssima.

    Os mortos mentiram para ela - ou para Raymond - mais uma vez.

    Eles eram cansativos assim.

    É hora de seguir em frente. É hora de encontrar outra pista. É hora de tentar outro ângulo. Repetidamente, por toda a eternidade. Se Mel fosse honesta consigo mesma - e ela frequentemente era - ela admitiria que não eram as longas horas que a exauriam. Ela era metade Fae ou seja, era metade fada. Ela não precisava de muito descanso e lazer. Era a crescente sensação de inutilidade que a estava oprimindo.

    A perspectiva de ficar presa assim para sempre a exauria.

    Exatamente do jeito que aquela cadela havia planejado.

    Tudo o que Mel queria era que sua sorte mudasse. Ela só queria ter uma coisa boa após novecentos anos de progresso zero.

    Ela destrancou a porta de seu apartamento e congelou na soleira. Algo estava errado. Ela sentiu antes de ver. Um formigamento percorreu sua carne, deixando-a arrepiada.

    A luz prateada da lua acima passava inclinada pela claraboia, iluminando o cadáver esparramado no chão.

    Havia um cara morto nu em seu apartamento.

    Ele não estava lá quando ela saiu.

    Ela teria notado.

    A sorte de Mel havia mudado, e não para melhor.

    Raymond passou por ela e ela sentiu um leve calafrio com a passagem dele. Ele estava curioso sobre um novo companheiro, sem dúvida.

    Os olhos de Mel se estreitaram quando um fio de fumaça preta subiu do cadáver e desapareceu bem diante de seus olhos. Até mesmo Raymond se virou para assistir.

    Parecia uma pena preta.

    Ah não.

    Talvez o morto fosse apenas uma visão, ela disse a si mesma. Um presságio.

    Ela cruzou pelo apartamento e se agachou ao lado dele. Ele parecia bastante sólido para uma visão. Ele era tão musculoso quanto um fisiculturista, um cara grande e musculoso. Nu, como ela já havia notado. Havia uma enorme mancha escura embaixo dele e ela podia sentir o cheiro de sangue. Ele estava de bruços, os pés mais próximos dela, como se tivesse caído de cara no chão. Havia uma haste de flecha enterrada em suas costas e o sangue jorrava daquela ferida.

    Também haviam duas longas cicatrizes nas costas, como um V que não se juntava na parte inferior.

    Mel engoliu em seco quando as viu. A claraboia não estava quebrada. A porta tinha estado trancada. As janelas estavam trancadas, mas mesmo assim havia um anjo caído morto no meio do seu apartamento.

    O apartamento era um portal.

    Mas Mel chegou tarde demais para aprender alguma coisa com este convidado.

    Ou talvez não. Ela deu um passo à frente quando percebeu o livro na mão dele. Estava piscando, preso entre os reinos. Raymond se agitou - ele se tornou um covarde desde que morreu, o que em dias melhores, ela achava engraçado - enquanto Mel pegava o livro e o tirava das mãos frouxas do anjo morto.

    Seu corpo tremeluziu então, como se fosse feito de luz negra das estrelas. Ela olhou fixamente, então prendeu a respiração quando ele desapareceu como se nunca tivesse existido. Até o sangue derramado no chão tinha sumido, mas o apartamento permanecia gelado.

    Tudo o que restou foi um triângulo de pedra afiada.

    A ponta da flecha Fae que o matou.

    Provavelmente envenenado, sussurrou Raymond enquanto Mel estendia a mão para pegá-la. Você sabe como ela é meticulosa.

    Ela pegou um saco plástico na cozinha e pegou a ponta da flecha, desconfiada de como ela brilhava em sua mão. Mas tinha que ser deste reino, porque tinha ficado para trás. Os Fae gostavam de quartzo, porque conseguia ser imbuído de uma carga mágica, ela lembrou. A pedra devia ser granito, com cristais de quartzo. Ela lacrou a bolsa e enfiou-a no bolso, fora da sua vista, e considerou o livro.

    Parecia sólido em suas mãos e ela o segurou com força, sem confiar que permaneceria no reino mortal. Era velho e encadernado em couro, e a capa rangeu quando ela o abriu. Ela podia ver que as páginas eram grossas e uma rápida cheirada disse a ela que eram feitas de pergaminho. Por que um anjo caído tinha um livro antigo em sua posse? Foi por isso que ele foi morto?

    Por que ele trouxe para o apartamento dela? Isso tinha que ser importante.

    Mel inclinou a capa em direção ao luar, meio pensando que poderia ver um título, então estremeceu ao lê-lo.

    Livro das Feras de Maeve.

    Puta merda. Ela quase deixou cair o livro.

    O que esse anjo fez?

    De certa forma, ela não estava mais surpresa por ele ter sido morto a tiros.

    Eu fico com isso, disse um homem atrás dela, seu tom profundo e formal. Mel girou, segurando o livro contra o peito, lembrando um pouco tarde que ela havia deixado a porta aberta. Ele tinha um sotaque, talvez francês, e era alto, com ombros largos. Ele entrou no apartamento dela com uma graça fluida que era familiar de uma forma indesejável. Seus olhos azuis brilharam intensamente e a mão que ele estendeu estava pálida.

    Por favor, que não seja um vampiro. Mel poderia lidar com qualquer um dos Outros, mas ela odiava vampiros.

    Os vampiros não jogavam pelo time, não importava o que estava em jogo.

    Eu vou levar agora, disse ele, sua voz ficando mais profunda quando ele provou que a suposição dela era verdadeira, e ela vislumbrou as pontas dos dentes dele.

    Você é o Observador, disse ela. Do apartamento da frente.

    O que importa é esse livro, disse ele com impaciência. Eu estava esperando por ele."

    Então você deveria ter pedido ao seu mensageiro para trazê-lo ao seu apartamento.

    A precisão é difícil para a maioria dos seres sob coação, ele retrucou. E o portal está aqui.

    Achado não é roubado, Mel disse.

    Seus olhos brilharam. Dê-me antes que ela tenha outro motivo para amaldiçoa-la.

    Mel sentiu uma pontada de pânico, mas não sabia quem ela realmente era.

    Oh, mas eu sei, ele murmurou, como se tivesse lido seus pensamentos. Ele tinha o poder de Maeve para perceber qualquer segredo?

    Não, ele disse suavemente e sorriu friamente com a surpresa dela. Mas acho que os pensamentos de humanos e dos Outros são dolorosamente óbvios. Sua mão pousou no livro. Ele puxou e ela teve uma sensação repentina de seu poder - e de sua determinação.

    Os vampiros tinham uma força incrível. Ele iria arrancar de seu aperto facilmente, se ela não se rendesse de boa vontade. Ela apertou seu controle sobre o livro, com a intenção de defendê-lo até o fim.

    Sua morte pode ser arranjada, Melusine de Lusignan, e muito facilmente, ele sibilou. Mas acho que você achará preferível me dar o livro.

    Quem é Você?

    Você pode me chamar de Sebastian, se quiser.

    O que você vai fazer com isso?

    "Defende-lo muito melhor do

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