Mores Morte
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Sobre este e-book
Sara a dor que sente, a mentira não sara, ela se recompõe, ela fica no ar como um endereço, a cara escondida no número, na forma, na sigla, no ISBN, no desenho escrachado, no engano, aproveitamento da morte antecipada, de uma morte moral. E a ser devorado por objetivações, cínicas ações.
Morrer não é tudo porque enquanto está na armadilha, durante o tempo que sangra, que sofre e busca entre demonios a mão compassiva.
A grupalidade negativa, de encontros instrumentais mata, mas o morto nem sabe. E a descoberta de que nem mais vive acontece.
Mas ao ser devorado por outro homem se faz homem, e o homem devorado por leão, faz o bicho tornar-se humano, o Gospel de Thomas.
"Amor ao suicídio, não de si, do outro. Não envenenar nem matar o outro, mas territorializá-lo. O suicídio por si mesmo é uma traição à promessa de viver uma vida, de haver o estalo, a luz pequena e não o ralo."
E posso dedicar às pessoas que não curam, a diz que sara, que não é nada.
Pedro Moreira Nt
Who I amPedro Moreira NtI have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, I have been a writer since infancy; my father influenced me with reasonable asks to do that the best possible, and my mother, too, read to me, and at both comes a song walking my mind, sweetness and lovely goodness. I am critical of that; I desire to create a mist of essay, but my preference for poem structure and sensibility do not long of art. So, I seek romanticizing concepts and developing a new sense of literature that happens in its movement. I leave it to the reader to do part of that; they create a truthful text and can do a good book. It is the interpretation, the way, a leap beyond what a word says, transforming our lives when they share.My first writings, chronic stories, participated in my soul. It was extremely critical and sarcastic about what I saw from reality.I am talking of a fifties age period behind. In a position about what I developed, my evolution was more toward apparent expressionism and realism with wave poetical intermain. I do not know, and I am a writer by chance by life.I wait to create something more dense and fragile so that a reader can discover more insight and make the story.I write all day. I threw out many texts, books, and theatre, left at home friends, gave up on other works, abandoned along the path, and presented in different ways when it was impossible.I have not had a time in which I did not have difficulties showing my art, or I was, for some reason, prohibited from showing, or people made oyster faces and bodies, seeing down shoes, putting me out because, beyond writing, I talk. And when I speak, I create conflict with conceptualistic people. I am intervenient into the academy and ideological corpus, into radicalism free. I am more definitive when I believe in what I say and highly flexible when people do not know what I am saying.My themes are variant, and many circumstances bring me a gift, a motive to write. I wrote in Portuguese two books that I like, "Lirio" - Lille, and "O Peixinho do Pantanal" - The Little Fish from Pantanal (Wetlands), and both meant creation, jump to beyond, overcome, transformation social and personal release.From that, I wrote other books seeking to show different meanings throughout of phantasy necessary, and it to parents and children a fantastic universe of possibilities for a personal construction, making life an adventure.I create a pedagogical process to write and design tangled images where it is possible to seek the theme of a short story. "Lippi and Semma Friendship" talks about that, and I wrote that short story through it. They led me to social problems, injuries, differences, the orthodoxy of community rules, cultural values, the barriers around democracy and its meaning, and the gratitude for a true friendship."Letter to the Moon" is a short love story, but love yourself, and send a letter to the Moon through a pebble launched for.Books about freedom, encountering people, loss, and gains, and becoming someone.Book for radicality of right in that it does not see your bottom."Bakery," for example, talks about that.I finished a short story made of challenges and adventures: "Memories of the Air." - from you start reading until the end, the thing is in action, in movement, an eternal fugue or secrets, and does not reveal its net. The reader will discover.
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Mores Morte - Pedro Moreira Nt
Mores morte:
Educação para individualização
An short history as essay
Publicado por
Pedro Moreira Nt
Copyright, 2019
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Mores Morte
This book was produced by Pedro Moreira Nt
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Mores Morte
Morre-se todo dia, em geral por falta de ar, por excesso. Morrer não é o caso. Ser morto é mesmo não ser, o morto vive na memória, na criação memorial de um pensamento, de um pensar que compensa com o imaginário, vida e morte, o equilíbrio. E por engano, falta, descaso, utilidade, ocupação, uso também se morre. O suicídio pode ser entendido como que se jogar no real instrumental, de vantagem e oportunidade, uma colonização em que o outro morre. Morre quieto nos limites das possibilidades éticas. Valores confundidos por mecadoria, hedonismo, apreço ao interesse, um gosto sexual, de abuso, construção de um conglomerado de perfídias da qual se é morto, e em vida, desaparecido. Banquinho de apoio para ajustar contas ao gosto, um gosto - claro que cultural, aprendido, solidificado na concepção.
Meu pai levava a sua mãe para visitar a casa de sua amante. O fogão vermelho, a pia vermelha, a geladeira da mesma cor, os lábios dela, a pele carmim, e um silencio de desgosto que a velha engolia seco.
O homem casado matava a família no punho, na porrada, tirava os fios morais de sua meada. E fazia assim, como se pudesse nada ter havido, nada escondido e as claras e permitido, dessas pequenas leis morais, dessa geringonça de casamento e amor, era com que pudesse esfaquiar tudo que o proibisse de ser, e ele nos matava lentamente, imoralmente de alma e mente.
Amor ao suicídio, não de si, do outro. Não envenenar nem matar o outro, mas territorializá-lo. O suicídio por si mesmo é uma traição à promessa de viver uma vida, de haver estalo, a luz pequena e não o ralo.
Apontar a morte como um caminho, como uma volta, paisagem em movimento ao passo da vida que se esvai. Cai na estrada do tempo, levanta-se o último silêncio vital, frente ao grito da morte, ao tombo, se vai à sombra. Mas os suicidantes, também matam, os que afligem as almas, os amores, os que invadem e roubam subrepticiamente, tomam, engolem as salivas diárias do baixo ventre, do hemisfério inferior de onde se pensa é o ato, a libido intensa da grotesca animalidade.
A moralidade torna-se uma idiotice frente a roda gigante das paixões que consomem vidas. Há prazer no outro em suas formas desvalidas, nem vistas, mas visitadas. Desejo de sangue sem coágulos, só marcas, cicatrizes que a maquiagem afetiva - último produto da fábrica Nulidade oferece ao mercado dos que passam a vida nas gavetas de recados, nos endereços vazios de mensagens secretas, de encontros apenas aéreos, sutis. Como a morrer os que morrem, não há culpa.
A mãe a viu com uma tal, que virava esquina e já se chegava em casa. Ela as viu juntas grudadas. Gritou não sei quê. Os jogos de amor dos anos precoces. É como os dezessete, os dezessete das canções. E uma marca