Alucinações De Um Homem Chamado Poeta
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Alucinações De Um Homem Chamado Poeta - Givaldo Zeferino
De Givaldo Zeferino
1ª Edição
Olinda - PE
Givaldo Zeferino da Silva
2013
Samuel, o Poeta, conhece Sara na Faculdade onde faz o curso de Direito e, imediatamente, por ela se apaixona, convencido de que ela é a mulher por quem sempre esperou para ser sua companheira.
Tempos depois, eles se reencontram, namoram e decidem casar, ele já exercendo a advocacia, e ela prestes a se formar em medicina.
Em certo momento, os dos caminham pela praia e Sara comenta que desejaria ser uma sereia em outra vida, se houvesse.
Ela morre prematuramente e Samuel, acreditando no que ela dissera, decide seguir o caminho do mar à sua procura.
Suas fantasias e alucinações o introduzem no ventre do absurdo e persegue seu alvo que se localiza bem no fundo do oceano.
Agradecimento
Finalmente consegui, concluir este trabalho. No íntimo, eu sabia que conseguiria. Às vezes, desanimava, deixava de lado a ideia, engavetava tudo: mas depois, desengavetava, relia o que escrevera, fazia alterações, incluía, excluía, engavetava outra vez... Foi assim. A minha persistência venceu.
Quero agradecer a todas as pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização desta obra, lendo alguns textos, criticando, sugerindo e avaliando o meu trabalho.
Não me atrevo a citar nomes, pois poderia cometer a injustiça de omitir algum, o que me colocaria numa situação um tanto desagradável perante mim mesmo.
Givaldo Zeferino
– Percebo que você não está bem. Posso fazer alguma coisa para ajudá-la?
– Por que acha que não estou bem?
– Porque você mesma se denuncia. Há pessoas que são incapazes de simular seus dissabores.
– Por isso, você veio ter comigo. Não se preocupe. Estou ótima.
– Acho você arredia.
– Como assim?
– Foge do convívio com nós outros, evita se entrosar com a turma... Algum problema com você?
– Se tiver, vai poder resolvê-lo?
– Poderei ajudá-la.
– Por que as pessoas sempre acham que podem resolver os contratempos alheios?... Se fosse comigo, a coisa seria diferente. Eu faria isso, faria aquilo...
– disse num tom sarcástico.
– Também tem esse lado da questão que muita gente ignora. Os contratempos alheios são resolvidos como um passe de mágica. Porém... quando a situação se reverte, o papo é outro bem diferente, isso eu sei.
– É muito fácil. Um toque de mágica e... Pluft! Tá tudo resolvido. Você quer me ajudar... Tudo bem. Como poderá me ajudar?
– Sendo seu amigo. Quer ouvir uns versos que eu escrevi?
– Poesia é para os sonhadores.
– É! Quem não sonha, não vive. A felicidade tem uma inclinação especial para o coração dos sonhadores, justamente, porque eles se desviam um pouco do presente e vivem noutra dimensão. Se, porventura, me vejo deprimido e acabrunhado, converso comigo mesmo e também com aquilo que me abate; faço assim meu desabafo e sigo adiante.
– Aí o problema está resolvido!
– Simplesmente não permito que me afunde. Alguma coisa acontece e, mais cedo ou mais tarde, ele morre ou se resolve por si mesmo.
– E quando está triste, começa a falar...
– Depois de discutir o assunto comigo, pego o meu violão, dedilho um prelúdio e canto mais ou menos assim:
Tristeza, quantas vezes te falei que seguisses outro rumo que não o do meu coração?
Não vês que eu quero sorrir? Por que insistes em fechar meu sorriso? Por que envenenas o meu sangue, maltratas minha alma e me fazes chorar?
Afasta-te de mim. Toma o rumo do norte ou do sul, do leste ou do oeste, dos ventos, dos mares... e me deixa em paz com Alegria.
Olha, nós não nascemos um para o outro. Eu nunca ocultei o meu desprezo por ti, porém, tu te escondes em todo lugar, estrategicamente, com o fito de me possuíres.
Mil vezes te embriaguei; duas mil, te maltratei, te xinguei, te expulsei... Mas, tu insistes em conturbar minha vida.
De agora em diante, as portas do meu coração estarão definitivamente fechadas para ti. Não terás mais chances de entrar porque estarei sempre alerta.
Sorrirei, mesmo sem querer; amarei mesmo caído no chão; olharei para o alto, cantarei forte, mirarei o céu e gozarei como um louco, a fim de te afugentar e afastar-te para sempre de mim.
Um silêncio, uma lágrima. Ela se emocionara; não sabia o que falar. Enxugou a lágrima e exibiu um sorriso quando Samuel terminou a encenação.
– Puxa! Você me fez sair do sério! exclamou.
– Nunca encare o sério seriamente. Encare-o sempre com senso de humor e os problemas impossíveis tornar-se-ão solucionáveis como um problema de matemática, assegurou num tom enfático.
– Verdade?
– Claro! Experimente!... Você ainda não me disse o seu nome.
– O meu nome é Olga.
– O meu, Samuel.
– Já o conheço por sua fama.
– Minha fama de mau?
– Nem tanto... E a tristeza se vai?
– Só sei que começo a rir de tudo, inclusive de mim.
Retirou-se a cantarolar, seguido pela criatura que,