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A Tempestade Delicada
A Tempestade Delicada
A Tempestade Delicada
E-book126 páginas28 minutos

A Tempestade Delicada

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Sobre este e-book

A Tempestade Delicada contém poemas escritos ao longo de uma década, englobando impressões de diversas viagens pelo mundo e pela vida.

O livro está dividido em três cantos: Da Terra, Do Mar e Do Amor.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de mai. de 2022
ISBN9798201462208
A Tempestade Delicada
Autor

Natalia Costa

Natália Costa escreveu diversos livros, artigos e textos. Este é o seu primeiro livro de poesia. A autora é a criadora de Skin at Heart, onde pode encontrar mais informações sobre a sua obra e percurso.

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    A Tempestade Delicada - Natalia Costa

    A Tempestade Delicada

    -  Da Terra

    -  Do Mar

    -  Do Amor

    Da Terra

    Reencontro

    ––––––––

    Lágrimas de alegria

    Acariciam jovens faces suaves,

    Quando amigos se reencontram.

    Vistas magníficas

    Na terra dos sonhos,

    Onde guitarras e harmónicas

    Penetram a noite.

    As árvores, para lá de centenárias,

    Cheiram a madeira queimada

    E possuem a cor do fogo.

    Árvores de luz,

    Árvores de paz,

    Árvores de sensatez,

    Que nos falam com palavras silenciosas.

    O deserto vermelho,

    Cor da pele dos índios,

    Onde os cavalos parecem voar

    E corvos são anjos negros no azul.

    A areia acaricia a pele

    E pés nus a recortam pulando.

    A excitação é tanta

    Que o infinito não a consegue conter!

    Só um pouco mais

    ––––––––

    Ai de mim! Ai de mim! Ai de mim!

    O que fizemos?

    Como é que acabamos com um mundo

    Cheio de cores falsas?

    Dizem que isto é bom,

    Dizem compra e serás feliz,

    Fazem-te acreditar

    Que não há outra forma de viver,

    Mas o dinheiro só compra promessas.

    O que tu és está para lá de alcance,

    Apenas tu te podes conhecer.

    Como é que nos tornamos robôs?

    Máquina após máquina após máquina,

    Só um pouco mais

    E o mundo é teu!

    Só um pouco mais

    E tu vais alcançar!

    Alcançar o quê?

    Só um pouco mais!

    Não vês?

    É esse o jogo que te fazem jogar,

    Um torneio interminável

    Que começa sempre com

    Só um pouco mais.

    Mas tu não estás aqui para viver,

    Estás perdido dentro de um vidro cego,

    Estás longe do que julgas que és.

    Estás longe do agora,

    Estás longe do aqui,

    Porque não consegues largar o medo.

    Larga-o!

    Gentilmente, deixa-o ir,

    Enquanto sussurram no teu ouvido:

    Só um pouco mais!

    Chamamento

    ––––––––

    À medida que envelheces

    E perdes o doce deslumbramento da juventude,

    Os teus olhos viram frios

    E a tua mente torna-se dispersa.

    As memórias são como ramos ao vento

    E apenas o som de um pássaro

    Corta o silêncio de uma pedra.

    Se eu tivesse uma cara de anjo

    E se os mundos que eu murmuro

    Fossem aqueles com que tu sonhas,

    Ainda serias uma parede cega?

    Ah se ao menos pudesse mostrar-te

    Como abrir os olhos!

    Presença de Coração

    ––––––––

    Quem me dera voar

    E seguir o verão,

    Como um pássaro livre

    Com presença de coração.

    Quem me dera dormir

    Sem nenhum abanão,

    Como um grande urso pardo

    Com presença de coração.

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