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O Forte do Cobertor Mágico
O Forte do Cobertor Mágico
O Forte do Cobertor Mágico
E-book77 páginas1 hora

O Forte do Cobertor Mágico

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Sobre este e-book

Quando Ben e seu neto Charlie constroem um forte com cobertores uma noite, o pequeno Charlie sente que o forte é mágico. Eles adormecem no forte e mal sabem que na manhã seguinte acordarão em uma terra mágica.


A cada duzentos anos, humanos são trazidos a esta terra com um propósito muito específico. Depois que um de seus novos amigos desaparece, os dois começam uma jornada de descoberta e propósito.


Nesta aventura de uma vida através de uma terra de reis, reinos e emoção, Ben e seu neto encontram muitos habitantes deste reino estranho e fazem amigos que durarão por toda a vida.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de jan. de 2022
ISBN4867523720
O Forte do Cobertor Mágico

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    O Forte do Cobertor Mágico - Keith Kelly

    CAPÍTULO UM

    No meio da manhã de 11 de setembro de 2009, meu neto Charlie chega ao mundo, pesando saudáveis dois quilos e novecentos gramas. Nossos rostos estão manchados de lágrimas enquanto elas escorrem pelas nossas bochechas. Minha esposa, minha filha e eu, estamos extremamente agitados com contentamento, paz e alegria para conhecer este maravilhoso presente da vida. Minha esposa e eu ficamos ao redor da cama da minha filha, olhando para ela. As mãos da minha esposa estão acariciando a testa da minha filha, enquanto ela segura este embrulho de alegria perto do peito, sorrindo com orgulho, sabendo que ela é mãe. Minha filha teve uma experiência difícil, ficando de repouso no leito nos últimos meses de sua gravidez. Todos nós experimentamos alívio quando Charlie nasce. Meu nome é Ben e, desde o momento em que seguro esta pequena vida, respirando em meus braços, ele se torna meu melhor amigo.

    As pessoas dizem que testemunham amor à primeira vista; isso é verdade, porque eu fico apaixonado no minuto em que vejo este rapazinho. Charlie é um bom bebê, come e dorme bem, e nunca chora à noite. Sue, minha esposa e eu, ficamos com ele o máximo possível, pois amamos que ele esteja por perto. Ele passa a noite com frequência.

    À medida que Charlie cresce, ele sorri, franze o cenho e ri quando ouve vozes familiares. Ele observa tudo. No momento em que ligamos a televisão ou música, aquele garotinho olha naquela direção e sorri. Ele adora música. Quando o rádio toca, ele cantarola ao som da música com seus sons de bebê. Charlie tenta dar o melhor de si para cantar.

    Esqueci como pode ser difícil e cansativo cuidar de uma criança pequena. Justo quando relaxamos no sofá, ele chora, e um de nós tem que se levantar e ir ver como está o bebê. Normalmente, nós dois nos levantamos e nos movemos, furtivamente, pelo corredor, para espiar e ver o que ele está fazendo. Muitas vezes, ele está olhando para o teto, chutando suas perninhas para todo lado, seu cobertor jogado no canto do berço.

    O tempo passa, e Charlie pode sentar-se por conta própria. Sue e eu tiramos tantas fotos pois estamos orgulhosos dele. Mesmo nesta tenra idade, ele gosta de vir para a casa da vovó e do vovô, para passar um tempo conosco.

    Logo, ele engatinha, entrando em tudo. É quando tenho que proteger a casa, cobrindo as tomadas e afins. Talvez um pouco superprotetor, pois nosso lugar é como o Fort Knox, protegido contra qualquer dano ao nosso netinho. Desde o momento em que ele engatinha, demonstrando autonomia, ele não gosta que ninguém o segure e se contorcerá até se soltar e sair engatinhando. Imagino que seu caráter será o de independência, livre pensamento e curiosidade.

    Charlie começa a andar na idade normal para crianças e se move rapidamente. A esposa e eu o levamos no quintal e ele sai correndo, o mais rápido que seus pezinhos permitem. Acredite, é cansativo correr atrás dele, certificando-se de que ele não tropece e não se machuque. Charlie passa a noite conosco todas as terças-feiras, enquanto Geri, minha filha, trabalha no turno da noite. Quando Charlie adormece nas noites de terça-feira, minha esposa e eu também estamos prontos para dormir.

    Charlie é um falador tardio. Ele sabe o que são vários objetos, mas não verbaliza o que são. Quando quer seu copo com canudinho, ou um brinquedo, ele aponta para o objeto e resmunga. Apesar de não falar muito, tem um aguçado senso de observação. Ele nota tudo, desde uma nova imagem na parede até as flores que sua avó acabou de colocar sobre a mesa.

    Quando ele finalmente começa a falar, sua primeira palavra é mamãe, o que leva minha filha às lágrimas. Pouco tempo depois, ele olha atentamente para minha esposa e diz: Vovó. Uma semana depois, mais ou menos, ao fazê-lo saltar sobre a cama, ele olha para mim e diz: Pah Pah e então, eu choro. As crianças sempre inventam seus próprios nomes para chamar seus avós.

    Uma noite, Charlie e eu estamos rolando uma bola, de um lado para o outro, sobre um cobertor espalhado na grama do nosso jardim. Charlie ri e dá risadinhas quando bate na bola, esforçando-se ao máximo para rolar a bola de volta para mim. Sue e Geri estão sentadas perto, conversando, quando Charlie aponta para a cidade, que é visível de nosso jardim e diz: Albuquerque. Ele diz esta palavra de maneira tão clara; é impressionante que um nome tão complicado seja sua quarta palavra.

    Vocês ouviram isso? Eu pergunto. Elas param de conversar e escutam.

    Pedimos que ele repita e ele o faz. Depois disso, o garoto fala sem parar.

    Sendo um escritor e contando-lhe histórias, não demora muito para que Charlie se torne um contador de histórias. Os nomes que este garoto inventa em sua cabeça, como Sneener, PoPo, e Meno, são fantásticos. Outro personagem de sua criação é Goo Goo Ga Gus. Quando pergunto sobre estes personagens, ele diz que são seus amigos. Insiste que Sneener e Goo Goo Ga Gus são namorado e namorada. Gosto de cooperar com estes contos e personagens inventados.

    Charlie tem uma imaginação tão vívida e Deus deu o benefício da criatividade a este menino. A princípio, suas histórias consistem em coisas gerais que os garotos inventam em

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