População Carcerárea, Direitos Violados
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População Carcerárea, Direitos Violados - Larissa Silva Aranha Meneses
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO DIREITO E CONSTITUIÇÃO
Aos meus pais,
por todo amor, paciência e cuidado.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à professora Lobélia Faceira todo incentivo, dedicação e paciência.
Aos meus pais e amigos, que sempre estiveram ao meu lado, com todo apoio necessário.
Sonhos determinam o que você quer.
Ação determina o que você conquista.
(Aldo Novak)
PREFÁCIO
População Carcerária, Direitos Violados, da autora Larissa Silva Aranha Meneses, é resultado do seu trabalho de conclusão de curso de graduação em Serviço Social, apresentando grande relevância para o campo das ciências sociais e humanas.
A obra tem a proposta de analisar os princípios constitucionais contidos no 5º artigo da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 no que conflita com o processo de execução penal no sistema carcerário brasileiro no cenário contemporâneo.
A autora realiza uma pesquisa qualitativa de revisão de literatura, utilizando autores pertinentes e atuais, como Dornelles (2013), Ruiz (2015), Simas (2016), Maia (2017) e outros; além de realizar a análise documental de textos legais (Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a Declaração Universal de Direitos Humanos) e dados oficiais do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (2016) e do Departamento Penitenciário Nacional (2017), entre outros.
O estudo é de extrema relevância para evidenciar que os indivíduos que cumprem pena restritiva e privativa de liberdade devem ser respeitados na sua condição de cidadãos, pois, embora tenham seus direitos políticos suspensos, com perda da liberdade, e estejam sob custódia do Estado, não lhes foram retirados os direitos sociais.
As prisões constituem uma instituição social que possui os objetivos de custódia e tratamento, caracterizando-se por um espaço de contradições e tensões entre as propostas de um Estado democrático de direito – instituído pela Constituição de 1988 e pela Lei de Execução Penal de 1984 – e a presença da disciplina, manutenção da ordem e segurança como mecanismos centrais do processo de custódia.
As questões abordadas impõem a necessidade de refletir sobre a assistência ao preso, nos aspectos legais, e sua operacionalização no cotidiano prisional, tendo o desafio de refletir, no concreto do cotidiano prisional, a perspectiva da garantia e efetivação do exercício da cidadania.
No contexto neoliberal, a perspectiva do Estado democrático de direito foi desmontada pela configuração de redução dos gastos sociais e de desregulamentação do mercado, configurando um mercado máximo no processo de acumulação do capital, e um Estado mínimo no âmbito da garantia e efetivação de direitos.
As expressões da Questão Social são individualizadas, naturalizadas, criminalizadas e judicializadas, configurando um cenário de efetivação de um Estado penal e punitivo, que normatiza cada vez mais a vida cotidiana. Numa perspectiva foucaultiana, são efetivadas medidas disciplinares e punitivas caracterizadas pela presença do Estado, classificando e controlando comportamentos e atitudes considerados fora da normalidade ditada pelos padrões dominantes da sociedade capitalista.
Ressaltamos a necessidade e relevância da elaboração e publicização de pesquisas cujo objeto de estudo seja referente às especificidades (visíveis e invisíveis) do sistema penitenciário, produzindo conhecimentos com base nas demandas postas pelos próprios sujeitos – presos – inseridos no campo da execução penal.
Pesquisas que deem visibilidade ao preso como sujeito social, político e histórico, como cidadão que tem acesso a direitos e deveres no processo de exercício de sua cidadania, inserindo a dimensão investigativa no contexto do exercício profissional e de luta política pela efetivação dos direitos humanos e sociais no campo da execução penal.
Prof.ª Dr.ª Lobélia da Silva Faceira
Universidade Federal Fluminense
LISTA DE SIGLAS
Cesec - Centro Estadual de Educação Continuada
CNPCT - Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura
Depen - Departamento Penitenciário Nacional
DUDH - Declaração Universal dos Direitos Humanos
IDDD - Instituto de Defesa do Direito de Defesa
Iser - Instituto de Estudos da Religião