Cannabis no tratamento da depressão um livro que pode salvar vidas

De Pharmacology University

Você sofre ou conhece alguém que padece de depressão? Conhecida como uma doença silenciosa, a depressão leva embora muitas vidas a cada ano. Embora muitos pacientes recorrem aos medicamentos, existe a necessidade de uma alternativa natural que proporcione uma melhor qualidade de vida a esses pacientes. Essa alternativa pode ser a cannabis, a planta que pode ajudar a salvar vidas.

Para começar, você certamente terá algumas perguntas como: o que é depressão? Como posso saber se estou com depressão? Como e por que a cannabis pode ajudar?

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a depressão é um distúrbio emocional que causa um constante sentimento de tristeza e perda de interesse em realizar diferentes atividades diárias. Também chamado de "transtorno depressivo maior" ou "depressão clínica", é um transtorno que afeta os sentimentos, pensamentos e comportamento de uma pessoa, causando uma variedade de problemas físicos e emocionais. As pessoas podem ter dificuldade em responder à rotina e às vezes sentem que a vida não vale a pena.

Segundo a OMS, estima-se que a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas. É a 4a causa de deficiência no mundo e em adolescentes é a principal causa de suicídio. Todos os anos cerca de 800.000 pessoas cometem suicídio, sendo a segunda causa de morte na faixa etária de 15 a 29 anos. Portanto, há uma necessidade maior de abordar novas alternativas terapêuticas como a cannabis medicinal para o tratamento, controle e melhoria da qualidade de vida de quem sofre de depressão.

Neste livro, você entenderá se existe a possibilidade de que os fitocanabinóides - substâncias derivadas da cannabis - possam ser indicados para o tratamento de pacientes com diagnóstico de depressão. Portanto, é necessário conhecer a história, epidemiologia, fatores de risco, etapas, alteração nos sistemas e como é feito o diagnóstico. Você também aprenderá tudo sobre o sistema endocanabinóide e como ele está envolvido na regulação do humor, sua distribuição no corpo, seus receptores e todas as funções homeostáticas - fisiológicas que desempenha em nosso sistema nervoso central. Posteriormente, você conhecerá alguns estudos clínicos que mostram que os fitocanabinoides -especialmente o CBD- podem ser utilizados como um possível tratamento antidepressivo para uma evolução clínica satisfatória do paciente.

Se você está interessado em saber mais sobre os benefícios da cannabis medicinal e como ela pode melhorar a qualidade de vida das pessoas cuja saúde mental é alterada pela depressão, nós o convidamos a conhecer este livro que a Pharmacology University traz para você.

• Idioma: Português
• Editora: Pharmacology University
• Data de lançamento: 18 de dez. de 2021
• ISBN: 9781005297244

Pharmacology University

Pharmacology University is a company with more than 12 years of experience in educational systems focused on medicinal cannabis. We were born in Texas and since then we have had the challenge of transforming the social stigma of medicinal cannabis with the best tool in the world: Education.

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DEPRESSÃO: UMA VISÃO SOMBRIA DO MUNDO

As emoções são reações e estados afetivos presentes no ser humano. Muitos deles são caracterizados por intensificação durante as manifestações de alguns transtornos. Um deles é a depressão.

Para falar de depressão, devemos ir à época de Hipócrates, no século 5 a,C. Naquela época o que hoje chamamos de depressão era chamado de melancolia e era o conjunto de sintomas que incluía nostalgia, desespero, vigília, irritação, incerteza e um sentimento de profunda tristeza. Com o tempo, outro sintoma essencial foi adicionado: o medo. Assim então, surgiu aquele antigo conceito de melancolia, o qual foi associado a duas emoções: tristeza e medo.

Posteriormente, no início do século II d.C, esse conceito mudou com algumas inovações de Galeno, pois segundo ele: a melancolia era uma forma de demência crônica, sem sinais de febre, onde o indivíduo se manifestava assustado, triste e cansado, acompanhado de pensamentos delirantes.

Na época da Renascença, as doutrinas fundamentadas no determinismo astrológico serviam de base para suas crenças, onde se dizia que o mundo é como um macrocosmo - microcosmo, e a autoridade de Saturno era primordial (elemento da terra, vento norte, do inverno), pois representava um caráter melancólico com tendência à indiferença, tristeza e mau humor.

No século XVIII, esse sintoma tornou-se mais frequente nas discussões clínicas. Alguns a descreveram como um estado de frenesi parcial, relacionado à melancolia (que era o sintoma essencial e determinante), embora essa perspectiva já começasse a ter opiniões polêmicas no final deste século.

Essa patologia continuou a ser estudada como um sinal exclusivo de melancolia até o século XIX. A partir desse momento, observa-se nas obras de Clérambault, um novo conceito de erotomania (transtorno delirante em que a pessoa é obcecada por outra) fala de outras ideias clássicas como razão, imaginação e memória. Aqui a melancolia foi percebida como um dano à imaginação e o intelecto do indivíduo. No entanto, esta tríade de faculdades mudou para emoções-intelecto-vontade, e os distúrbios emocionais tornaram-se secundários a uma deterioração limitada do intelecto.

Depressão

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a depressão é um transtorno mental que se apresenta com o humor deprimido, perda de interesse ou prazer, sentimento de culpa ou baixa autoestima, distúrbios do sono ou apetite, baixa energia e falta