O Encontro do tempo ternário
De Ana Dalma
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Sobre este e-book
Ana Dalma
Ana Dalma é o pseudónimo poético da cantora e compositora Rita Dias. Em O encontro do tempo ternário, a primeira obra que edita, Ana Dalma começa por se dirigir intimamente aos seus leitores e às suas leitoras, e diz-lhes: “Divido o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Divido a dor, o amor e o espanto de me ter encontrado. Perdida ou não, achei. E aqui me deixo em três partes. À parte disso, vivo inteira”.
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O Encontro do tempo ternário - Ana Dalma
1.
Caminho sobre linhas que não vejo,
Apenas sinto.
E sinto mais quando não sei,
Quando não percebo a lua
Ou o sol que brilha longe.
E sinto mais quando aceito o beijo
Fundo no poço da sede
Do infinito que não é meu.
Nem teu.
Mas há essência,
Há luz no desconhecido,
Há ponto finito em mim.
Quero ausência
Para ir.
Irracional sentido
Que comanda astros
E os alinha, assim,
Na viagem solitária
Dos seres acompanhados
Por eles próprios.
Sem saber.
Bom dia, ignorância.
2.
Todas as noites, sinto que choro
E demoro as dores dos amores demais.
Cruzo o peito nos braços,
Abafo o silêncio dos passos
Que não chegam, aconchegam
O vestido fino da solidão.
À mesa, ergo branco virgem
Como a seda dos cachos do Norte.
Bebo dez goles de morte,
Prego-me ao chão com a cruz
E espero.
Todos os dias, sinto que choro
E condeno à desgraça mais uma noite em que não morri.
Não vale tanta pena.
3.
Não sei não querer
Amparo,
Amor.
O teu amor.
Perdoa
A criança
Que nunca foi
Dentro de mim.
Não sei não ser
Triste.
É meu
E mais além
De lugares que não sei,
Que não conheço,
Que (nunca) vivi.
Eu gosto de ti
Mais do que posso,
Do que sei.
Não consigo não querer.
E dói.
Alguma vez alguém
Te ensinou a amar
Alguém?
Tu queres. Precisas.
E eu estou sempre