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Depois do fim do mundo: o despertar
Depois do fim do mundo: o despertar
Depois do fim do mundo: o despertar
E-book43 páginas27 minutos

Depois do fim do mundo: o despertar

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Sobre este e-book

O livro apresenta o Constitucionalismo latino-americano como resultado de lutas e reivindicações populares para a efetivação dos direitos fundamentais. Essa escrita também é um canto entusiástico à utopia. É descrito, de forma metafórica, um cenário distópico para o Brasil, criado pelos autores, no qual milhões de famintos, desempregados e subempregados, dos guetos e favelas, dos "campos de concentração", saem e ocupam os espaços públicos e privados numa onda de protestos contra as medidas neoliberais tomadas sob o comando de um governo de tirania, cujo líder entrou para a História como o temido "Bradador". Distopia/utopia dialogam nesse texto, ainda que ambas possuam construções estéticas distintas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de out. de 2021
ISBN9786525211329
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    Depois do fim do mundo - Maria José Corrêa de Souza

    capaExpedienteRostoCréditos

    Depois do fim do mundo

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    PREFÁCIO

    APRESENTAÇÃO

    O FIM DO MUNDO

    LUTAS E RESISTÊNCIAS

    NOVO CONSTITUCIONALISMO LATINO AMERICANO

    METÀFORA DO FIM DO MUNDO: O DESPERTAR

    A RUPTURA COM UM SISTEMA NEOLIBERAL EXCLUDENTE É POSSÍVEL? HÁ OUTROS MODOS DE PRODUÇÃO NÃO CAPITALISTA?

    COSMOVISÃO AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    Landmarks

    Capa

    Folha de Rosto

    Página de Créditos

    Sumário

    Bibliografia

    PREFÁCIO

    Vivemos em um tempo de guerras e de ameaças. E nada melhor para esse tempo do que relembrar em nós os males que nos trouxeram até aqui. Nada melhor para sair de um conflito do que sonhar coma paz. Se existem causas para as nossas mazelas, elas vêm de fora da nossa sociedade. Elas vêm de nós.

    Fomos um povo livre e guerreiro, fomos um povo feliz. E o que roubou a nossa paz foram os homens de peles claras e lanças que cospem fogo, que derrubam vidas ao chão. Fomos quase dizimados, fomos dominados. E tudo o que era lindo se fez feio, sujo e mal. Claro como os olhos intrusos, fomos assumindo a culpa por sermos tão selvagens, tão bárbaros, tão primitivos!

    Não conseguimos lidar (bem) com as nossas dores, ainda está tudo aí: desigualdades, violências, tristezas, humilhações... Somos um povo guerreiro. Dentro das nossas limitações, lutamos para sobreviver, para conquistar o nosso pão cotidiano, para criar nossos filhos em segurança e para manter/estreitar os laços afetivos.

    Somos um povo pacificado, que teve que aprender a ceder os anéis, os ouros, o pau-brasil, a Amazônia, a democracia para manter a vida, o que há de mais elementar. Mesmo assim, morremos, matamos, morremos, morremos... Morremos muitas vezes, mesmo sem ter sete vidas.

    Perdemos muitas vidas: muitos/muitas não tiveram outra chance, foram eliminados de uma só vez, sem deixar rastros e sem ser acolhido na memória coletiva.

    Somos um povo sem memória, mas com muitas dores, com muitas flores mortas. Mas nunca conseguiram conter a primavera, porque

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