Poesias Da Minha Alma
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Poesias Da Minha Alma - Almir Carvalho
Leôncio, Aladim e a Onça – Segunda-feira, 02 julho, inverno 2018
Rápido como um corisco, entrou Leôncio mata adentro
Levava arma, cartucho, balas e pólvoras no borná
Uma onça ia caçar, pois à todos da vila, o bicho era um tormento
Todos estavam confiantes, pois Leôncio, era o valente do lugar
Levava à cintura, bem firme, bem postada, uma faca amolada
E também o seu velho cachimbo, pra no sossego pitar
Pra completar a valentia, levaria sua velha espingarda
Mata adentro, com seu chapelão ia Leôncio, a onça procurar
E logo atrás, seguindo-o, ia seu velho amigo perdigueiro
O seu cão de estimação, que tinha por nome Aladim
Dormia o dia inteiro, mas na caça era ligeiro
Tinha tal comportamento, tinha porte de mastim
Andava por aquelas bandas, a onça fazendo artes
Matara algum gado e até animal pequeno
Mas quando matou gente, aquilo foi um desastre
Leôncio com Aladim, despediu-se do povo, com um aceno
Foi assim que começou, esta estória eu lhes conto
De como nessa empreitada, Leôncio com Aladim participou
Garanto-lhes que nessa estória, não aumento nem um ponto
Não invento, só comento, como tudo principiou
Seguiram na direção aonde a onça foi avistada
Encontraram as pegadas que ainda marcavam o chão
A decisão fora tomada, matar a onça danada
Pensava assim Leôncio, balançando o chapelão
Logo ia escurecer, a tarde rápido ia chegando
Mas Leôncio era mateiro, era cabra bem esperto
Espingarda em prumo, faca na mão, galhos derrubando
Aladim seguia atrás, bem atento, bem de perto
Mais adiante ele avistou, bem no fundo de um cipoal
Uma sombra se mexia, estava tenso o perdigueiro
Mãos em riste na espingarda, e de coragem sem igual
Constatando percebeu, que Aladim farejou primeiro
Um tiro surdo, um estampido pela mata ecoou
Com denodo, sem temor, Aladim investiu com tudo
Eita bicho corajoso, a onça danada ele cercou
De Leôncio ela escapara, seu couro era peludo
Rastros de sangue pelo chão, rugidos pela mata
Sangrando, a onça urrava, atrás de um matagal
Olhos esbugalhados, ameaçando com as patas...
O caçador preparava-se, outro tiro seria fatal
Aladim investiu de novo, a luta foi tremenda
Capim, suor, terra, cipoal, havia confusão...
Na mata, era dura a batalha, quem ganharia a contenda?
Leôncio entra em desespero... a onça e Aladim no chão!
A onça dava seu último suspiro, Leôncio aturdido
Aladim levara uma patada, ele também agonizava
Célere, correu Leôncio para perto do velho amigo
No borná, também tinha meisinha, um pouco já confortava
Com