As Religiões secretas de Donald Trump
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Sobre este e-book
Ricardo Brehm
Ricardo Brehm, natural de Lisboa, nascido em 1976. É um entusiasta de assuntos relacionados com a escrita e criatividade, bem como temas filosófico-pedagógicos em todas as suas múltiplas vertentes.
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As Religiões secretas de Donald Trump - Ricardo Brehm
Introdução
Este livro é um erro.
É um erro porque não é dedicado ao pensamento imediato do cidadão vulgar.
Mas, ao mesmo tempo, também lhe é oferecido uma forma de escapar a simples explicações e permitir o seu ingresso numa nova ordem de pensamento.
Este livro invoca teorias, que podem estar erradas.
Muitas teorias podem ser efetuadas acerca da personalidade do magnata Donald Trump e dos grupos e das psicologias que o cercam, mas esta sugere ser a mais justa e relevante de apresentar.
Esta obra pode ser considerada pelo leitor como uma falsidade brutal, mas o que não deve ignorar é o esforço da sua apresentação¹.
Por isso todos os distintos são convidados a criticar e a desafiar este pensamento apresentado. E a tornarem-se sábios e vizires do seu próprio conhecimento.
Existem duas alternativas.
Ignorar a obra e lamentar a atenção a ela dedicada ou desafiar a mente no desfolhar das suas páginas.
Uma via conduz para a felicidade da sua vida normal de respeitosas ideias.
E outra para o desafio torturante da visão de novos e talvez desconhecidos caminhos e dimensões.
Qual dos túneis o leitor vai escolher?
1 Nota do Editor: Esta obra foi criada no Verão de 2016, antes das eleições presidenciais dos EUA.
As energias de Donald Trump
O vapor.
Uma energia explode no vácuo camareiro.
O calor.
Abrasador e sedutor.
Expande-se em quilométricas e volumétricas múltiplas formas.
Sedutor.
Circuito em circuito.
Por invisíveis hídricas e etéreas forças.
Avança.
Câmara a câmara.
Ordem — em ordem.
Retro ordem e retro ordens.
Câmara a câmara.
Por sofisticados nexos tubulares.
Infinitamente imparável.
Um homem de cartola, aparência atlética e forte observa todo o processo.
A gaveta dilata.
A croça e a corrediça deslizam nervosamente.
O cilindro desperta.
E o seu habitual olhar calmo e inteligente torna-se nervoso e agitado.
E confere
, gesticulando os braços, ordens a funcionários atarefados.
O processo entra em estado crítico.
O êmbolo estremece.
A biela nivela.
E o vapor vulcânico é racionalmente libertado.
E a manivela magicamente
gira em sucessivas automáticas.
As pálpebras de James Watts voltam à calmaria inicial.
O termostato está fielmente vigiado.
Os funcionários festejam o ato.
A força infinitamente imparável está sob controle.
A era industrial mecânica de massas surgiu.
A gigantesca máquina a vapor de efeito duplo nasceu.
O prematuro do Iluminismo tecnológico.
O pai – James Watts – olha para o seu filho metalizado
com orgulho.
Os funcionários expressam cânticos de agradecimento aos augúrios da nova revolução científica.
Watt sorri, mas de forma contida.
Ele sabe o segredo profano sobre as origens da fase científica do novo conhecimento.
E onde os demais veem a atual revolução como o princípio do fim da História do saber, ele, pelo contrário, observa o momento como mais um fim de princípio, que denuncia outros mais seriamente complexos e importantes.
E não de índole científica.
E sim de contornos metafísicos – obscurantistas.
Os seus agradecimentos velados não aludem em primeira instância aos senhores do empirismo atual e nem aos do passado da Civilização grega.
Mas para os dogmas de uma visão cósmica – cosmogônica, que totaliza o divino com a substância dos princípios das leis da natureza com a ciência materialista.
Os princípios da Indústria geral.
E, sobretudo, da indústria da termodinâmica.
Estes empreendimentos não devem os seus sucessos ao trabalho laboratorial, mas sim aos resultados de uma nova doutrina filosófica.
Doutrina que através do método racional permite alicerçar as leis do império divino com o Homem.
Unidos numa organização coordenada pela vontade de sábios revelados escolhidos por ordem do altíssimo celestial.
A máquina a vapor é um poder de carnes metaloides mecânicas, cujos ossos e centros nervosos devem a sua origem a princípios de ordem mística.
Mística que interliga a mecânica celeste com a mecânica experimental através da emoção e da vontade.
A máquina a vapor não é somente o filho pródigo da era industrial, mas também é o gênesis de uma nova visão cosmológica, metódico-científica, de aspirações teológicas universais.
Em 1769 James Watts sorri.
Os séculos dançam.
E outro homem sorri de igual forma em 2016.
Donald Trump.
James Watts nasceu em 1736.
Donald Trump em 1946.
Duzentos e dez anos separam ambos.
O tempo divide.
Mas a mística reinante neste hiato fraterniza.
Ponte cósmica que interliga o passado esotérico numa irmandade secreta e intemporal.
Apaziguar a contenda entre as leis da exatidão e o universo divino.
Watt é o engenheiro mecânico da ordem iniciática.
Representa o milagre do primeiro dia da Criação.
O fogo e a combustão do Big Bang
universal.
O símbolo da ignição materialista da ideia filosófica.
Donald Trump é o seu espelho político instrumental na ordem iniciática. E o seu manifesto de transformação social.
E este objetivo é o que explica o processo da presença e ascensão de Donald Trump – o mago da política atual dos E.U.A. – como candidato e Presidente do país.
O fascínio do seu fenômeno só é compreensível à luz do seu poder sobrenatural.
Partículas que articulam a sua imagem presidencial de acordo com os seus desígnios intemporais universais.
Dogmas esotéricos que congregam a sua imagem como reflexo de outros homens, filosofias e civilizações aparentemente difusas e separadas pelo tempo – espaço.
Não.
Trump não é um homem do século 21.
É um homem do passado – futuro.
O seu corpo simula bem toda a estética da atualidade.
Mas é apenas um jogo de dissimulação.
O seu olhar não é igual à sua visão.
Visão que elabora um mundo difícil de atingir pelo cidadão comum.
E o vulgar homem ao penetrar neste mundo privado arrisca-se a cair numa profundidade labiríntica de vales, sombras e luzes ultra dimensionais.
Trump é um algoritmo de uma vasta máquina esotérica.
Mas qual é a origem real do seu universo?
O propósito da sua energia?
E a razão da sua força pública?
E o centro do comando filosófico do grupo profano que organiza todo o seu agir?
Para perceber tal magnitude é preciso revelar as portas do fantástico. Mas não deste Universo.
Donald. Barak.
Obama. Trump.
Diferentes como dois flocos de neve made in U.S.A.
.
Mas herdeiros de igual nevão esotérico. Diferentes nas ideias, no corpo e na raça.
Respostas diferentes de um propósito obscuro: na política vulgar, manifesta a ilusão do partidarismo.
A política é apenas o cenário da divergência simbólica.
E sobretudo na personalidade.
A luz de Barak Obama – o Presidente – o senhor dos 8
. O seu número fetiche (2008, 2016) – definha.
E abre caminho para o senhor do número fetiche 6
– Donald Trump.
O homem que está preparado para dominar o planeta.
O sol – Obama extinguiu-se.
E a lua – Trump prepara o seu regresso mitológico.
Barak hipnotiza as multidões com o seu canto de sereia.
O republicano é o grito de uma banshee.
Um é convidativo e apelativo. O outro imperativo e desafiante.
Um impõe amizade. E o outro respeito e temor.
Barak é um herói em movimento. Trump é um deus em ação.
Um argumenta. Trump naturalmente ordena.
Barak é o príncipe das ilusões libertárias.
Trump é o rei das verdades puras e estrondosas.
A rivalidade entre os homens símbolo-partidários é publicamente discutida.
Mas a ação de ambos é a imagem de igual destino fabricado nos teares de feiticeiros sapientes e ultra-humanos.
Os balanços de pêndulos esotéricos.
O antecessor é o investimento preparatório da fase do novo ciclo mágico.
A disputa política pública é totalmente redutora.
A calmaria antes da tempestade.
O pousio político antes do cultivo.
Barak é a esfinge do Faraó Akhenaton.
Trump pelo contrário é filho de Amut. A deusa egípcia.
A deusa tri-corpo.
Parte hipopótamo, crocodilo e leoa.
A devoradora das almas dos defuntos pecadores.
A voz de Trump é um clamor hipnotizante às ordens e obediência.
Consciência que não sente as vontades alheias.
Pois ele é o espírito da vontade manifesta divina.
Barak Obama é um ator político.
Donald Trump pelo contrário é instrumento de forças mais elevadas.
É um ser eminentemente religioso. Fúria do destino.
Invocador de afirmação positiva.
Um místico invocador de paradoxais emoções femininas.
Um monge político.
E Papa esotérico. Um Papa esotérico da nova Ordem Mundial.
É por esta razão que Trump expressa uma desarmante vontade indomável que surpreende os seus interlocutores.
Mas qual será o aspecto da sua nova Ordem Mundial? E das entidades fabricantes
que anseiam por ela com expectativa e intranquilidade?
Estruturas do passado, do presente e até, talvez, do futuro?
Adeus.
Adeus – Barak Obama – dizem os deuses.
Da cinza vieste, à cinza esotérica retornas! É hora de emergir um novo anjo de barro mitológico no mundo.
Para entender Donald Trump é preciso estudar todo o seu organismo subterrâneo.
E para compreender toda a história possível é preciso ser rápido e arguto enquanto os deuses ainda dormem.
Iniciar a história não pelo seu início visível.
E sim pelo meio da sua presença no cenário mundial.
Esclarecer a origem das místicas que colocam Donald Trump como um guerreiro.
Um cavaleiro de ordem metafísica, que reúne os atributos estéticos para despoletar o novo ciclo da história humana.
Práxis – a evolução da mística
O primeiro dia.
1498