Poesia do fim do mundo e outras loucuras pretensamente poéticas
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Poesia do fim do mundo e outras loucuras pretensamente poéticas - Carlos Borborema
Prefácio
Carlos Gomes Borborema desde cedo demonstrou talento para a escrita, chamando a atenção de colegas e professores do curso de História.
A personalidade tímida e introvertida lhe emprestou a introspecção e o olhar reflexivo sobre a vida. A sensibilidade de quem enxerga o mundo além da aparência, o pensamento crítico de quem se desencanta com a realidade ao redor e a solidariedade de quem busca convívios mais justos e humanos foram os materiais que ele utilizou na construção deste livro que temos em mãos.
Os poemas aqui contidos trazem crítica social, política e questões existencialistas, como também a nostalgia dos momentos, lugares e o lirismo das cantigas de amor.
O título da obra (Poesia do fim do mundo), de modo dúbio, pode nos remeter ao fim do mundo
como local – a pequena Itaobim, cidade natal situada no Vale do Jequitinhonha – ou como tempo escatológico. Já o subtítulo (E outras loucuras pretensamente poéticas) revela a modéstia do autor, que se considera pretensioso por chamar pelo nome certo aquilo que bem escreve: poesias.
Luciano Sérgio Gomes Costa
Historiador
Pedra da
nostalgia
Na praça fala-se baiano, mineiro e inglês.
Coreano, alemão, japonês.
E nessa Babel telemágica,
falta encontro, afeto, cantoria.
Mas nunca estupidez.
Existem aqueles que odeiam um tal José,
e aqueles que odeiam um outro Zé.
Os jovens ali pulam o muro da escola,
vivem de coca e esmola,
e quando da pracinha se cansam
têm de cair fora
.
Na praça fala-se baiano, mineiro e inglês.
Coreano, alemão, japonês.
Dos poucos conscientizados, todos,
quase sempre embriagados,
têm o mundo nas mãos,
e nas cabeças uma grande confusão.
Na minha aldeia, Pedra Verde, também
falta luz, empatia, poesia,
mas nunca alienação.
Os jovens ali