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Poesia do fim do mundo e outras loucuras pretensamente poéticas
Poesia do fim do mundo e outras loucuras pretensamente poéticas
Poesia do fim do mundo e outras loucuras pretensamente poéticas
E-book79 páginas20 minutos

Poesia do fim do mundo e outras loucuras pretensamente poéticas

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Sobre este e-book

No livro "POESIA DO FIM DO MUNDO E OUTRAS LOUCURAS PRETENSAMENTE POÉTICAS", o poeta Caros Gomes Borborema, natural do Vale do Jequitinhonha, dedica-se a refletir e compartilhar os sentimentos e ideias que brotam de temas existenciais, filosóficos e políticos tão comuns ao homem do nosso tempo. São versos que revelam, de modo simples e libertário, a sensibilidade do jovem escritor para os dramas humanos e sociais, de forma leve e despojada, sem perder a Fé na humanidade.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento24 de out. de 2021
ISBN9786525400754
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    Poesia do fim do mundo e outras loucuras pretensamente poéticas - Carlos Borborema

    Prefácio

    Carlos Gomes Borborema desde cedo demonstrou talento para a escrita, chamando a atenção de colegas e professores do curso de História.

    A personalidade tímida e introvertida lhe emprestou a introspecção e o olhar reflexivo sobre a vida. A sensibilidade de quem enxerga o mundo além da aparência, o pensamento crítico de quem se desencanta com a realidade ao redor e a solidariedade de quem busca convívios mais justos e humanos foram os materiais que ele utilizou na construção deste livro que temos em mãos.

    Os poemas aqui contidos trazem crítica social, política e questões existencialistas, como também a nostalgia dos momentos, lugares e o lirismo das cantigas de amor.

    O título da obra (Poesia do fim do mundo), de modo dúbio, pode nos remeter ao fim do mundo como local – a pequena Itaobim, cidade natal situada no Vale do Jequitinhonha – ou como tempo escatológico. Já o subtítulo (E outras loucuras pretensamente poéticas) revela a modéstia do autor, que se considera pretensioso por chamar pelo nome certo aquilo que bem escreve: poesias.

    Luciano Sérgio Gomes Costa

    Historiador

    Pedra da

    nostalgia

    Na praça fala-se baiano, mineiro e inglês.

    Coreano, alemão, japonês.

    E nessa Babel telemágica,

    falta encontro, afeto, cantoria.

    Mas nunca estupidez.

    Existem aqueles que odeiam um tal José,

    e aqueles que odeiam um outro Zé.

    Os jovens ali pulam o muro da escola,

    vivem de coca e esmola,

    e quando da pracinha se cansam

    têm de cair fora.

    Na praça fala-se baiano, mineiro e inglês.

    Coreano, alemão, japonês.

    Dos poucos conscientizados, todos,

    quase sempre embriagados,

    têm o mundo nas mãos,

    e nas cabeças uma grande confusão.

    Na minha aldeia, Pedra Verde, também

    falta luz, empatia, poesia,

    mas nunca alienação.

    Os jovens ali

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