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Brasil: terra ou país: Um livro que fala da natureza, da degradação ambiental e convida a todos a refletir sobre a Mãe Natureza.
Brasil: terra ou país: Um livro que fala da natureza, da degradação ambiental e convida a todos a refletir sobre a Mãe Natureza.
Brasil: terra ou país: Um livro que fala da natureza, da degradação ambiental e convida a todos a refletir sobre a Mãe Natureza.
E-book187 páginas1 hora

Brasil: terra ou país: Um livro que fala da natureza, da degradação ambiental e convida a todos a refletir sobre a Mãe Natureza.

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Sobre este e-book

Uma boa dica para quem quer ler livro sobre meio ambiente, para quem quer uma leitura sobre a natureza, sobre sustentabilidade e respeito à Mãe natureza. Livro escrito por Jorge Natureza que é um chamado ao respeito ao meio ambiente e uma declaração de amor à vida.BRASIL - TERRA OU PAÍS é uma narrativa que enfatiza a necessidade do bem cuidar da terra, para colhermos os bons frutos que ela nos fornece.Este livro, como ressalta o próprio autor, não objetiva uma análise científica ou didática da matéria a que se propõe, mas serve de alerta para os apreciadores de uma boa leitura, convictos de que o nosso planeta, o nosso país e o lugar onde vivemos clamam por melhores condições e apreço no tratamento da terra da qual, intimamente, dependemos.Este livro, apresenta uma visão mais real e interativa sobre a natureza, realçando as teias das relações do homem com o meio ambiente, mas evitando os excessos, em regra, idealistas, que tentam, pelo menos, entre certos aspectos, deturpar os conhecimentos da ciência.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de dez. de 2022
ISBN9786588240380
Brasil: terra ou país: Um livro que fala da natureza, da degradação ambiental e convida a todos a refletir sobre a Mãe Natureza.
Autor

Jorge Natureza

Jorge Natureza é um homem de personalidade singular. Indivíduo contemplador e observador que expõe, neste livro, todo o seu conhecimento prático e teórico da matéria em questão e imprime todas as suas expectativas e esperanças de que suas palavras sutis, mas emblemáticas, tenham eco e alcancem o âmago de seus leitores.

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    Brasil - Jorge Natureza

    INTRODUÇÃO

    Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento.

    (Clarice Lispector)

              O homem depende da natureza, mas a natureza não depende do homem para sobreviver. Respeitando suas leis naturais, podemos desfrutar de seus benefícios, sem destruí-la.

              Quando descobrimos as belezas naturais, nos sensibilizamos e admiramos um belo nascer do sol (tão belo quanto o pôr-do-sol), o verde das matas, o canto dos pássaros, o barulho das cachoeiras, o murmúrio dos regatos, o silêncio dos lagos, o ar puro das montanhas inundando nossos pulmões, a força dos rios, enfim, sentimos em nosso coração o Poder da Natureza. E ao admirá-la, em constante movimento, temos a oportunidade de descobrir, cada vez mais, a imensa relação que pode existir entre o homem e a natureza.

              De todas as criaturas que vivem no planeta o homem é, dentre todos os seres, o que mais se beneficia e se utiliza dela para viver. E é através desse domínio aparente, que usa e abusa de seus recursos. O homem não se sente parte da natureza, mas sim, seu dono.

              Posso afirmar que cada ser vivo que habita esse planeta necessita, para manter-se vivo, de determinado ambiente. Se alguns fatores forem alterados, os animais morrem. Em determinados bosques, por exemplo, as árvores podem crescer de tal maneira, a ponto de não permitir que chegue luz suficiente para outras plantas. Estas, por sua vez, por não reunirem as condições necessárias para o seu desenvolvimento, acabam se fragilizando e morrendo.

              De um modo geral, em cada ambiente, podemos encontrar várias espécies de animais e plantas, quer na forma, no comportamento ou no clima. Em qualquer ambiente, existem animais vivos, corpos inanimados, seres microscópicos, dentre outros. Em todos eles, vamos encontrar energia menos intensa e mais intensa: água, árvores, rochas, rios, peixes, aves que convivem em total simbiose; elementos que abrem caminho para as energias espirituais, trazendo grande harmonia.

    Quanto mais nos sintonizamos com a natureza, mais simples se torna viver. Quando nos tornamos receptivos a essa harmonia e equilíbrio, a vida se torna clara, livre e nos liberta do que é supérfluo.

    CAPÍTULO I

    NÓS PODEMOS DESTRUIR OU SALVAR A TERRA

    Ignorância, a raiz e vapor de todo mal.

    (Platão)

            Um solo normal é constituído de substâncias minerais, matéria orgânica, água e ar. O solo é formado por pequenas partículas orgânicas e minerais e, nos espaços entre elas, existem inúmeras matérias microscópicas em grande quantidade, sujeitas a variações inconstantes, contrárias ao sentido natural.

            Os solos mais ricos em nutrientes têm mais seres microscópicos, tanto animal, quanto mineral e vegetal, do que os solos mais pobres.

    Solo saudável – rico em nutrientes

    (Foto: Jorge Natureza

            O solo é uma porção superficial da manta que protege a terra, constituído pela decomposição dos recursos naturais minerais e por agentes atmosférico e hidrológico. Um solo normal é constituído por partículas de tamanhos muito variados e os fragmentos são compostos de pedras, cascalhos, areia, argila que vão de 0,002 (dois milímetros) até 0,020 (vinte milímetros).

              Conhecer as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo é quase uma obrigação de todo lavrador. O solo é um ser vivo. Age, ativamente! Cada fazendeiro e cada lavrador têm a terra que cuidam. Se bem, têm solo bom. Se mal, têm solo ruim. Não existe terra boa ou má; existem maus agricultores.

              Toda a vida depende, naturalmente, do solo. Todos os seres do reino animal, vegetal ou mineral são compostos de matérias químico-orgânicas derivadas do solo. Ao se alimentarem com essas matérias, na realidade, estão se alimentando diretamente do solo. Os animais do mangue, do mar e dos oceanos nutrem-se, da mesma forma, de plantas que nascem e crescem no solo.

              A água que consumimos flui dos mananciais e está protegida pelas árvores que crescem no solo. Sem a manta protetora da parte superior do solo, a água das chuvas que cai em sua superfície é carregada, deixando-o exposto às intempéries, tornando grande parte de sua camada externa impermeável, impedindo que a água nele penetre, aumentando o seu fluxo. A água se perde e vai para o mar.

    Toda a água que conseguimos vem do solo.

    (Foto: Jorge Natureza)

              A força de um país depende, em proporções consideráveis, dos recursos naturais que detém. O Brasil, que é possuidor de uma enorme área de terra fértil, não deve permitir que seu solo fique exposto, radicalmente, à destruição.

    Antigas Civilizações desapareceram porque perderam, dentre outros fatores, suas terras férteis. À medida que a população crescia, derrubavam suas árvores, destino que deram, também, às encostas das montanhas, convertendo grandes áreas de florestas virgens em áreas abandonadas. A terra dessas encostas foi arrastada morro abaixo pelas águas produzidas pelas chuvas destruindo, assim, os bosques, que foram reduzidos, provocando, como consequência, a perda de recursos vitais, como a caça e a pesca.

    O uso indiscriminado da água para todas as necessidades humanas a contaminou com germes e bactérias, e foram frequentes as epidemias. Havia, provavelmente, uma população aproximada de 1.000 habitantes por quilômetro quadrado e as terras produtivas que, com o tempo, os alimentavam, perderam sua utilidade. 

              Esses povos, tão civilizados e tão inteligentes em outros aspectos de cultura e de talento ignoravam, por completo, os procedimentos de conservação do solo, que devem ser a mais importante preocupação de um povo que não quer perecer ou extinguir-se.

    Vale ressaltar que não há civilização que possa evoluir ou prosperar, sem meios de subsistência. A vida do Homem na Terra depende dos recursos que ela oferece e pelos quais é preciso usar, de modo que não se esgotem.

              As civilizações antigas foram vencidas não só pelos conquistadores, mas também, pela destruição de seus recursos naturais e os desgastes produzidos na superfície da terra pela ação das águas, dos ventos e pela erosão. Este fato pode nos servir como exemplo, já que uma imensa parte do território brasileiro está, sistematicamente, sendo desmatado. Nem sequer as ervas daninhas, que prejudicam as culturas, crescem agora em terras que foram imensos campos férteis.

    Quais as causas dessa ruína progressiva?

                - O corte de árvores em excesso

                - Os desmatamentos

                - As queimadas

                - A agricultura descontrolada e a erosão.

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    Erosão e agente de erosão – prejuízo que traz aos homens, às plantas e aos animais.

    (Foto: Maria Katzwinkel)

    Erosão é a maneira que se traduz a desagregação do solo, do subsolo e das rochas, como efeito das atividades dos ventos e das águas na degradação, transporte e disposição das matérias orgânicas, iniciada na parte pouco profunda do solo.

              Os agentes de erosão realizam o processo de corroer, pouco a pouco, o solo. Os desgastes provocados por esses agentes, pela água corrente ou pelo vento podem, também, ser causados pelos desmoronamentos oriundos de erosão subterrânea, gerada pelas águas pluviais que, facilmente, se infiltram em terrenos muito permeáveis e, ao atingirem regiões de menor permeabilidade, transformam o solo em imensas voçorocas, sulcos abertos pelo arado ou

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