Depois do fim do mundo: o despertar
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Depois do fim do mundo - Maria José Corrêa de Souza
Depois do fim do mundo
SUMÁRIO
Capa
Folha de Rosto
Créditos
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
O FIM DO MUNDO
LUTAS E RESISTÊNCIAS
NOVO CONSTITUCIONALISMO LATINO AMERICANO
METÀFORA DO FIM DO MUNDO: O DESPERTAR
A RUPTURA COM UM SISTEMA NEOLIBERAL EXCLUDENTE É POSSÍVEL? HÁ OUTROS MODOS DE PRODUÇÃO NÃO CAPITALISTA?
COSMOVISÃO AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Landmarks
Capa
Folha de Rosto
Página de Créditos
Sumário
Bibliografia
PREFÁCIO
Vivemos em um tempo de guerras e de ameaças. E nada melhor para esse tempo do que relembrar em nós os males que nos trouxeram até aqui. Nada melhor para sair de um conflito do que sonhar coma paz. Se existem causas para as nossas mazelas, elas vêm de fora da nossa sociedade. Elas vêm de nós.
Fomos um povo livre e guerreiro, fomos um povo feliz. E o que roubou a nossa paz foram os homens de peles claras e lanças que cospem fogo, que derrubam vidas ao chão. Fomos quase dizimados, fomos dominados. E tudo o que era lindo se fez feio, sujo e mal. Claro como os olhos intrusos, fomos assumindo a culpa por sermos tão selvagens
, tão bárbaros
, tão primitivos
!
Não conseguimos lidar (bem) com as nossas dores, ainda está tudo aí: desigualdades, violências, tristezas, humilhações... Somos um povo guerreiro. Dentro das nossas limitações, lutamos para sobreviver, para conquistar o nosso pão cotidiano, para criar nossos filhos em segurança e para manter/estreitar os laços afetivos.
Somos um povo pacificado, que teve que aprender a ceder os anéis, os ouros, o pau-brasil, a Amazônia, a democracia para manter a vida, o que há de mais elementar. Mesmo assim, morremos, matamos, morremos, morremos... Morremos muitas vezes, mesmo sem ter sete vidas.
Perdemos muitas vidas: muitos/muitas não tiveram outra chance, foram eliminados de uma só vez, sem deixar rastros e sem ser acolhido na memória coletiva.
Somos um povo sem memória, mas com muitas dores, com muitas flores mortas. Mas nunca conseguiram conter a primavera, porque