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Entre risos e lágrimas
Entre risos e lágrimas
Entre risos e lágrimas
E-book111 páginas1 hora

Entre risos e lágrimas

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Sobre este e-book

É real!
Não foi feito nenhum discurso
Eu te encontrei!
Nossos lábios falaram por nós.
Não foi um sonho.
O tempo de ontem não existiu!
Te toquei!
Vivemos o agora!
Olhei em seus olhos
Azuis como o céu.
sem planos para o futuro.
Futuro já tão curto.
Meus lábios tocaram os seus
O tempo passou depressa!
Com a euforia da chegada.
Mas que o próprio tempo trouxe de volta.
Senti sua pele quente junto a minha.
O amor ocupou todos os espaços
Ouvi as batidas do seu coração
do tempo.
Junto ao meu.Futuro já tão curto.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de ago. de 2021
ISBN9786558594017
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    Entre risos e lágrimas - MARIA TEREZA Cláudio Sicci

    Sentimentos de Solidão

    Era domingo, bem no final do dia, quando a noite chega trazendo a escuridão, a tristeza bateu com mais força., É é que Marta se sentiu só, um sentimento de solidão bateu forte dentro do seu coração, fazer o quê? A igreja ficava longe, não poderia ir sozinha, tinha que ter ido à missa matinal, mas não foi. O dia amanheceu com chuva forte e constante e fora assim até o meio da tarde. Mesmo com a chuva, o clima se manteve quente até o fim do dia, mas o clima fresco veio com a noite e, com certeza, seria uma noite fria e agradável.

    Pela janela de seu quarto entrava uma brisa fria e agradável, seria bom ter alguém ao seu lado – pensou – mas preferiu se aconchegar nos travesseiros e na colcha macia com estampa de oncinha que comprara na loja de um amigo., Fechou os olhos com a esperança de que o sono viesse logo., Revirou na cama de um lado para o outro várias vezes, mas o sono simplesmente não veio., Tentou contar os carneirinhos, mas nada, se levantou, ligou o computador e foi ouvir músicas antigas, mergulhando no passado, quando era feliz e não sabia., Não que fosse infeliz agora, mas também não era totalmente feliz, se é que a felicidade existia., Dizia sempre que a felicidade não existe, mas existem sim momentos felizes, pois se fôssemos totalmente felizes, esqueceríamos das maravilhas de Deus e cresceríamos no orgulho. E, com esse pensamento, acabou pegando no sono.

    O sol já se fazia alto quando acordou com o barulho da buzina., Vestiu o roupão e foi até a porta, mas não era em sua casa, e sim na casa na casa da vizinha ao lado. Haviam ido entregar alguns cachos de banana que, por sinal, pareciam bem bonitos. Pensou que poderia ganhar algumas assim que amadurecessem e, com esse pensamento, decidiu não mais voltar para cama. Arrumou-a não deixando nenhuma ruga na colcha, ajeitou os travesseiros de forma que ficassem certinhos na cabeceira da cama, dobrou a colcha, colocou-a no maleiro, pegou a toalha e foi para o banheiro, onde tomou um longo banho. Deixou que a água escorresse pelo seu corpo, levando a espuma que saía de seu cabelo exalando um cheiro gostoso de erva doce.

    Marta sempre teve a vida rodeada da família e amigos. Havia se mudado para outra cidade e os amigos ficaram para trás. Comunicava-se muito pouco com eles, tinha agora outros amigos na internet, mas não era a mesma coisa., Não tinha a mesma liberdade, sem contar que não podia confiar totalmente neles, pois não sabemos quem está do outro lado e todo cuidado é pouco quando se trata dos meios de comunicação por sites de amizade ou de relacionamento.

    Agora ela descobrira porque estava tão emotiva: passou o natal longe da família e estava prestes a chegar o ano novo, essas datas sempre a deixavam mais sensível e com os nervos à flor da pele, qualquer palavra seria motivo para chorar e lembrar do passado, no qual conhecera uma pessoa mais que especial, onde estaria ele agora? Tentou afugentar sua imagem dos pensamentos, mas foi em vão, quanto mais tentava tirá-lo do pensamento mais firme ficava, então buscou no celular músicas dos anos 70 e 80 e ficou ouvindo por um bom tempo., Não conteve as lágrimas que teimavam em cair, molhando o seu rosto., Sentiu que o coração estava apertadinho, onde estaria ele, com quem estaria? Será que era feliz? Teria um alguém junto a ele?

    Como passara um dia cheio de emoções, decidiu deitar mais cedo., Dormiu o primeiro sono, acordou e viu que o sono fora embora, então pega o celular, liga o wi-fi, acessa o google e digita o nome do amado e qual é sua surpresa quando o encontra! Não sabia se ria, chorava ou gritava, queria gritar ao mundo que o encontrara, não estava morto, como sua mãe sempre dizia.

    Esse foi o primeiro passo bem sucedido depois mais de 20 anos de procura, o que fazer agora? O sono acabara de vez, não tinha com quem compartilhar as emoções que afloravam dentro do seu coração e foi com um sorriso nos lábios que dormiu, só acordando com o sol quente, não sabia a que horas havia dormido, mas estava feliz. O primeiro passo para encontrá-lo fora dado, agora teria que contar para a filha que encontrara seu nome no google e planejaria algo para conseguir o número do seu telefone.

    Assim que ligou para a filha, já começaram a planejar um meio de encontrar mais alguma coisa sobre ele., Tentaram vários telefones e todos deram errados, pois ou não atendiam ou eram números errados., Marta acessa novamente o site e, em um processo, conseguiu o nome da esposa., Mais que depressa, ela vai ao Facebook e essa tinha uma conta. Na mesma hora, a adiciona e ela aceita, mas não disse nada a ela, só bisbilhotou seu face, até que dois dias depois, numa manhã véspera de sua viagem para o Sul, ela abre o face e lá estava o número do telefone dela., Marta nem procura uma caneta para anotar, pega um palito de dente e escreve os número em uma caixa de sapato que estava em cima da mesa ficando apenas os sinais dos números. Na mesma hora, passa para a filha, que liga e não dá nada, e liga de volta para verificar se o número do telefone estava certo, mas, ao olhar de novo, na página no Facebook ela o apagara.

    Bateu uma tristeza muito grande, como faria agora? Estivera tão perto de realizar o sonho e este fora para água abaixo, mas aí veio uma luz.

    – Coloque o código de Minas Gerais, quem sabe pode dar certo. Talvez não seja o código de São Paulo.

    Com o coração e o celular nas mãos, ficou a espera que a filha ligasse de volta para saber o que acontecera. O telefone toca e a filha quis mentir que não havia conseguido, mas o tom de voz dela dissera tudo. Havia conseguido.

    – Não consegui. – Disse a filha, com jeito de riso.

    – Conseguiu sim, você parece estar eufórica e rindo.

    – Consegui, agora a senhora liga para ele, a minha parte eu já fiz.

    – Liga e veja se é ele, depois me diz.

    – Mãe, chega, né?!

    – Só uma vez.

    – Não!

    E agora? O que ela iria falar para ele? – Pensou – será que ele ainda se lembrava dela?

    Tremendo, salvou o número do telefone dele no celular e foi terminar de arrumar as malas, pois viajaria para o Sul em uma excursão no dia seguinte e faltava alguns detalhes a serem vistos ainda, bem como tirar toda a roupa da mala e colocar de novo. Estava levando uma roupa para cada dia, fora roupas para sair à noite, pois estava incluído no pacote passeios a bares e boate e ela não perderia por nada esses passeios noturnos, pois amava a vida noturna e dançar era a sua maior diversão.

    Com um sorriso nos lábios, olhava o número do celular a toda hora, mas não tinha coragem de ligar, com medo de que a mulher dele atendesse, agora eram duas preocupações: a viagem e o número do telefone. No dia seguinte, já longe de casa, parados em um posto de gasolina em Ituiutaba, decidiu enviar uma mensagem pelo Whatsapp contando uma história, que era o resumo do encontro dos dois, uma história muito bonita, com um intervalo de anos que a tornou triste, mas quem sabe os finais é só Deus, quem sabe ainda poderia ter um final feliz.

    De Volta ao Passado

    Depois de escrever a mensagem, tudo voltou à sua mente:, era véspera de São João quando se conheceram, Maria estudava na capital

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