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Um Cachorrinho Para o Natal
Um Cachorrinho Para o Natal
Um Cachorrinho Para o Natal
E-book224 páginas3 horas

Um Cachorrinho Para o Natal

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Sobre este e-book

Kelly Kennedy achou que sua vida estava finalmente nos trilhos. Noiva do homem dos seus sonhos e com um bebê a caminho, ela garante à filha de cinco anos, Bree, que o pai que ela escolheu no Natal ainda a ama. 

Infelizmente, o veterano de guerra Tyler Manning esteve ausente a maior parte do ano. Recuperar-se de TEPT não é fácil. Em vez de preocupar Kelly, Tyler passa seu tempo viajando para o Afeganistão para trabalhar em uma instituição de caridade infantil que ele fundou. 

Kelly decide distrair Bree com promessas de um animal de estimação para o Natal. Quando Tyler é feito refém por terroristas, ela acha difícil convencer Bree de que eles realmente serão uma família a tempo para o Natal. 

Um Cachorrinho Para o Natal é uma sequência de Um Papai Para o Natal. Embora possa ser lido como um livro separado, você obterá mais do aspecto do relacionamento entre Kelly, Tyler e Bree lendo Um Papai Para o Natal primeiro.

Série de Natal de Um Veterano:
Livro # 1: Um Papai Para o Natal
Livro # 2: Um Cachorrinho Para o Natal
Livro # 3: A Wedding for Christmas

IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de out. de 2020
ISBN9781071568323
Um Cachorrinho Para o Natal
Autor

Rachelle Ayala

Rachelle Ayala is the author of dramatic romantic suspense and humor-laden, sexy contemporary romances. Her heroines are feisty, her heroes hot. Needless to say, she's very happy with her job.Rachelle is an active member of online critique group, Critique Circle, and a volunteer for the World Literary Cafe. She is a very happy woman and lives in California with her husband. She has three children and has taught violin and made mountain dulcimers.Visit her at: http://www.rachelleayala.net and download free books at http://rachelleayala.net/free-books

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    Um Cachorrinho Para o Natal - Rachelle Ayala

    Um Cachorrinho Para o Natal

    Série do Natal de Um Veterano #2

    ––––––––

    Rachelle Ayala

    Lovely Hearts Press

    ––––––––

    >>><<<

    ––––––––

    ... cheio de amor e suspense. – Barbara Tobey

    Um lindo livro sobre a perseverança. – Rebecca Austin

    Copyright © 2015 by Rachelle Ayala

    All rights reserved.

    ISBN-13: 978-1515326212

    ISBN-10: 1515326217

    Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada ou transmitida total ou parcialmente, por nenhuma forma e nenhum meio, seja mecânico, electrónico, ou qualquer outro, sem autorização prévia escrita dos autores e editor, exceto frases curtas em artigos críticos ou comentários.

    Os personagens e eventos retratados neste livro são fictícios. Qualquer semelhança com eventos reais ou pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência e não é pretendida pelo autor.

    Todas as marcas registradas pertencem aos seus respectivos proprietários e são usadas sem permissão sob o uso justo da marca registrada.

    Entre em contato com Rachelle pelo site:

    http://rachelleayala.me/author-bio/contact/

    Elogios do Livro Um Cachorrinho Para o Natal

    Nervos a flor da pele, coração batendo forte, mas vai surpreender sua mente com amor e heroísmo. – Jessica Cassidy

    Uma ótima história pela qual você vai se apaixonar, toque seu coração e agarre aqueles que ama e segure-os firmemente. – Terri Merkel

    Este é um livro maravilhoso sobre uma família reunida bem a tempo do Natal. Eu amei! – Dana Anderson

    Uma história comovente sobre um soldado, um filhotinho, uma garotinha e sua mãe. – Tina Peterson

    Um conto encantador, cheio de amor e suspense. – Barbara Tobey

    Amo essa doce história. A fé e o amor que Kelly e Tyler tinham um pelo outro em tempos de adversidade, mesmo quando havia uma pequena dúvida. Seu amor e suas orações os trouxeram de volta como uma unidade familiar. A ação e o amor te manterão imerso na história. – Reggaewoman

    Eu senti que este livro foi doce e comovente. Embora não entendamos realmente o preço que nossos homens e mulheres militares pagam para nos manter seguros, o TEPT é uma questão real e monumental. Gostei de ler um livro que investiga os gatilhos do TEPT e nos ajuda a talvez começar a entender o que nossos militares passaram. – Sifa Edwards

    A história de Kelly e Tyler toca seu coração enquanto você se senta na beira da sua poltrona, imaginando se eles serão felizes para sempre! – Lyssa Layne

    A Pet for Christmas é uma história profundamente emocionante e comovente em que se aprende a lutar por um tipo de amor que aparece uma vez na vida, um amor que te transforma na pessoa que você sempre quis se tornar. – Amber McCallister

    Um livro sobre como manter o amor e a força dentro de nós mesmos nos momentos mais sombrios. Um belo livro sobre não desistir. – Rebecca Austin

    Uma série do Natal de um Veterano

    Um Papai para o Natal

    A Pet for Christmas

    A Wedding for Christmas

    Dedicatória

    Para aqueles que sofrem as feridas da guerra.

    >>><<<

    Capítulo Um

    ~ Kelly ~

    Me conta sobre meu pai. Minha filha de cinco anos, Bree, bate na mesa de carvalho de jantar com seu garfo e faca logo depois de termos orado agradecendo. Seus olhos azuis estão arregalados e com expectativas.

    Todos que estão reunidos em volta da mesa de Ação de Graças da minha mãe olham para ela antes de virarem para mim.

    Acabamos de falar com ele por vídeo chamada. Eu tento evitar a pergunta no rosto de todos. Ele está ajudando crianças no Afeganistão, lembra?

    O bebê na minha barriga chuta e me faz lembrar o quanto estou exausta com Tyler, meu noivo, viajando novamente. Ele me garante que estará em casa no Natal. Só posso esperar.

    Tyler não. Bree faz beicinho e suas sobrancelhas se estreitam com aquele olhar determinado dela—do tipo que me diz que ela não vai se deixar ser enganada. Eu quero saber sobre meu verdadeiro pai.

    Uh, oh. Não é esse o tipo de coisa que quero discutir com companhia. Minha mãe sabe, minha irmã e seu namorado, Jaden, também sabem, mas temos amigos da igreja, incluindo o Sr. Wong, o viúvo que recentemente começou a namorar minha mãe. O peru está esperando, assim como todos os enfeites, temperos, inhame cristalizado, salada de batata, caçarola de abóbora e molho de cranberry[1].

    "Tyler é o seu pai." Eu dou um tapinha, gentilmente, em seu ombro. No ano passado, pouco antes do Natal, Bree pediu um pai para o Papai Noel. Ela conheceu Tyler Manning, um veterano de guerra, logo após seu pedido, sentado sob a gigantesca árvore de Natal em um shopping em São Francisco. Nós duas nos apaixonamos por ele e eu presumi que o resto seria história.

    Bree pisca e desvia o olhar de mim, ou pelo menos do meu rosto, já que ela está olhando para minha barriga saliente. Quero o meu verdadeiro papai. Do tipo que coloca bebês dentro das mamães. A gente não conhecia Tyler quando eu era bebê.

    Alguns que estão ao redor da mesa pigarreiam, enquanto os convidados de minha mãe fingem não ouvir o pedido de Bree.

    Passe o peru, por favor.

    Vou querer uma porção de purê de batatas.

    Alguém quer inhame?

    Ao meu lado, Bree sacode seu prato com o garfo e faz beicinho. Um pai de verdade estaria aqui no Dia de Ação de Graças.

    Tyler também deveria estar aqui. Também estou decepcionada, mas agora não é o momento nem o lugar para pensar nisso. Sirvo uma colher de purê de batatas no prato de Bree.

    Querida, Tyler sente sua falta e gostaria de estar aqui. Você sabe disso, não é?

    Bree cruza os braços e balança a cabeça, fazendo seus cachos loiros balançarem. Ele prometeu que me daria a maior coxa.

    Você ainda pode ter a coxa. Pego o prato da minha irmã. Viu aqui? Apenas para você.

    Bree a agarra, parecendo feliz por uma fração de segundo, antes que seu lábio inferior se projete novamente fazendo beiço. Quando meu irmãozinho chegar aqui, ele vai ficar com a coxa, não é?

    Um peru tem duas coxas, minha mãe interpõe e acaricia a cabeça de Bree. Tenho certeza que você e seu irmão podem dividir.

    Mas Tyler é o verdadeiro pai dele e ele vai ficar com tudo. Bree olha para a coxa como se fosse a última coisa boa que ela conseguiria na vida.

    Ele é seu verdadeiro pai também, eu a lembro. Você pediu para o Papai Noel e o encontrou debaixo da árvore de Natal.

    Bree joga a coxa no prato e desce da cadeira. Você não deveria encontrar um pai debaixo da árvore de Natal. Eles me contaram isso na escola.

    Ela sai correndo pelo corredor até o quarto de hóspedes em que ela fica sempre que eu trabalho até tarde. Ótimo. Eu me pergunto do que mais as crianças da escola falam. Ela está apenas no jardim de infância. No entanto, hoje em dia eles sabem tudo, embora eu duvide que entendam sobre inseminação artificial e é por isso que nunca conseguirei encontrar o pai biológico de Bree.

    O bebê dentro de mim, o bebê de Tyler, chuta e vira quando uma onda de exaustão atinge meu corpo. Alguns dias eu não acredito que vou conseguir fazer tudo: trabalhar em tempo integral, perseguindo pessoas que têm informações privilegiadas para o governo, ser mãe de Bree e ainda aguentar minha gravidez de alto risco.

    Você está bem? Minha mãe agarra meu braço. Alguma contração?

    Lamento que Bree tenha estragado tudo. Por favor, continuem com o seu jantar. Estou indo descansar. Eu não queria que ela soubesse das contrações e do aperto ao redor do meu útero. Eu tenho estado bem e mal durante a gravidez e, embora ainda não tenha recebido a recomendação de repouso total, tenho que me monitorar contando contrações e chutes todos os dias.

    Está bem. Minha mãe acaricia minhas costas. Todo mundo aqui é família ou amigos. Nós entendemos.

    Obrigada. Talvez eu deva ligar para Tyler novamente e deixar Bree falar com ele. Com licença?

    Claro. É difícil falar com ele quando todos nós estamos por perto. Obviamente, Bree ouviu algo na escola.

    Eu aceno e sorrio para todos ao redor da mesa e me afasto. Não posso exigir que Bree entenda o estresse que Tyler está passando. Ele ainda sofre de TEPT[2] causado por seus dias de combate e mesmo que ele esconda isso de mim, sei muito bem o motivo pelo qual ele escolheu viajar tanto.

    Bree? Eu paro na frente da porta do quarto. Não podemos ligar para Tyler até depois das seis do nosso horário. O Afeganistão está doze horas e meia à frente da Califórnia. Ele está dormindo agora.

    Eu não quero Tyler. Eu quero meu pai de verdade. Bree folheia um livro de histórias. Meu papai de verdade vai me comprar um cachorro e brincar comigo o tempo todo. Ele vai ler histórias e me levar ao zoológico.

    Oh, querida. Sento-me no sofá ao lado dela. Você tem tantas pessoas que amam você. Eu, Vovó, Ella e Tyler.

    Bree continua folheando o livro de histórias. É o livro antigo da minha mãe, Barney Beagle, uma história sobre um cachorro esperando em um pet shop por sua pessoa especial.

    Bree para em uma página onde uma garota com um casaco chique leva o poodle para casa.

    Veja como eles parecem felizes. Ela ecoa Barney, o pequeno beagle, que fica durante a noite na loja sem um menino ou uma menina. Tyler vai me trazer um filhote?

    Talvez, digo ociosamente.

    Bree costumava chamar Tyler de ‘papai’ quando nos conhecemos no ano passado, logo após o Natal. Tudo estava ótimo naquela época. Tyler era um veterano sem-teto, mas conseguiu um emprego como porta-voz da Warspring Internacional, uma organização que levanta e distribui fundos para instituições de caridade que beneficiam crianças órfãs por causa da guerra.

    Ele passou a morar conosco e eu pensei que eventualmente nós casaríamos. Nós estávamos com tudo tão perfeito, eu, Tyler e Bree que acabei descuidando com o controle de natalidade. Depois que descobrimos que estávamos esperando um bebê, Tyler redobrou seus esforços de se engajar com palestras para ganhar dinheiro e economizar para conseguir um adiantamento e comprar uma casa. Não sei por que nunca percebi, mas aos poucos ele começou a viajar com mais frequência e a ficar mais tempo fora.

    Bree, minha irmã Ella chama da sala de jantar. Vovó diz que você pode comer a sobremesa primeiro. Que tal um brownie com chocolate quente e sorvete de morango?

    Um brownie! Bree deixa cair o livro de histórias e pula da cama. Eu quero um filhote marrom como o Barney Beagle. Mamãe diz que meu papai de verdade me trará um para o Natal.

    ~ Tyler ~

    O suor rodeava a cabeça de Tyler e ele virou, enrolando-se nos lençóis úmidos, incapaz de dormir. O frio de um inverno afegão não fazia nada para acabar com o calor que corria em suas veias. O centro esportivo de que ele estava encarregado ficava na parte nordeste do Afeganistão, perto do sopé das montanhas Hindu Kush, que separam o Afeganistão do Paquistão.

    Minutos e horas passaram e ele ainda tinha um milhão de coisas que precisava fazer. Os suprimentos necessários foram adiados e havia dinheiro perdido nas contas. O diretor do centro havia desistido e os principais funcionários não haviam aparecido para o trabalho. Em vez de organizar um campo de esportes para meninos, o centro foi cercado por refugiados de áreas onde o Talibã[3] e outros insurgentes lutaram pelo controle depois que os EUA[4] retiraram a maior parte de suas forças no ano passado.

    De qualquer forma, Tyler não poderia afastar as pessoas carentes e, após meses de volta ao Afeganistão, ele teve que concluir que a ideia de esportes era inviável quando havia tantas crianças com necessidades básicas como abrigo, comida e tratamento médico. Tudo o que ele conseguiu foi substituir os sacos usados para o futebol de rua por bolas de futebol reais para as crianças usarem.

    Não que ele tenha desistido. Ele ainda mantinha competições para os moradores e os ensinava a se exercitar. Praticar esportes é saudável e até o menor dos sorrisos era uma recompensa por seus esforços.

    Os quais nunca eram suficientes. Nunca.

    Ele limpou as palmas das mãos no rosto e respirou para acalmar o seu coração galopante. Era o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos e ele conversou com Kelly e Bree por vídeo chamada logo antes de se arrumar para deitar. Kelly havia sorrido alegremente, mas seus olhos estavam cansados, mesmo que ela tivesse garantido a ele que estava indo bem. Bree, no entanto, mal o olhou, apenas respondeu quando Kelly lhe disse para dizer ‘oi’ e ‘tchau’.

    E também tinha o bebê. Kelly disse que seus exames estavam normais e não havia nada para ele se preocupar. Sua mãe e irmã estavam ansiosas para fazê-lo acreditar que tudo estava bem, mas no fundo, com seus instintos, ele sabia que algo estava errado.

    Bree. Sua querida menina—a filha que ele prometeu adotar, não lhe pediu nada, nem uma bugiganga, uma lembrança, uma flor ou um pedaço de doce. Ela também não o chamou de ‘papai’.

    Tudo não estava bem, não importava o que Kelly dissesse, e é claro que tudo era culpa dele. Ele amava Kelly e Bree mais do que sua própria vida, mas ultimamente, ele não estava fazendo nada certo.

    Tyler sentiu como se sua barriga se contorcesse e ele olhou para o teto do escritório frio e úmido do centro de refugiados. O que ele estava fazendo neste buraco infernal?  

    O lugar que roubou sua vida? O que ele fez para merecer a culpa?

    Você matou um garotinho. Você o matou. Você é um assassino. Um monstro. Você nunca expiará isso. Você deixou seus amigos morrerem.

    O barulho contínuo de tiros de metralhadoras soava como ruído de fundo para as explosões ensurdecedoras de fogo de morteiro. Sua brigada estava sob ataque. Ele tinha que ligar para o suporte aéreo. Onde estava a unidade dele? Por que ele não conseguiu se conectar? Ele repetiu o pedido. Eles estavam pegando fogo pesado de vários ninhos de metralhadoras escondidos nas rochas acima da encosta. Um veículo não identificado atravessou o posto de controle, sem parar no comando.

    O rugido de uma explosão estourou em seus tímpanos quando uma coluna gigante de chamas alaranjadas e uma fumaça espessa e podre subiram em uma coluna ascendente. Outra explosão disparou por todo o centro. O calor brilhava em uma bola de chamas e as paredes desmoronaram.

    Sua pele derretia em seu corpo e ele estava surdo, exceto pelas batidas de seu coração. Uma parede laranja o rodeava, e mesmo assim ele não sentia nenhuma dor.

    Bom. Ele merecia morrer. Ele deixou outros morrerem. Ele matou uma criança.

    Morra, imbecil, morra.

    Uma versão eletrônica de ‘Jingle Bells[5]’ tocou alegremente no buraco infernal em que ele estava. Tyler moveu suas pernas e seus membros se contraíram. Ele bateu a cabeça e as molas da cama chiaram. Abrindo os olhos, ele se sentou.

    Mais uma vez, ‘Jingle Bells’ soou. Era o celular dele. Tropeçando em seus pés ele bateu o joelho na mesa e o celular caiu no chão. Sua camisa estava grudada nas costas ensopadas de suor e a sala parecia girar.

    Dando um tapinha no chão empoeirado, ele encontrou o celular. Chamada perdida de Kelly. Às quatro da manhã? Claro que

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