Algoz
De Onihara
()
Sobre este e-book
Leia mais títulos de Onihara
O Amargo fim Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCylios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNossos inimigos Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a Algoz
Ebooks relacionados
O Amargo Paladar da Artificialidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA cobrança Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm Estabelecimento Chamado Brasil Nota: 0 de 5 estrelas0 notasQuem conta um conto... Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSupermercado Disfarçado De Deus Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMinha carne é de carnaval Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGuerra Mundial Z: Uma história oral da guerra dos zumbis Nota: 4 de 5 estrelas4/5Crônica De Uma Alma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Medico E O Monstro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Ilha dos Pregões Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO presidente e o sapo Nota: 4 de 5 estrelas4/5O preto que falava iídiche Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPorões Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPrisão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVerde amarelo sangue Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOmni Nota: 0 de 5 estrelas0 notas1939 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSistema Único de Sofrimento Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasa De Praia. Roteiro Adaptável Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo o "homem" chegou Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA fogueira das vaidades Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Estado Contra O Estado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA estranha Rua 7 Nota: 0 de 5 estrelas0 notas1984 Nota: 5 de 5 estrelas5/5Nossa agente na Jamaica Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO último tiro da Guanabara Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Figueira E O Caminho Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO PRESIDENTE NEGRO Nota: 3 de 5 estrelas3/5Minotauro: Crime Ou Sacrifício? Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEvidências Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Ficção Geral para você
A Arte da Guerra Nota: 4 de 5 estrelas4/5Para todas as pessoas intensas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Prazeres Insanos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara todas as pessoas apaixonantes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mata-me De Prazer Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias Nota: 4 de 5 estrelas4/5Onde não existir reciprocidade, não se demore Nota: 4 de 5 estrelas4/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Sabedoria dos Estoicos: Escritos Selecionados de Sêneca Epiteto e Marco Aurélio Nota: 3 de 5 estrelas3/5Simpatias De Poder Nota: 5 de 5 estrelas5/5Palavras para desatar nós Nota: 4 de 5 estrelas4/5Novos contos eróticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGramática Escolar Da Língua Portuguesa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Guerras secretas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Declínio de um homem Nota: 4 de 5 estrelas4/5MEMÓRIAS DO SUBSOLO Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Morte de Ivan Ilitch Nota: 4 de 5 estrelas4/5A batalha do Apocalipse Nota: 5 de 5 estrelas5/5Quincas Borba Nota: 5 de 5 estrelas5/5Para todas as pessoas resilientes Nota: 5 de 5 estrelas5/5As Melhores crônicas de Rubem Alves Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Civilizações Perdidas: 10 Sociedades Que Desapareceram Sem Deixar Rasto Nota: 5 de 5 estrelas5/5Invista como Warren Buffett: Regras de ouro para atingir suas metas financeiras Nota: 5 de 5 estrelas5/5Noites Brancas Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Avaliações de Algoz
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Algoz - Onihara
Sumário
1. Clamor de todos
2. Festividades e alegria
3. No meio da multidão
4. Gratidão pelo o desconhecido
5. Consciência do governador
6. Um dia depois
7. A reflexão do jovem
8. Visitas primeira parte
9. Visitas segunda parte
10. Liberdade
11. O comunicado e especulações
12. A chegada
13. O silêncio de todos
Capítulo.1
O clamor de todos
Como já era de esperar, o dia marcado havia finalmente chegado e todas as pessoas foram para as ruas, cada qual com um semblante de que aquilo que estavam almejando era o correto, era o certo e ao mesmo tempo justo.
Cada um caminhava a sua maneira, uns trazendo seus parentes como companhia, outros iam com os amigos, tinha também aqueles que vinham para assistir junto com as suas namoradas ou namorados e aquela marchar unida ou grupal ia para um único local, a praça central daquela cidade.
Havia ali um grande sentimento de indignação entre todos os indivíduos, para eles era impossível aquele fato ter acontecido, não era nada digno de uma nova sociedade.
Ali naquela marcha em conjunto podia se ver indivíduos de todos os tipos de classes sociais e econômicos, homens, mulheres e idosos, famílias inteiras iam se juntando na aglomeração que como já havíamos se narrado tinha o destino a praça central.
Todos ali tinham a fome de expressar as suas opiniões, usar de toda a sua liberdade para clamar por aquilo que mais desejavam, era a suas vontades em ação, por isso andavam sedentos por este desejo incomensurável de fazer suas vozes serem ouvidas.
Nesta nova sociedade se assim poderia ser chamado era as suas vozes que deveria ser ouvidas e atendidas, pois eles além de serem a maioria eram o que se chamava de seres racionais, sendo assim tinham condições de optarem por tudo aquilo que de fato parecia ser o melhor.
Claro que era normal no decorre daquele tipo de evento escutar alguma criança chorando por não querer por vontade própria está ali e sim por teimosia de adulto que trazia como se a criança estivesse interessado, mas no fundo não estavam. Contudo os pequenos também poderiam agir daquela forma por não entender de fato o evento principal que ainda estava para ocorrer.
Os adultos por sua vez iam na medida do possível acalentando e dando suas próprias justificativas pelo menos para as crianças maiores dizendo sempre que, o que iriam ver era a expressão que deveria ser usado todas as vezes que de algum modo se sentisse injustiçado, se houvesse isso, a solução era exatamente aquela se manifestar para que suas vozes fossem ouvidas de forma plena. Era praticamente isso que os adultos falavam para as crianças que tinham já o discernimento.
Um pouco mais a diante na praça propriamente dita, uma construção já estava sendo finalizado dando apenas os acabamentos finais, o que tinha ali era um gigantesco palanque construído com madeira e algumas amarrações de ferro, tudo feito com a finalidade de que, o que ocorresse ali no alto pudesse ser acompanhado por todos os homens, mulheres, idosos e crianças que estavam indo até lá.
Terminado os acabamentos da construção logo em seguida começou a subir algumas pessoas entre homens e mulheres, estes iam subindo e já se posicionando em uma das extremidades do palanque, certamente aquela atitude era com o objetivo de manter o perímetro seguro e evita que qualquer indivíduo tentasse por impulso algum tipo de invasão.
Agora do alto, quem ali estivesse poderia ver toda a multidão se aproximando, erguendo as mãos para cima com a mesma fechada semelhante a alguém que está preste a dar um soco, aquele era o sinal de protesto, da indignação.
Já no palanque subia agora um outro homem de mais ou menos um metro e meio de altura meio calvo e magro de olhos grandes este vestia um terno só de cor azul. Quem subia era o governador da cidade.