Análise da Mata Ciliar do Rio Uruçuí-Preto na Estação Ecológica de Uruçuí-Una
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Análise da Mata Ciliar do Rio Uruçuí-Preto na Estação Ecológica de Uruçuí-Una - Marcelo Sousa Lopes
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS
Dedico
Ao meu pai, Onofre Firmino Lopes (in memoriam), que, dentro do seu pouco conhecimento, sempre valorizou os livros e nos incentivou para que alcançássemos alguns
desses conhecimentos.
"... Pai,
Você foi meu herói, meu bandido,
Hoje é mais, muito mais que um amigo,
Nem você, nem ninguém tá sozinho,
Você faz parte deste caminho, que hoje eu sigo em paz.....
...Pai!"
(Fabio C. Ayrosa Galvão)
À minha família e a todos aqueles que, direta ou indiretamente, também contribuíram!
(Marcelo Sousa Lopes)
AGRADECIMENTOS
A Deus, com sua presença incessante em nossas vidas, auxiliando-nos e dando-nos forças para não desistir do caminho!
Ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), bem como ao Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia), à Universidade Estadual de Maringá (UEM), à Universidade Federal do Piauí (UFPI), à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pela concessão dos recursos do Proex.
À Prof.ª Dr.a Maria Conceição de Souza, por todos os ensinamentos, apoio e paciência empregados. A todos os professores do PEA e do Nupélia que, de uma forma ou de outra, contribuíram ao longo desta caminhada. Em especial, à Dr.a Claudia C. Bonecker e à Dr.a Liliana Rodrigues, pelos ensinamentos e, principalmente, pelo apoio nas horas mais difíceis. Foram imprescindíveis!
Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, pelo apoio logístico na Estação Ecológica de Uruçuí-Una - PI, por meio dos seus funcionários e da sua infraestrutura.
Agradeço de forma especial aos curadores e taxonomistas colaboradores: Dr.a Gardene Sousa (UFPI), Dr.a Ivanilza Andrade (UFPI), Dr.a Roseli Barros (UFPI), Dr. Elnatan Bezerra (UVA), Dr. Jomar Jardim (UFSB), Dr. José R. Pirani (USP), Dr. Marcos Sobral (UFSJ), Dr. Marcondes Oliveira (Univasf/Nema), Me. Angêla Miranda (UFRPE), Me. Roberta Chacon (UNB), Dr.ª Iracema Loiola (UFC) e Dr. Lima – Verde (UFC).
A todos os alunos colaboradores e engenheiros florestais que me ajudaram no árduo trabalho de campo, além de outras etapas.
À minha esposa, Erbenia Rodrigues, e à minha filha, Ana Luisa, por todos os sacrifícios realizados. Em especial, à Erbenia Rodrigues, por toda a dedicação e companhia, todo o trabalho, todo o cuidado, toda ajuda empregada e tudo o que foi preciso abdicar para chegar até aqui. Amo vocês!
A toda minha família, que nunca mediu esforços para que eu estudasse, apoiando-me tanto psicologicamente como emocionalmente, em todos os momentos necessários. Agradeço em especial à minha mãe, Adalgisa Sousa Lopes, pela sua presença e pelo seu apoio incondicionais.
A todos que me apoiaram de forma direta ou indireta, minha sincera gratidão.
Construção
Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos.
Nas esquinas da vida pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção.
Tijolo a Tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
O outro também está em construção e causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é a cal ou o cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros. Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: O PERDÃO!
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras
. É compreender que os outros transtornos, são muitas vezes involuntários.
Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante.
Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício.
O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão.
É um banho na alma! Deixa leve!
Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos...
Estou em construção!
Jorge Mario Bergoglio
(Papa Francisco)
PREFÁCIO
Há mais de 15 anos fiz a minha primeira viagem aos Cerrados do Sul do Piauí e fui surpreendido por um sertão rico em biodiversidade e histórias de seus habitantes. Já conhecia a região por imagens de satélite, mas a experiência de percorrer em campo e reconhecer os padrões observados por sensoriamento remoto foi de extrema importância para todos os trabalhos de conservação do Cerrado em que estive envolvido.
Naquela época, os extensos chapadões ainda estavam, em grande parte, intocados pela ocupação transformadora da soja. Vales florestados conviviam com populações tradicionais, que utilizavam, de forma extensiva, os recursos naturais, num aparente equilíbrio dinâmico entre roçados, áreas de pousio e a floresta. Havia queimadas, corte de árvores e caça, que impactavam a região, mas nada comparado com o impacto da chegada da agricultura mecanizada.
Onde a soja havia chegado, o cenário era quase lunar. Extensas áreas desnudas, sem um único pé de árvore, estradas recebendo grande aporte de sedimentos, devido às chuvas e enxurradas, e nenhuma alma viva à vista. Era o modelo de transformação dos topos das chapadas que havia chegado para ficar e, nos anos subsequentes, ocuparia a quase totalidade das áreas planas, favoráveis à mecanização da agricultura.
Era mais que evidente que a conversão daquela vegetação em áreas de cultivo causaria uma perda inestimável à natureza, não apenas pela remoção da cobertura vegetal, mas pela mudança nos sistemas hídricos e pelas alterações microclimáticas. Restava à região esperar que a única unidade de conservação conseguisse resguardar uma amostra significativa da biodiversidade. Essa unidade de conservação era (e é) a Estação Ecológica de Uruçuí-Una (EEUU).
Desde o primeiro trabalho de identificação de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade do Cerrado, realizado em 1997, a EEUU aparece como área de extrema importância para a conservação. Essa extrema importância foi mantida nas duas revisões subsequentes das áreas prioritárias do Cerrado e ganhou também o reconhecimento, em 2008, como uma IBA (Important Bird Area), pela organização ambiental BirdLife International.
Mesmo com esses reconhecimentos, não é errado dizer que a EEUU era um território, até certo ponto, esquecido, pois não tendo visitação e com pouca pesquisa, não estava à vista da comunidade conservacionista ou científica. Apesar de essa situação ter se alterado um pouco ao longo dos anos, a área ainda carece de investigações continuadas e de descrições precisas da sua biodiversidade. Para se ter uma ideia, de acordo com o Sisbio do MMA, a Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins, unidade de conservação próxima, criada em 2001, tem três vezes mais pesquisas e pesquisadores do que a Estação Ecológica Uruçuí-Una, criada 20 anos antes.
Mas essas lacunas no conhecimento da EEUU e de seu valor de conservação vêm sendo preenchidas graças ao esforço de pesquisadores, como este realizado pelo Dr. Marcelo Lopes. O seu trabalho dedicado de descrição florística e estrutural das florestas ripárias de Cerrado é uma peça fundamental no entendimento da importância da estação e das relações florísticas regionais, não apenas a nível estadual, mas também para todo o Cerrado. Espero que, deste trabalho, venham outros, avançando no conhecimento e valorizando essa importante área protegida.
Dr. Mário Barroso Ramos Neto
Coordenador de Mapeamento e Monitoramento da