Primórdio De Lua
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Primórdio De Lua - Felipe Cabañas Da Silva
Ficha Técnica
Primórdio de lua
Felipe Cabañas da Silva
ISBN: 978-85-916658-0-8
Ilustração de capa: Felipe Cabañas da Silva
Edição do Autor
Ler, antes de tudo, é uma atividade posterior à de escrever:
mais resignada, mais civil, mais intelectual.
Jorge Luís Borges
História Universal da Infâmia
O que eu escrevi não conta.
O que desejei é tudo.
Carlos Drummond de Andrade
A rosa do povo
Quem sou
Não vejo em mim o que me vejo
Vejo o que os outros veem através de mim como me vejo
Sou todas as coisas sementes
não-ego intraduzível de tingir
todo o mundo de mim comigo
Sou a saia transversa da menina morena
Sou o desespero tímido de sua boca doce
e de seus olhos trágicos
Tudo está em mim e eu para todo o mundo!
Promessa de sangue
Nunca mais lhe deixarei, poesia,
como a mulher traída e devota.
Aqui, entre as palavras de Neruda,
lhe faço esta promessa
como um voto de silêncio eterno:
Jamais lhe deixarei nua e sozinha,
a esperar promessas,
rosas murchas,
entre lágrimas.
Primórdio de lua
Distinta cai a lua para dentro do mundo -
sua chama ainda é branda e coteja a chama do dia
Fim de tarde quase morto, princípio de noite quase vivo,
e o ar tem uma confusão metálica
forças de aves pairam sobre o corpo das ruas,
confusos metais brilham, luzes se anunciam tímidas e mortíferas,
e o barulho parece cego, depravado...
mulheres banham-se em tristezas... e o rebanho de automóveis
corre longe...
Eu estou perto... perto mas escondido como um corvo
sentindo tiritar o que só eu mesmo sinto -
a agressão do mundo, a palidez da alegria instituída,
a força corrosiva de tudo que progride...
Minhas mãos...apenas minhas mãos...como pele de fauna santa
trabalham martirizando-me, mostrando-me como tudo
tem de ser... sereno e amargo... doloroso e grande
como a lua que se mostra fibrosa e distante
Vento do crepúsculo...teu sangue é