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A Itália E O Vaticano
A Itália E O Vaticano
A Itália E O Vaticano
E-book943 páginas5 horas

A Itália E O Vaticano

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Sobre este e-book

Trata-se de um livro de memória de viagens ao Vaticano e a Roma, em duas ocasiões - no ano de 2011 e no ano de 2014 - feita pelo autor e por sua esposa. Na primeira delas, também estava viajando por algumas cidades da Itália nossa filha, mas ela não esteve nem no Vaticano nem em Roma, pois ficou baseada em Florença para uma jornada escolar. O livro mostra com detalhes vários pontos de interesse turístico da cidade eterna e da sede do Catolicismo. Não esgota, obviamente, a vastidão que são esses dois locais magníficos, mas fornece um roteiro bastante apreciável, com detalhamento histórico e muitas imagens.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de mar. de 2020
A Itália E O Vaticano

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    A Itália E O Vaticano - Claudionor Aparecido Ritondale

    A ITÁLIA E O VATICANO

    Volume IV: A cidade eterna e a sede do

    Catolicismo

    Claudionor Aparecido Ritondale

    São Paulo

    2020

    A ITÁLIA E O VATICANO

    Volume IV: A cidade eterna e a sede do

    Catolicismo

    Claudionor Aparecido Ritondale

    Sumário

    EXPLICAÇÃO INICIAL .................................................................................................. 13

    NO VATICANO E EM SEUS MUSEUS. .......................................................................... 15

    A CIDADE DO VATICANO ................................................................................................ 16

    A BASÍLICA DE SÃO PEDRO ............................................................................................. 17

    AS GRUTAS SAGRADAS .................................................................................................. 44

    A subida para a cúpula ......................................................................................... 45

    O Museu do Tesouro de São Pedro ....................................................................... 49

    Sala da Coluna ...................................................................................................... 49

    Sala da Cátedra .................................................................................................... 49

    Capela dos Beneficiados ....................................................................................... 51

    Sala de Sisto IV ..................................................................................................... 51

    Sala do Relicário ................................................................................................... 52

    Sala dos Candelabros ............................................................................................ 52

    Sala do Anjo ......................................................................................................... 52

    Galeria ................................................................................................................. 53

    Sala de Junius Bassus ............................................................................................ 54

    OS MUSEUS VATICANOS ................................................................................................ 55

    Museu Pio Clementino .......................................................................................... 56

    Museu Chiaramonti .............................................................................................. 60

    Museu Gregoriano Etrusco ................................................................................... 61

    Museu Gregoriano Egípcio .................................................................................... 62

    Pinacoteca Vaticana ............................................................................................. 66

    Museu Missionário-Etnológico .............................................................................. 69

    Museu Gregoriano Profano e Museu Pio Cristão ................................................... 70

    Coleção de Arte Religiosa Moderna e Contemporânea ......................................... 72

    OUTROS ESPAÇOS IMPORTANTES...................................................................................... 72

    Salas de Rafael ..................................................................................................... 72

    CAPELA SISTINA ........................................................................................................... 74

    Galeria dos Candelabros ....................................................................................... 75

    Galeria dos Mapas................................................................................................ 76

    Sala da Biga.......................................................................................................... 76

    Nova entrada ....................................................................................................... 76

    QUATRO OUTROS PONTOS DA JURISDIÇÃO DO VATICANO EM ROMA ..................... 78

    CASTELO SANT'ANGELO ................................................................................................. 78

    5

    Igreja de Santa Maria Maggiore ........................................................................... 80

    IGREJA DE SÃO PAULO EXTRAMUROS ................................................................................ 83

    IGREJA DE SÃO JOÃO LATRÃO .......................................................................................... 84

    DICAS GERAIS DA CIDADE DE ROMA, SEUS MONUMENTOS E A FACILIDADE DO ROMA

    PASS ........................................................................................................................... 87

    ROMA: UM ROTEIRO AMBICIOSO .............................................................................. 88

    A FONTE MAIS FAMOSA DE ROMA .................................................................................... 90

    UM PALCO COM ANTECEDENTES NOBRES ........................................................................... 91

    GALERIA BORGHESE ...................................................................................................... 92

    A CRIPTA DOS CAPUCHINHOS .......................................................................................... 97

    IGREJA DE SANTA MARIA IN ARACOELI ..................................................................... 99

    O CAPITÓLIO E OS MUSEUS CAPITOLINOS ............................................................... 100

    A PIAZZA VENEZIA, O PALAZZO VENEZIA E O MONUMENTO A VITTORIO EMANUELLE

    II ............................................................................................................................... 106

    A AVENIDA DOS FÓRUNS IMPERIAIS, OS QUATRO FÓRUNS IMPERIAIS MAIS

    IMPORTANTES E O FÓRUM ROMANO ..................................................................... 108

    FÓRUM DE CÉSAR....................................................................................................... 109

    FÓRUM DE AUGUSTO .................................................................................................. 110

    FÓRUM DE NERVA ...................................................................................................... 111

    FÓRUM DE TRAJANO ................................................................................................... 111

    MERCADOS DE TRAJANO .............................................................................................. 112

    O FÓRUM ROMANO ................................................................................................... 113

    O COMPLEXO EM TORNO AO FORO ROMANO.................................................................... 114

    O COLISEU ................................................................................................................ 115

    O ARCO DE CONSTANTINO ...................................................................................... 129

    O RESTAURANTE IL VERO ALFREDO, PONTO DE ENCONTRO DE BRASILEIROS EM

    ROMA ...................................................................................................................... 130

    O MAUSOLÉU DE AUGUSTO ..................................................................................... 132

    ARA PACIS AUGUSTAE ............................................................................................. 135

    BASÍLICA DE SANTA MARIA DOS ANJOS E DOS MÁRTIRES ...................................... 148

    PIAZZA DELLA REPUBBLICA – MUSEU NAZIONALE ROMANO .................................. 160

    IGREJA DE SAN CARLO ALLE QUATTRO FONTANE .................................................... 170

    6

    IGREJA DE SANT’ANDREA AL QUIRINALE ................................................................. 191

    BASÍLICA DE SAN PIETRO IN VINCOLI (SÃO PEDRO ACORRENTADO) ....................... 198

    MONTE PALATINO, MERCADOS DE TRAJANO .......................................................... 208

    AS SETE COLINAS DE ROMA ........................................................................................... 208

    OS MERCADOS DE TRAJANO .......................................................................................... 208

    PANTHEON ............................................................................................................... 216

    O PANTEÃO DE ADRIANO ............................................................................................. 219

    A HISTÓRIA SUBSEQUENTE ............................................................................................ 229

    IGREJA DE SANTA MARIA SOPRA MINERVA ............................................................ 237

    OBELISCO DO ELEFANTE ........................................................................................... 243

    PALÁCIO E GALERIA DORIA-PAMPHILI ..................................................................... 245

    IGREJA DE SANTO INÁCIO DE LOIOLA ...................................................................... 253

    IGREJA DE SANTA MARIA DELLA VITTORIA .............................................................. 261

    GALERIA DE IMAGENS .................................................................................................. 263

    IGREJA DE SANTA MARIA DEL POPOLO.................................................................... 271

    ORIGENS .................................................................................................................. 271

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 273

    PIAZZA DEL POPOLO ................................................................................................ 278

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 280

    ARQUITETURA ........................................................................................................... 280

    TERRAÇO DO PINCIO ................................................................................................ 286

    CAMPO DEI FIORI ..................................................................................................... 287

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 288

    PIAZZA FARNESE ...................................................................................................... 290

    PALÁCIO FARNESE .................................................................................................... 291

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 291

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 292

    RESTAURANTE CAMPONESCHI................................................................................. 294

    PIAZZA NAVONA ...................................................................................................... 295

    7

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 295

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 296

    PIAZZA NAVONA .................................................................................................... 298

    ER MORO DE PIAZZA NAVONA ...................................................................................... 299

    O MOURO DA PIAZZA NAVONA ..................................................................................... 299

    VIA ÁPIA ANTIGA ..................................................................................................... 301

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 301

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 302

    Técnicas de construção ....................................................................................... 303

    A Nova Via Ápia, o parque regional e o parque arqueológico.............................. 304

    REDESCOBERTA .......................................................................................................... 304

    MONUMENTOS E MARCOS AO LONGO DO CAMINHO ........................................................... 305

    Noi trecho agora incluso nas fronteiras da Capital (Roma) (até a 9ª milha) ........ 305

    No trecho desde Bovillae até Aricia (Ariccia) ....................................................... 307

    Lazer público ...................................................................................................... 307

    GALERIA DE IMAGENS .................................................................................................. 308

    CATACUMBAS DE SÃO CALISTO ...................................................................................... 311

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 312

    A Cripta dos Papas .............................................................................................. 313

    O túmulo de Santa Cecília e os cubículos dos sacramentos ................................. 313

    Outras áreas de interesse ................................................................................... 314

    PAPAS ENTERRADOS NAS CATACUMBAS ........................................................................... 314

    TÚMULO DE CECÍLIA METELLA ................................................................................. 315

    O MAUSOLÉU ............................................................................................................ 315

    O CÁSTRUM .............................................................................................................. 317

    ILHA TIBERINA .......................................................................................................... 318

    MONUMENTOS ......................................................................................................... 321

    Templos .............................................................................................................. 321

    Basílica de São Bartolomeu................................................................................. 321

    Hospital Fatebenefratelli .................................................................................... 322

    Hospital Israelense ............................................................................................. 322

    CELEBRAÇÕES E EVENTOS ............................................................................................. 323

    A Ilha do Cinema ................................................................................................ 323

    PONTE CÉSTIO .......................................................................................................... 324

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 325

    TRANSPORTE ............................................................................................................. 325

    8

    IMAGENS DE ÉPOCA .................................................................................................... 325

    PONTE FABRÍCIO ...................................................................................................... 326

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 327

    BOCA DA VERDADE .................................................................................................. 328

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 328

    TEATRO DE MARCELO .............................................................................................. 330

    Antiguidade ........................................................................................................ 330

    Era Medieval ...................................................................................................... 331

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 332

    Estrutura ............................................................................................................ 332

    A fachada ........................................................................................................... 332

    Os materiais e as técnicas construtivas ............................................................... 333

    A Arquibancada .................................................................................................. 334

    O palco ............................................................................................................... 334

    IMPORTÂNCIA ARQUITETÔNICA ...................................................................................... 334

    FONTE DAS TARTARUGAS ........................................................................................ 335

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 336

    CRÔNICAS ................................................................................................................ 336

    TORRE ARGENTINA .................................................................................................. 338

    CENAS HISTÓRICAS ..................................................................................................... 338

    Templo A: aedes Iuturnae (Templo de Juturna)? ................................................. 342

    Templo B: aedes Fortunae (Templo de Fortuna) .................................................. 343

    Templo C: aedes Feroniae (Templo de Ferônia)? ................................................. 344

    Templo D: aedes Larum Permarinum [Templo dos Lares Permarinos] ................. 345

    As mudanças na era imperial .............................................................................. 345

    Outros restos ...................................................................................................... 345

    OUTRAS IMAGENS ...................................................................................................... 346

    VILA GIULIA E O MUSEU NACIONAL ETRUSCO ......................................................... 347

    A HISTÓRIA............................................................................................................... 347

    A VILA ..................................................................................................................... 348

    MUSEU NACIONAL ETRUSCO DE VILLA GIULIA ................................................................... 350

    COLEÇÃO.................................................................................................................. 350

    O ANTIGO CAFÉ GREGO ........................................................................................... 352

    9

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 353

    LISTA DE CLIENTES FAMOSOS ......................................................................................... 354

    GALERIA ALBERTO SORDI (LARGO CHIGI, 19 NA VIA DEL CORSO) .......................................... 357

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 357

    LOJAS RINASCENTE .................................................................................................. 359

    PIAZZA DE ESPANHA ................................................................................................ 362

    A PRAÇA .................................................................................................................. 362

    A ESCADARIA ............................................................................................................. 364

    MONUMENTOS E LUGARES DE INTERESSE ......................................................................... 365

    Palácios .............................................................................................................. 365

    Monumentos e museus....................................................................................... 365

    Escola ................................................................................................................. 370

    Principais ruas da região .................................................................................... 371

    Outros ................................................................................................................ 373

    PIAZZA E IGREJA DE SANTA MARIA EM TRASTEVERE............................................... 374

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 375

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 376

    ÓRGÃOS DE TUBOS ..................................................................................................... 377

    A BASÍLICA NA LITERATURA ........................................................................................... 378

    GALERIA DE IMAGENS .................................................................................................. 378

    O RESTAURANTE DA MEO PATACCA A ROMA, NO TRASTEVERE ............................. 385

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 386

    A COLINA DO GIANICOLO......................................................................................... 387

    NA ANTIGUIDADE ....................................................................................................... 387

    O GIANICOLO GARIBALDINO ......................................................................................... 387

    O CANHÃO DO GIANICOLO ........................................................................................... 390

    FAROL DO GIANICOLO ............................................................................................. 391

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 391

    PROJETO .................................................................................................................. 392

    LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................ 392

    HORTO BOTÂNICO DE ROMA ................................................................................... 393

    HISTÓRIA ................................................................................................................. 393

    A ATUAL ORGANIZAÇÃO E AS ESPÉCIES PRESENTES .............................................................. 394

    10

    GALERIA DE IMAGENS .................................................................................................. 395

    FONTE DA ÁGUA PAULA .......................................................................................... 402

    HISTÓRIA E DESCRIÇÃO ................................................................................................ 403

    A FONTE NO CINEMA ................................................................................................... 405

    AUDITÓRIO PARQUE DA MÚSICA [AUDITORIUM PARCO DELLA MUSICA] .............. 407

    DESCRIÇÃO ............................................................................................................... 407

    Academia Nacional de Santa Cecília ................................................................... 409

    A Fundação de Música para Roma ...................................................................... 409

    AS SALAS .................................................................................................................. 409

    Sala Santa Cecília ............................................................................................... 409

    Sala Sinopoli ....................................................................................................... 410

    Sala Petrassi ....................................................................................................... 411

    ELOGIOS E CENSURAS .................................................................................................. 411

    O exterior ........................................................................................................... 411

    A polêmica do órgão ........................................................................................... 412

    As partes internas ............................................................................................... 412

    O desempenho acústico ...................................................................................... 413

    OUTROS ................................................................................................................... 413

    PORTA PORTESE ...................................................................................................... 414

    O PORTO DE RIPA GRANDE E O ARSENAL PAPAL ................................................................. 415

    O MERCADO DE PORTA PORTESE ................................................................................... 416

    À GUISA DE CONCLUSÃO ......................................................................................... 417

    SE QUISEREM MAIS AINDA, VISITEM OS SEGUINTES ENDEREÇOS NA INTERNET: ...... 429

    MONUMENTOS, MUSEUS, FONTES, PRAÇAS DE ROMA ........................................... 429

    PÁGINA TURÍSTICA OFICIAL ..................................................................................... 429

    11

    12

    EXPLICAÇÃO INICIAL

    A última etapa de nossa viagem à Itália em 2011 foi uma rápida passagem por Roma e o

    Vaticano. Para chegar até lá, em nosso roteiro organizado pela agência que nos atendeu, passamos

    inicialmente pelas ruínas de Pompeia antiga, a cidade que foi assolada pela erupção do vulcão Vesúvio

    no ano 79.

    De Pompeia, que pertence à Grande Nápoles, fomos visitar Roma e o Vaticano.

    Na cidade eterna, estivemos duas vezes, o roteiro vai contemplar os passeios que fizemos

    nas duas ocasiões em que lá estivemos. Já no Vaticano, que visitamos com uma guia italiana em 2011,

    falaremos dos principais museus.

    Desejamos boa leitura a todos.

    O autor.

    13

    14

    NO VATICANO E EM SEUS MUSEUS.

    No final do décimo segundo dia de viagem, fomos para Roma. Lá chegamos quase para o

    jantar. Tivemos uma refeição ruim, com um risoto quase cru. Não soubemos avaliar o que ocorre em

    certos lugares que não têm o bom atendimento e a melhor qualidade nos pratos e em toda a mordomia

    de um hotel a serviço do cliente como prioridade. Não é só no Brasil que precariedades desse tipo

    acontecem.

    Ficamos no Grand Hotel Palatino, na Via Cavour, um lugar bem central em Roma, muito

    próximo ao Coliseu e a igrejas importantes.

    À noite, caímos no conto da guia, que nos ofereceu um passeio chamado Roma iluminada,

    que nada mais era do que uma caminhada por alguns pontos (nem todos com acesso) próximos ao

    hotel. Foi uma roubada: 45 euros por pessoa para andarmos a pé! O que obtivemos foi uma parca

    informação sobre pontos que poderíamos ter visitado sem precisarmos de guia nenhum. Tivemos que

    engolir aquilo como aprendizado a um alto preço. Vimos (mal) as Termas de Caracala, a Fontana di

    Trevi e a Piazza Navona, onde comemos um doce numa confeitaria (nós pagamos pelo doce, não

    estava incluso nos 45 euros). Uma visita noturna ao Vaticano redundou em uma disputa por espaço

    de ônibus. Fizemos uma foto com toda a turma da excursão, no dia seguinte, em frente ao Vaticano.

    Figura 1: As pessoas da excursão da Polvani, de julho de 2011, em frente ao Vaticano. As senhoras da ponta são as

    guias.

    Não mantivemos mais contato com nenhuma delas, à exceção da guia à esquerda, que envia

    algum material de viagem pelo Facebook às vezes. É uma guia profissional que mora em Bolonha, tem

    um português com sotaque brasileiro muito compreensível e conhece bem o Vaticano. Chama-se

    Flávia Pàstina (na extrema esquerda na figura 1). A outra guia chama-se Eulella Neri (na extrema

    direita na figura 1). O nosso motorista oficial era o Salvatore Iovimo. Os demais, recordamos de

    algumas passagens. Tentando relembrar, temos, da esquerda para a direita: Flávia (guia), Antônio

    Cunha e Cristina Cunha (de Cuiabá), Elisabete, Eduardo, Regina e Sofia (de São Paulo), Cristina

    Nascimento (de Santos), Luciana Ritondale e Claudionor Ritondale (de São Paulo – minha esposa e

    eu), Bruno e Soraia (de São Paulo), Juliana e Camila (de Limeira, interior de São Paulo), Paula Oliveira

    e Paulo Sérgio de Oliveira (de São Paulo), Eliane e Jô (do Rio Grande do Sul), e a guia Eulella.

    15

    Pedimos desculpas por algum eventual erro na identificação, porque já se passou um bom

    tempo e a comunicação foi interrompida. Os muitos afazeres de todos impediram a continuidade dos

    contatos.

    Voltando ao roteiro, tínhamos uma programação para o décimo terceiro dia, que era iniciar

    em Roma, por uma igreja distante do centro da cidade, mas a guia de Roma convenceu a guia geral a

    iniciarmos pelo Vaticano em um horário que antecedia as visitas normais. Como tínhamos ingresso

    já comprado pela companhia responsável pela excursão, não precisamos esperar nas longas filas. O

    ingresso antecipado permitiu-nos ver os museus do Vaticano com calma, sem muita gente além do

    pessoal da excursão – havia também pessoas de outras excursões que conseguiram o acesso

    antecipado. Foi ótimo, porque, com muita gente, certamente a visitação seria prejudicada.

    O ponto alto foi a Capela Sistina, sem dúvida, mas os museus do Vaticano, em número de

    onze, são magníficos. Visitamos alguns, não seria possível em apenas três horas vermos tudo, mas o

    que conseguimos ver, com visita orientada, foi suficiente para ficarmos deslumbrados.

    A Cidade do Vaticano

    Desde 1377, o Vaticano é a residência dos papas, com intervalos de estadas no Palazzo

    Quirinale, hoje sede da Presidência da Itália, depois de ter sido o papado transferido para Avignon,

    fato ocorrido entre 1309 e 1377. A sede do papado, anteriormente, era em Latrão, no prédio junto à

    Basílica de São João Latrão em Roma. Hoje ainda, o complexo de Latrão é administrado pela Santa

    Sé.

    O Estado da Cidade do Vaticano é o território sobre a qual a Santa Sé tem soberania. A Santa

    Sé, também chamada Sé Apostólica, distingue-se, pois, do território do Vaticano, porque ela é o sujeito

    de direito internacional que representa o governo central da Igreja Católica no mundo. A Santa Sé

    possui representações diplomáticas (Nunciaturas apostólicas) em quase todos os países do mundo

    (exceções para a República Popular da China e a Coreia do Norte).

    Em 756, Pepino, o Breve, rei dos francos, deu ao Papa um grande território no centro da

    Itália. A existência destes Estados Pontifícios terminou quando, em 1870, as tropas do Rei Vítor

    Emanuel II entraram em Roma e incorporaram no Reino de Itália esta parte do território. Em 13 de

    março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indenização e o

    compromisso de mantê-lo como Chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede

    da Igreja. O Papa, porém, recusou-se a reconhecer a nova situação e considerou-se prisioneiro do

    poder laico, dando início assim à Questão Romana.

    Embora tenha negado inicialmente a proposta do governo italiano, a Igreja aceitou essas

    condições em 11 de fevereiro de 1929, por meio do Tratado de São João de Latrão ou simplesmente

    Tratado de Latrão, que criou um novo Estado, assinado por Benito Mussolini, então chefe do Governo

    italiano, e o cardeal Pietro Gasparri, secretário de Estado da Santa Sé. Este Tratado formalizou a

    existência do Estado do Vaticano (cidade do Vaticano), Estado soberano, neutro e inviolável, sob a

    autoridade do papa, e os privilégios de extraterritorialidade do palácio de Castelgandolfo e das três

    basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Por outro lado, a Santa

    Sé renunciou aos territórios que havia possuído desde a Idade Média e reconheceu Roma como capital

    da Itália.

    O acordo também garantiu ao Vaticano o recebimento de uma indenização financeira pelas

    perdas territoriais durante o movimento de unificação da Itália. O documento estabeleceu normas

    para as relações entre a Santa Sé e a Itália, reconheceu o catolicismo como religião oficial desse país,

    instituiu o ensino confessional obrigatório nas escolas italianas, conferiu efeitos civis ao casamento

    religioso, aboliu o divórcio, proibiu a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem

    a batina e concedeu numerosas vantagens ao clero.

    O tratado foi incorporado à Constituição italiana em 1947, com a condição de que o papa

    deveria jurar neutralidade eterna em termos políticos. O papa poderia atuar como mediador em

    assuntos internacionais, mas só quando fosse solicitado.

    16

    Em 1978, os termos desse acordo concordatário foram reformulados, e o catolicismo deixou

    de ser a religião oficial da Itália, que se tornou um Estado laico. Nesse mesmo ano, as relações do

    Vaticano com a Itália deterioram-se com a aprovação do divórcio naquele país.

    Em fevereiro de 1984, um acordo firmado entre a Santa Sé e o governo italiano modificou

    alguns termos do Tratado de Latrão. Aboliu a obrigatoriedade do ensino religioso, que passou a ser

    oferecido somente a pedido dos pais dos alunos. O Vaticano permaneceu como estado soberano,

    governado pelo papa e com sede em Roma, que, contudo, perdeu o título de cidade sagrada.

    Na Época do Império Romano, na colina Vaticana foi construído o grandioso Circo

    Neroniano no qual, sobre o domínio de Nero, foi crucificado São Pedro, num ano impreciso entre 64

    e 67. O seu corpo foi sepultado nas redondezas, e mais de 150 anos depois, Constantino ergueu sobre

    o seu túmulo uma magnífica Basílica destinada a ser uma das maravilhas do mundo. Durante os 73

    anos em que os Papas estiveram em Avignon, a Basílica, já antiga, deteriorou sem condição de

    restauro. Nicolò V (papa de 1447 a 1455) decidiu reconstruí-la, entregando o projeto a Rossellino, mas

    após a morte do Papa tudo foi suspenso. Apenas com Júlio II (1503 a 1524) se pôde iniciar a nova

    Basílica, com projeto aos cuidados de Bramante. A empresa durou 176 anos. Neste período surgiram

    outros projetos, desde o de Raffaello até o de Antônio Sangallo, o Jovem. Michelangelo, já quase com

    70 anos, resolveu tomar conta do projeto; depois de sua morte, os trabalhos prosseguiram segundo

    seus projetos, com apenas algumas modificações no século XVII.

    Figura 2: Mapa do Vaticano.

    A Basílica de São Pedro

    A configuração atual da basílica em forma de cruz latina foi obra de Carlo Maderno, durante

    o pontificado de Paulo V. Apesar dos vários pormenores ainda por arrematar, a basílica deu-se por

    concluída em 1626 e foi solenemente consagrada pelo Papa Urbano VIII.

    17

    Gian Lorenzo Bernini, a pedido de Alexandre VII, projetou a grande Praça de São Pedro,

    assim como as colunatas que a rodeiam. Por todo o perímetro da praça podem ser vistas numerosas

    estátuas de santos de várias épocas e diferentes regiões. Acima da fachada encontram-se as estátuas

    dos apóstolos (exceto de São Pedro), incluindo São João Batista e, no centro, Cristo. Bernini foi

    também responsável pela realização dos desenhos e plantas das torres sineiras que deveriam

    completar a fachada projetada por Maderno. Porém, devido ao tamanho colossal das torres - seis vezes

    mais pesadas do que as torres originais - e uma vez assentadas sobre terreno pantanoso, a primeira e

    única torre concluída sob a direção de Bernini, entre 1638 e 1641, teve que ser demolida após evidentes

    sinais de instabilidade da estrutura. Isto porque dois meses depois da entrega da primeira torre de

    Bernini ao público, em julho de 1641, rachaduras começaram a aparecer espalhando-se pela fachada

    principal da igreja. Em 1644, o papa Urbano VIII, amigo de Bernini e defensor das suas torres, morre.

    A 23 de fevereiro de 1646, o Papa Inocêncio X toma a decisão de demolir a torre sul de Bernini. A

    demolição durou 11 meses, com a obra entregue a Borromini. Em 1790, este problema foi sanado. As

    bases das torres sineiras permaneceram. Visto que Giuseppe Valadier estava determinado a não

    planear a construção de torres na fachada, após o insucesso de Bernini, os relógios que ocupam as

    extremidades da fachada foram por ele incluídos em finais do século XVIII.

    Bernini ocupou-se também da decoração interior do templo. Aqui, o seu maior trabalho foi

    o espetacular baldaquino de bronze sólido acrescentado sobre o altar-mor. O bronze empregue na

    construção do dossel foi extraído dos cofres da cúpula do Panteão de Agripa, em Roma, o que deu

    origem à frase: Quod non fecerunt barbari, fecerunt Barberini, expressão latina que significa "O que

    não fizeram os bárbaros, fizeram os Barberini", referindo-se a Urbano VIII. O baldaquino é formado

    por quatro colunas torsas decoradas por volutas com motivos florais, anjos e texturas simuladas num

    fuste retorcido. Por todas elas estão representadas abelhas, símbolo heráldico dos Barberini a cuja

    família pertencia o pontífice.

    Bernini interveio também na decoração interior da abside, projetando a brilhante Glória

    em trono de um óculo com a pomba representando o Espírito Santo. Abaixo, um relicário com a

    Basílica de São Pedro, suportado por gigantes esculturas de bronze dos Padres da Igreja. A decoração

    dos pilares da cúpula foi também desenvolvida por Bernini, que concebeu espécies de nichos para

    acalentar as relíquias mais famosas da basílica. Sob a sua orientação, foram colocadas quatro

    monumentais esculturas, representado Santa Helena, Santo André, Santa Verônica e São Longino,

    tendo ele mesmo realizado esta última. O arquiteto foi definitivamente o favorito dos papas durante

    o século XVII, e a sua marca está presente em todo o interior do templo. Além das obras citadas,

    Bernini criou também a decoração da Capela do Santíssimo Sacramento, com um pavilhão ladeado

    por anjos; o monumento funerário da condessa Matilde de Canossa, protetora do papado na Idade

    Média; assim como os túmulos dos papas Urbano VIII e Alexandre VII, duas peças-chave da escultura

    barroca. Muitos outros artistas trabalharam para a basílica ao longo dos séculos. Entre eles o escultor

    Alessandro Algardi, autor do famoso relevo A Expulsão de Átila, obra prima barroca, e o mestre do

    neoclassicismo Antonio Canova, que esculpiu um monumento ao papa Clemente XIII. Algumas obras

    anteriores à própria construção da basílica servem atualmente como parte do seu ornamento. Entre

    eles destacam-se o mosaico representando A tempestade do Lago de Tiberíades, mais conhecido por

    La Navicella, uma obra de Giotto (retocada posteriormente) situada no sopé do templo, ou o

    monumento funerário do Papa Inocêncio VIII, projetado por Antonio Pollaiuolo. Porém, a mais

    famosa obra de arte presente no interior da Basílica é a Pietà de Michelangelo, uma de suas grandes

    realizações, que é venerada na primeira capela à direita.

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    Figura 3: Vista da Basílica de São Pedro.

    A Basílica de São Pedro é um dos maiores edifícios católicos do mundo. Possui 218 metros

    de comprimento58 e 136 m de altura (incluindo a cúpula) e apresenta uma área total de 23 000 m².

    O edifício está ligado ao Palácio Apostólico por um corredor em direção à Scala Regia, construída por

    Sangallo, junto da fachada da Praça de São Pedro, e dois corredores que o ligam com a sacristia a ele

    adjacente. Esses viadutos foram projetados por Michelangelo, por forma a que a sua presença não

    perturbe o perímetro da basílica, permitindo a existência de ramificações no templo. O exterior foi

    construído com mármore travertino e caracteriza-se pelo uso da ordem colossal a partir do qual se

    assenta o ático. Esta configuração foi idealizada por Michelangelo e manteve-se no corpo longitudinal

    adicionado por Carlo Maderno.

    O interior da Basílica abriga 45 capelas e 11 altares que abarcam obras de arte bastante

    valiosas, entre as quais algumas da antiga basílica, como a estátua em bronze de São Pedro (nº 89),

    atribuída a Arnolfo di Lapo.

    A colunata ou o conjunto de colunas da Basílica de São Pedro é o mais bonito trabalho de

    Bernini, solene entrada em São Pedro e no Vaticano. As duas grandes alas abertas em semicírculo

    parecem os braços do Templo estendidos para colher num abraço universal toda a humanidade. Se

    noutros trabalhos Bernini pôde parecer extravagante, com esta colunata pôs à prova todo o seu gênio.

    Foi ele também o criador da estátua dos Santos que a adornam (exatamente 140) executadas com a

    ajuda de alunos da sua Escola. O levantamento do Obelisco com uma altura superior a 25 metros

    transportado para aqui do Circo Neroniano, já em ruínas, suscitou grande maravilha e entusiasmo do

    povo. Tal operação, muito árdua, considerado o valor do obelisco e os meios à disposição, foi

    executada por Domenico Fontana por ordem de Sisto V (1585-90). Das duas Fontes, a da direita foi

    desenhada por Carlo Maderno em 1613 e a da esquerda por Bernini em 1675. Harmonizam-se

    perfeitamente com a vasta praça.

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    Figura 4: A fonte antiga.

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    Figura 5: A fonte berniniana.

    Figura 6: A Piazza com a vista das duas fontes

    simétricas e o obelisco, além de algumas estátuas de santos.

    A ampla fachada da Basílica deve-se a Carlo Maderno (1607-1614). Em enormes caracteres

    está escrito o nome e o título de Paulo V Borghese. Da Varanda das Bênçãos, por cima da entrada

    principal (no centro) é proclamado um novo Papa que desse lugar dá a sua primeira bênção "Urbi et

    Orbi" (à cidade e ao mundo).

    Dentro do pórtico, por cima da entrada principal, encontra-se o famoso mosaico designado

    por Navicella, desenhado para a velha Basílica por Giotto durante o ano do primeiro Jubileu (1300),

    fortemente restaurado.

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    Figura 7: La Navicella, mosaico de Giotto.

    Sobre o pórtico abrem-se cinco portas correspondentes às naves da Basílica. A primeira

    porta à esquerda é a Porta da Morte, de Manzù, que representou a morte de Jesus e a de Nossa

    Senhora, a morte do Papa João XXIII e a morte no espaço (1952-1964).

    Figura 8: A Porta da Morte.

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    A Porta de Bronze, no centro, desenhada por Filarete no século XV, imita a de Ghiberti em

    Florença na antiga Basílica Constantina.

    Figura 9: Porta de Filarete.

    A Porta Santa à extrema direita abre-se de 25 em 25 anos no início do Ano Santo. Na véspera

    de Natal, o Papa, de acordo com um rito especial, dirige-se com uma solene procissão a essa porta e,

    depois duma tríplice genuflexão e três batidas com um martelo, o muro é retirado, e o Papa é o

    primeiro a entrar. No fim do ano do Jubileu, a porta é novamente fechada com solenidades especiais.

    Os relevos modernos são de Vico Consorti.

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    Figura 10: A Porta Santa.

    Completam o pórtico outras duas portas de idade contemporânea: a Porta do Bem e do Mal,

    de Minguzzi, e a Porta dos Sacramentos, de Crocetti.

    Figura 11: A Porta do Bem e do Mal.

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    Figura 12: A Porta dos Sacramentos.

    Ao entrarmos no mais imponente santuário cristão, logo à entrada, somos arrebatados pela

    sensação de grandiosidade que caracteriza a Basílica. Os números falam realmente uma linguagem

    muito eloquente: o comprimento do interior da Basílica, como resulta de uma incisão no pavimento,

    é de 186,36 metros (o comprimento externo, compreendido o pórtico, é de 211,5 metros). Seguem-se

    outras incisões que nos indicam o comprimento das maiores igrejas do mundo. A abóbada tem 44

    metros. A cúpula, no interior, tem uma altura de 119 metros; a lanterna, mais de 17 metros. O

    perímetro de um dos quatro pilares que sustêm a cúpula é de 71 metros.

    Temos ao fundo da imensa nave central o baldaquino em bronze que recobre o Altar-mor

    que mede 29 metros, quatro metros a mais do que o obelisco. Enquanto nos dirigimos na sua direção,

    paramos par admirar uma das mais significativas relíquias para ali transferidas da antiga Basílica de

    Constantino. Trata-se do disco de pórfido [pórfido é uma rocha vulcânica, muitas vezes de cor roxa],

    colocado no início da nave sobre o qual Carlos Magno se ajoelhou na noite de Natal de 800 para ser

    consagrado Imperador do Sacro Império Romano, por Leão III.

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    Figura 13: O disco de pórfido.

    Percorrendo a Nave central chega-se à celebérrima estátua de bronze de São Pedro, que

    remonta ao século XIII. Encontra-se entre um dos quatro grandes pilares que sustêm a grandiosa

    cúpula de Michelangelo. Nos nichos da base dos pilares estão quatro estátuas: São Longino, de

    Bernini; Santa Helena Imperatriz, de Andrea Bolgi; Santa Verônica, de Francesco Mochi; e Santo

    André, de François Dusquenoy.

    Figura 14: A nave central da Basílica de São Pedro.

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    Figura 15: A Cúpula de Michelangelo.

    Figura 16: A parte mais alta da cúpula de Michelangelo.

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    Figura 17: Estátua de São Longino.

    Figura 18: Estátua de Santa Helena Imperatriz.

    28

    Figura 19: Estátua de Santa Verônica.

    Figura 20: Estátua de Santo André.

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    O Altar-Mor, por debaixo da cúpula surge por cima do Túmulo de São Pedro,

    definitivamente identificado depois das escavações dos anos 1950s. Em frente do túmulo ardem noite

    e dia noventa e nove lâmpadas; em frente, temos o Confessionário de Maderno, rico em mármores.

    Sobre o Altar eleva-se o fantástico Baldaquino, de Bernini, terminado em 1633, sustentado por quatro

    colunas em espiral feitas com o bronze tirado do Panteão. A glorificação de Jesus é a majestosa Cúpula

    lançada para o Céu. Na tribuna, quatro Doutores da Igreja (no primeiro plano, Santo Agostinho e

    Santo Ambrósio, pela Igreja Latina; e, em segundo plano, Santo Atanásio e São João Crisóstomo, pela

    Igreja Grega) sustêm a Cátedra de São Pedro, uma cenográfica obra em bronze de Bernini.

    Figura 21: Cúpula da Basílica de São Pedro, por sobre o baldaquino de Bernini.

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    Figura 22: Nave central da Basílica de São Pedro.

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    Figura 23: A Pietà, de Michelangelo.

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    Figura 24: Tumba de Leão XI.

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    Figura 25: Relevo do Papa Leão I expulsando Átila.

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    Figura 26: Tumba de Clemente X.

    Figura 27: Presbitério da Basílica de São Pedro.

    35

    Figura 28: O Altar Papal (Baldaquino de Bernini).

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    Figura 29: O Altar Papal, visto sem o baldaquino.

    Figura 30: Estátua sobre túmulo de um Papa, embaixo da Basílica de São Pedro (área dos túmulos dos papas)

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