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Poesias Da Minha Alma
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E-book54 páginas33 minutos

Poesias Da Minha Alma

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Sobre este e-book

poesias com temas parnasianos, românticos, e estilo moderno.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de dez. de 2021
ISBN9781526016379
Poesias Da Minha Alma

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    Poesias Da Minha Alma - Almir Carvalho

    Leôncio, Aladim e a Onça – Segunda-feira, 02 julho, inverno 2018

    Rápido como um corisco, entrou Leôncio mata adentro

    Levava arma, cartucho, balas e pólvoras no borná

    Uma onça ia caçar, pois à todos da vila, o bicho era um tormento

    Todos estavam confiantes, pois Leôncio, era o valente do lugar

    Levava à cintura, bem firme, bem postada, uma faca amolada

    E também o seu velho cachimbo, pra no sossego pitar

    Pra completar a valentia, levaria sua velha espingarda

    Mata adentro, com seu chapelão ia Leôncio, a onça procurar

    E logo atrás, seguindo-o, ia seu velho amigo perdigueiro

    O seu cão de estimação, que tinha por nome Aladim

    Dormia o dia inteiro, mas na caça era ligeiro

    Tinha tal comportamento, tinha porte de mastim

    Andava por aquelas bandas, a onça fazendo artes

    Matara algum gado e até animal pequeno

    Mas quando matou gente, aquilo foi um desastre

    Leôncio com Aladim, despediu-se do povo, com um aceno

    Foi assim que começou, esta estória eu lhes conto

    De como nessa empreitada, Leôncio com Aladim participou

    Garanto-lhes que nessa estória, não aumento nem um ponto

    Não invento, só comento, como tudo principiou

    Seguiram na direção aonde a onça foi avistada

    Encontraram as pegadas que ainda marcavam o chão

    A decisão fora tomada, matar a onça danada

    Pensava assim Leôncio, balançando o chapelão

    Logo ia escurecer, a tarde rápido ia chegando

    Mas Leôncio era mateiro, era cabra bem esperto

    Espingarda em prumo, faca na mão, galhos derrubando

    Aladim seguia atrás, bem atento, bem de perto

    Mais adiante ele avistou, bem no fundo de um cipoal

    Uma sombra se mexia, estava tenso o perdigueiro

    Mãos em riste na espingarda, e de coragem sem igual

    Constatando percebeu, que Aladim farejou primeiro

    Um tiro surdo, um estampido pela mata ecoou

    Com denodo, sem temor, Aladim investiu com tudo

    Eita bicho corajoso, a onça danada ele cercou

    De Leôncio ela escapara, seu couro era peludo

    Rastros de sangue pelo chão, rugidos pela mata

    Sangrando, a onça urrava, atrás de um matagal

    Olhos esbugalhados, ameaçando com as patas...

    O caçador preparava-se, outro tiro seria fatal

    Aladim investiu de novo, a luta foi tremenda

    Capim, suor, terra, cipoal, havia confusão...

    Na mata, era dura a batalha, quem ganharia a contenda?

    Leôncio entra em desespero... a onça e Aladim no chão!

    A onça dava seu último suspiro, Leôncio aturdido

    Aladim levara uma patada, ele também agonizava

    Célere, correu Leôncio para perto do velho amigo

    No borná, também tinha meisinha, um pouco já confortava

    Com

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