A influência do aumento do percentual do etanol à gasolina nas características do combustível automotivo

De Maria Inagaki

O crescimento do número de veículos automotores alinhados ao consumo de combustíveis, dentre estes a gasolina, preocupa o governo quanto aos danos causados ao meio ambiente, como também o aumento dos produtos que são derivados do petróleo. Na realidade, a preocupação com o meio ambiente se justifica pelo fato de o governo perceber que o crescimento acelerado de veículos automotores favorece o aumento de gás tóxico através da queima do combustível. Sob a perspectiva de controle, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estabelece, por meio da Portaria nº 143 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a adição de etanol anidro à gasolina. De acordo com a Agência, esta adição deve ser feita atendendo o percentual atual de 20% a 27%, observando-se a margem de erro de 1% para mais ou para menos.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Dialética
• Data de lançamento: 20 de jan. de 2022
• ISBN: 9786525212029

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1. INTRODUÇÃO

Com o aumento do consumo de combustíveis, a necessidade de incentivar a produção da cana de açúcar, a preocupação com o meio ambiente e melhoria da economia voltada à produção do álcool, o governo criou programas de incentivo à utilização do álcool enquanto combustível, favorecendo um novo mercado no setor de energia. Por ser a gasolina uma mistura de hidrocarbonetos, que é obtida do petróleo destilado, no Brasil, sua utilização ocorre em larga escala. Para comercializar a gasolina, atualmente é adicionado o álcool anidro numa concentração de 27 % em volume para gasolina comum e 25% para Premium, sendo que a margem de erro considerada é de 1 % para mais ou para menos em relação à sua adição.

No que se refere ao petróleo enquanto energia Pereira (2007) descreve que, energia significa riqueza, porque possibilita o crescimento dos níveis de produtividade do trabalho dos seres humanos e de suas sociedades. Por ser o petróleo a principal fonte energética que o mundo conhece, se faz necessário dissertar a respeito deste produto, visto que para falar da gasolina enquanto derivado do petróleo, é necessário retratar o surgimento e as inúmeras teorias que buscam justificar sua existência.

O petróleo tem uma grande importância no Brasil, o primeiro poço a ser encontrado foi na cidade de Lobato na Bahia, na realidade a indústria petrolífera começa a tomar forma na década de 50 quando o governo cria a Petrobras objetivando monopolizar o petróleo.

Neste sentido, o petróleo além de gerar a gasolina que é utilizada como combustível para os automóveis, também apresenta várias outras utilidades em seus derivados que favorecem a sua capacidade produtiva e o desempenho econômico nos diferentes países.

Acredito que problemas ambientais são relacionados à preocupação da exploração do petróleo sem a preocupação do futuro, esta exploração continua levou o homem do século XX a se preocupar com este do produto, com isso os países passaram a desenvolver combustíveis alternativos, dentre eles o álcool, produto este produzido no Brasil, que percebe na década de 70 umas das grandes alternativas de melhoria de combustíveis, a falta de incentivo do outros países, e de investimento do governo na produção do combustível proveniente do álcool, não alavancou, como a indústria imaginava, levando então ao governo a encontrar na adição do etanol anidro à gasolina uma outra alternativa.

A adição de etanol à gasolina ocasiona um aumento da octanagem e presença de oxigenado reduz emissões de poluentes. Esta adição segundo o Ministério das Minas e Energia é uma alternativa para diminuir o impacto do chumbo tetraetila que ao ser usado em carros dotados de catalisadores no sistema de escape resulta no acúmulo das células cerâmicas pelo metal, ocasionando entupimento e perda de potência, Rafael Teixeira Chaves (2013).

A preocupação com aumento de veículos no Brasil associado às medidas de controle na produção de combustível, como também com o meio ambiente, favorece ao governo implementar medidas e programas que venham a favorecer o aumento do consumo de etanol combustível, até por