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Poemas De Vida, De Hoje E De Sempre
Poemas De Vida, De Hoje E De Sempre
Poemas De Vida, De Hoje E De Sempre
E-book198 páginas1 hora

Poemas De Vida, De Hoje E De Sempre

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Sobre este e-book

Poemas brasileiros de contexto
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de set. de 2019
Poemas De Vida, De Hoje E De Sempre

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    Poemas De Vida, De Hoje E De Sempre - José Misael Ferreira Do Vale

    JOSÉ MISAEL FERREIRA DO VALE

    POEMAS DE VIDA, DE HOJE E DE SEMPRE...

    (para refletir e agir)

    1.ª Edição

    Bauru – São Paulo

    Edição do Clube de Autores

    2019

    2

    869.91 FERREIRA DO VALE, José Misael.

    Poemas de vida, de hoje e de sempre / José Misael Ferreira do Vale.

    Bauru (SP): Clube de Autores, 2019.

    58 p.

    ISBN

    1. Poemas brasileiros. 2. Poemas de contexto. 3. Poemas urbanos.

    4. Poemas rurais. I. Título.

    3

    CONSIDERAÇÕES SOBRE POESIAS OU POEMAS

    Sainte-Beuve afirmava, segundo René Bady, que

    "o poeta não é uma resultante, nem mesmo um simples foco refletor; possui o seu próprio espelho, a sua mônada individual e única.

    Tem o seu núcleo e seu órgão, através do qual tudo o que passa se transforma, porque ele combina e cria ao devolver ( seu trabalho) à realidade" (Cf. R. BADY, Introduction à l’étude de la litterature française, 1943, p. 43, apud CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, p.18).

    O poeta surge para a vida numa determinada circunstância ou contexto.

    Ninguém escolhe o meio onde irá nascer, dizia Sartre. Nasce-se num local ou espaço social determinado. Não há como não ser afetado pelas circunstâncias. Muitos se rendem às circunstâncias negativas, ricas ou pobres, econômicas ou culturais postas pela existência. A maioria, muitas vezes, não escapa, infelizmente, à miséria e à pobreza. A expropriação econômica redunda, quase sempre, em expropriação cultural quando muitos não frequentam as escolas e outros meios educativos da Sociedade.

    Têm uma vida cultural pobre, quanto não miserável.

    Aqueles que conseguem fugir do círculo vicioso da pobreza, mesmo diante de condições adversas, muitas vezes, chegam a lutar contras as circunstâncias adversas e, em certa medida, conseguem criar novas circunstâncias através da política, da educação escolar, da luta social, econômica e cultural.

    Como afirma o Filósofo da Práxis, nascemos em determinadas circunstâncias, mas temos condições (às vezes, apoucadas) de modificar as circunstâncias primeiras de nascimento. Se assim não fosse, não poderíamos falar em transformação, em evolução social, em progresso, em desenvolvimento pessoal, em suma, não caberia falarmos de a Grande História, em tempo presente, fruto do passado e com o olhar para o futuro, mesmo quando incerto e problemático.

    Uma interpretação dialética da realidade material e imaterial foge do total determinismo quanto do indeterminismo. A dialética nos ensina que a História é movimento, criatividade, inovação e contradição. A obra de arte, como a poesia, modifica a percepção que se tem da realidade social agindo, dentro de certos limites, ao contrário das influências negativas do meio social. A pintura sempre se liga ao contexto mesmo quando quer negá-lo.

    Destarte, a criação artística, o conhecimento sensível, humano, não se confunde com o conhecimento científico baseado em teorias e conceitos. De igual modo, o conhecimento sensível, imaginativo, como a poesia, não se identifica com a Filosofia e seus sistemas abstratos e metafísicos. De igual modo, é fundamental distinguir o prosaico do poético. O prosaico na literatura cuida, quase sempre, da narração e da descrição, sejam populares ou eruditas, ao passo que é próprio da poesia usar as palavras de modo imaginativo e expressivo e até explosivo ao conferir às palavras fortes intensões de cunho sentimental e humano. Daí, que chego a pensar, que o poder comunicativo da poesia ou do poema construído pelo sujeito utiliza da inspiração de modo controlado e até contido ou dosado.

    Cabe, finalmente, dizer que o poema tem que conter uma mensagem clara e enérgica que não se coaduna com qualquer forma de neutralidade. O poeta genuíno toma partido na defesa das pessoas, do ambiente e do mundo humano, animal e vegetal, de modo especial.

    JOSÉ MISAEL FERREIRA DO VALE

    4

    CONTEÚDO

    1 A atriz deixa o palco e entra para a História

    2 A baleia

    3 A dança do tempo

    4 A família esquecida

    5 A menina-moça

    6 A moça e o bem-te-vi

    7 A natureza se recupera

    8 África dorida, África sofrida

    9 Agora é tarde

    10 Alvíssaras para Bauru (I)

    11 Alvíssaras para Bauru (II)

    12 Ao falecido comunicador

    13 Ao falecido pai

    14 Ao mestre com reverência

    15 As poderosas, uma digressão...

    16 Aves em perigo

    17 Bauru, 2016

    18 Bauru, 2017

    19 Bauru, 2018

    20 Belo e velho rio

    21 Campo minado

    22 Castro Alves, poeta mor

    23 Consciência negra

    24 De fala e escrita

    25 Dor sempre dorida

    26 E elas chegaram...

    27 É de arrepiar

    28 É triste demais

    29 Entardecer no bosque

    30 Espaço cósmico

    31 Espaço perdido

    32 Ética e Moral

    33 Fazimento

    34 Ferreira Gullar, o poeta

    35 Fogo, terrível fogo

    36 Ir e vir

    37 Justiça, ainda que tardia

    38 Kobane

    39 Lá se foi 2016

    40 Lamento

    41 Liberdade, liberdade...

    42 Longe de mim... Perto de mim...

    43 Mariana na lama

    44 Médicos sem fronteiras

    5

    45 MPB da hora

    46 Mundo maluco

    47 Na medida certa

    48 No hospital

    49 O catador de lixo

    50 O funcionário

    51 O futebol apaixonante

    52 O mundo motorizado

    53 O presente

    54 O silêncio do inocente

    55 O sonhador e o pragmático

    56 Ódio caótico

    57 Outra tristeza

    58 Para as mães

    59 Poderosa urbe

    60 Poema para a menina estudiosa

    61 Poema burocrático escolar

    62 Reflexão sobre o trabalho

    63 Requiescat in pace

    64 Retrato sem graça

    65 Rimas para alfabetizar

    66 Rivânia

    67 Saber com sabor

    68 Salvem a República do Brasil

    69 Sem poluição

    70 Ser diferenciado

    71 Solidão cósmica

    72 Tesouro à vista

    73 Tragédia para não esquecer

    74 Trama e drama nordestinos

    75 Tributo ao Gentileza

    76 Um prodígio

    77 Velhas árvores

    78 Versos singelos ao (à) vizinho (a)

    79 Visita inesperada

    80 Viva a Diva

    81 Voltar à vida

    6

    POEMAS DE VIDA, DE HOJE E DE SEMPRE...

    1 A ATRIZ DEIXA O PALCO E ENTRA

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