Mantida

De K'Anne Meinel

Há muitas maneiras de manter uma mulher como mantida, não apenas financeiramente, mas emocionalmente, fisicamente e muito mais.

Alexis é mantida prisoneira no sentido mais comum da palavra. Mesmo tendo a própria vida, o próprio dinheiro e sendo uma mulher independente, Sasha a mantém presa… uma ideia intrigante para todos nós imaginarmos como seria ter fundos ilimitados para fazer o que, quando e com quem quisermos…

• Idioma: Português
• Editora: Shadoe Publishing
• Data de lançamento: 23 de jun. de 2022
• ISBN: 9798201952372

K'Anne Meinel

K’Anne Meinel is a prolific best-selling fiction writer with more than one hundred published works including shorts, novellas, and novels.  She is an American author born in Milwaukee, Wisconsin and raised outside of Oconomowoc.  Upon early graduation from high school, she went to a private college in Milwaukee and then moved to California.  Many of her stories are noted for being realistic, with wonderfully detailed backgrounds and compelling storylines.  Called the Danielle Steel of her time, K’Anne continues to write interesting stories in a variety of genres in both the lesbian and mainstream fiction categories.  Her website is @ www.kannemeinel.com.  K’Anne is also the publisher and owner of Shadoe Publishing, LLC @ www.shadoepublishing.com and in December 2017 she started the Lesfic Bard Awards @ www.lesficbardawards.com.  In December 2018 she launched the Gay Scribe Awards @ www.gayscribeawards.com in hopes of duplicating the first year’s success of the Lesfic Bard Awards and to showcase more LGBT literature.

Pré-visualização do livro

Dedicado a quem pensa que estou escrevendo sobre eles.

Estou. K'A. M.

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MANTIDA

Amy se aproximou da lista de partidas com cuidado. Estava muito nervosa, mas tentando não mostrar sua falta sofisticação no terminal lotado. Conferiu a lista de voos internacionais e viu que seu voo para Florença ainda estava no horário. Seria melhor esperar perto do portão de embarque, então virou-se em direção ao local, porém, nesse momento a viu. Talvez fosse uma das mulheres mais bem vestidas que já vira da vida. A mulher atravessou o terminal movimentado com confiança, como se as pessoas devessem abrir caminho para ela passar, e assim fizeram. Ela vestia um terno vermelho escuro, era um encaixe perfeito em seu corpo. Não era muito alta, mas parecia alta, um destaque no meio da multidão. Os olhos de Amy seguiram a mulher. Ela usava uma tornozeleira de diamante no tornozelo direito, combinando com uma pulseira no pulso esquerdo e um colar. Se fossem de verdade, Amy suspeitava que poderia comprar um carro só com os brincos dessa mulher, com certeza eram reais. Era o tipo de coisa que lia em livros de romances; pareciam itens de histórias de ficção. Ela era bonita, mas nada exagerado. A beleza estava em sua confiança, como se a vida dela fosse fácil. A persona ordenava e exigia respeito e, qualquer um que a visse vindo em sua direção, imediatamente atendia aos seus comandos sem nem perceber. Amy não conseguia entender o porquê, mas do topo da cabeça com lindos cabelos castanhos perfeitamente penteados até os elegantes sapatos Prada vermelho escuro, Amy os reconheceu das várias revistas lidas durante anos, Amy percebeu a classe e o estilo exalando desta mulher. Ela carregava apenas uma bolsa de couro refinada sobre um dos ombros onde talvez coubesse apenas um notebook. Ela parecia uma mulher de negócios bem-sucedida.

A mulher foi na direção de Amy, era impossível desviar o olhar. Porém, no último instante, ela olhou para outro lugar e, pegando sua bagagem, bolsa e almofada para o pescoço, saiu do caminho da mulher para ela ler os horários de partidas. Mas não pôde deixar de olhar a mulher por cima do ombro, desejando ser igual a ela e exalar a mesma confiança e estilo. A mulher não parecia muito mais velha do que os vinte e quatro anos de Amy. Amy se virou, prestando atenção onde ia e foi até o terminal que a levaria às férias de seus sonhos, havia economizado por três anos de trabalho duro na loja 7-Eleven, trabalhando em turnos noturnos que ninguém queria e muitas horas para conseguir pagar o aluguel, terminar a graduação e economizar para essa viagem, uma recompensa depois de todos os anos dedicados para obter seu diploma. Havia se formado com honras e, depois de passar vários anos sem férias e folgas, podia se divertir. Não foi fácil com as horas cansativas de trabalho e a carga horária intensa da escola, mas conseguiu. Não ia se preocupar com nada agora que estava tudo acabado. Tinha um mestrado na área de pedagogia e um emprego esperando no fim do verão. Havia largado o trabalho na 7-Eleven e, agora, ia para a cidade de seus sonhos, Veneza, Itália.

Ficou desapontada ao descobriu que não tinha um voo direto do Aeroporto Internacional O’Hare em Chicago até Veneza, Itália. Em vez disso, voaria para Florença e pegaria um trem ou um avião menor até Veneza. Ainda não tinha decidido, mas estava tudo bem. Era uma viagem sem um roteiro restrito. Era flexível e ela queria se divertir. Nada nem ninguém iria impedi-la de curtir esse momento. Ela merecia. Esperou a vida inteira por uma viagem como essa e iria aproveitar cada minuto. Porém, queria ter uma companhia. Também desejou