Ensinar o quê? Para Quem? Como Usei os Temas Geradores de Paulo Freire para Promover a Educação Ambiental na Escola
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Ensinar o quê? Para Quem? Como Usei os Temas Geradores de Paulo Freire para Promover a Educação Ambiental na Escola - Nayara de Paula Martins Silva
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS
Dedico esta obra a Deus, Yahweh, minha fonte de vida, paz, alegria e sabedoria; ao meu amado esposo, Paulo Felipe; aos meus pais, Cleones e Marlene, por todo amor e os cuidados a mim dispensados; aos meus irmãos, Cleone e Giselle; aos professores Marcelo X. A. Bizerril, Delano M. S. da Silva, Rosylane D. Vasconcelos e Antônio F. Gouvêa da Silva, pelas contribuições no processo de pesquisa; aos estudantes e educadores envolvidos; e também a todos aqueles que acreditam que a educação pode transformar vidas.
PREFÁCIO
Paulo Freire é um dos educadores do século XX mais brilhantes e admirados em todo o mundo. Por sua importância, tornou-se patrono da educação brasileira em 2012¹, e não por acaso sua obra se encontra traduzida em diversos idiomas.
Penso que todo educador deveria ter Pedagogia da autonomia como livro de cabeceira, desses que a gente sorteia uma página para ler aleatoriamente de vez em quando. É que ele traz tal compreensão sobre a prática docente e uma amorosidade pela educação em seu sentido mais profundo que qualquer página traz uma reflexão importante e uma motivação a mais ao educador ou educadora que a ler.
O pensamento de Freire sobre a educação vem influenciando não somente o ensino popular e a prática pedagógica na escola nos seus diversos aspectos, como a alfabetização e a educação de jovens e adultos, mas também tem se transformado em base teórica de diversas outras áreas ligadas ao ensino, como a Educação para a saúde, a Educação Ambiental, a Educomunicação e a democratização na gestão da escola pública, entre tantas outras.
Se, por um lado, a obra de Freire é aclamada e amplamente recomendada como base para uma educação progressista, é também verdade a dificuldade de encontrar relatos de vivências pedagógicas claras e metodicamente organizadas com base nos escritos de Paulo Freire. Ler, compreender e, sobretudo, praticar a pedagogia freiriana parecem ser ações nem sempre presentes em boa parte das práticas pedagógicas que se dizem inspiradas por esse autor.
Neste livro, o leitor e a leitora irão encontrar um caso exemplar da aplicação da pedagogia freiriana no contexto da educação escolar, especificamente a aplicação da seleção dos conteúdos programáticos a partir da metodologia do Tema Gerador, conforme descrita em Pedagogia do oprimido. A autora, Nayara de Paula Martins Silva, é licenciada em Ciências Naturais e mestra em Ensino de Ciências, sendo o mestrado o momento em que aprofundou seus estudos em Paulo Freire e desenvolveu esta pesquisa. Como tutora do curso de especialização em Educação do Campo para o Trabalho Interdisciplinar em Ciências da Natureza e Matemática, a autora teve a oportunidade de interagir de perto com experientes professores que trabalharam diretamente com Freire quando ele esteve à frente da Secretaria de Educação de São Paulo.
Tudo isso reforça a minha certeza de que os leitores encontrarão nas próximas páginas um texto bem fundamentado teoricamente, elaborado a partir de uma rica experiência pedagógica, e que certamente poderá ser uma fonte de inspiração para suas futuras práticas. Boa leitura!
Marcelo Ximenes Aguiar Bizerril
Universidade de Brasília, campus de Planaltina-DF
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SUMÁRIO
PRIMEIRAS PALAVRAS
CAPÍTULO I
Paradoxo da Educação Ambiental: a distância entre o que é dito e o que é feito
O que se espera da Educação Ambiental na escola?
CAPÍTULO II
Para além dos bons costumes
Educação para a paz ou para a guerra?
O sujeito ecológico e a Educação Ambiental Crítica
O ensino de Ciências e a questão ambiental
O tema gerador como método para a Educação Ambiental
A concepção de currículo e sua relação com a práxis
CAPÍTULO III
A dinâmica da pesquisa a partir da perspectiva teórica
Considerações preliminares
A análise dos dados
Para quem? Caracterizações do lócus e dos sujeitos da pesquisa
Como? Etapas da construção curricular e aplicação do currículo
Como avaliar o processo?
Capítulo IV
Desfechos da práxis
Ensinar o quê? A construção do currículo temático
Aplicação do currículo temático
A avaliação do processo
O caminho das pedras
CAPÍTULO V
O movimento da práxis: diálogos e reflexões
Por que assuntos relacionados à violência são alvo de interesse dos adolescentes?
Qual o valor do ser humano?
Violência e Educação Ambiental: da contradição à correlação
O tema gerador para a promoção da Educação Ambiental na escola
CONCLUSÃO
Bibliografia
PRIMEIRAS PALAVRAS
Ler um livro é sempre um diálogo com um ou muitos autores que dissertam sobre um mesmo tema. Alguns livros nos atraem, e outros nos distanciam. Alguns nos emocionam, nos impactam e até nos transformam. Cada obra possui sua essência, e esta tem como objetivo reafirmar a importância da ressignificação da Educação Ambiental na escola e das ações educativas para formar cidadãos com consciência local e planetária, capazes de refletir e transformar sua realidade.
Após concluir a licenciatura em Ciências Naturais, na Universidade de Brasília em 2011, comecei a lecionar na rede pública do Distrito Federal em 2012, onde acabei deparando-me com o ensino bancário
² descrito e criticado por Freire, praticado por um grande número de professores, que resulta em estudantes acostumados com esse processo de ensino passivo. A partir da minha inquietação e indignação com as explicações conformistas e fatalistas expostas pelos estudantes sobre os mais diversos assuntos, fui provocada a investigar outras metodologias educacionais que possibilitassem uma participação efetiva dos educandos durante as aulas. Nesse período ingressei no mestrado em Ensino de Ciências na Universidade de Brasília (2013-2015), no qual aprofundei meus estudos em educação problematizadora e emancipatória. Nesse mesmo ano, 2013, tive a oportunidade de lecionar, além de Ciências da Natureza, uma outra disciplina