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O Sapo Barbudo
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E-book90 páginas35 minutos

O Sapo Barbudo

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Sobre este e-book

Como um líder sindical mais analfabeto que Dom João VI passará para a História como um dos ladrões mais burros do mundo; não conseguiu nem a escritura de um de sítio, perdeu um Triplex no Guarujá e ainda atura a gozação do prefeito carioca que tem casa em Maricá.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de out. de 2017
O Sapo Barbudo

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    O Sapo Barbudo - Fausto Braga

    1998

    FAUSTO BRAGA

    CLUBE DE AUTORES

    O SAPO BARBUDO

    COMÉDIA EM TRÊS ATOS

    COMO UM LÍDER SINDICAL MAIS ANALFABETO QUE DOM

    JOÃO VI AJUDOU A FRANÇA, GANHOU SÍTIO, TRIPLEX,

    CANUDO DE DOUTOR E MERGULHOU O BRASIL NAS TREVAS

    1998

    CIP – Brasil. Catalogação-na-fonte.

    Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

    B00

    Carvalho, Fausto José de Oliveira, 1959 ―

    1998 O sapo barbudo. © Fausto Braga. 5ª. Edição.

    Rio de Janeiro: Clube de autores, 2017.

    110 p. 14, 8 x 21, 0

    ISBN 978-85-900887-00

    CDD-B869

    ____________________________________________

    Índice para catálogo sistemático:

    1. Teatro: Literatura brasileira. 2. Comédia. I. Título.

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida ─ em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação, etc. ─ apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sítios eletrônicos ou aplicativos, sem expressa autorização do autor.

    2

    1998

    Para o professor dos professores,

    Junito de Souza Brandão.

    Em memória

    3

    1998

    "A única realidade do teatro é o autor,

    o espetáculo é efêmero."

    Bibi Ferreira

    4

    1998

    Dois mil quatrocentos e três anos depois de Aristófanes

    ter criado a célebre onomatopeia quilométrica brekekekéx, koáx, koáx, em sua comédia As Rãs, Bátrakhoi, datada de 405

    antes de Cristo, Braga-Duprat, dramaturgo, vulgo O Maria, retoma o assunto; desta vez, tratando dos anfíbios anuros, em

    especial — o sapo — quê, como se sabe, evolui na água e tem, em sua fase adulta, hábitos terrestres. Nas noites de inverno, quando não encontra perereca, emite um coaxo que mais parece ter saído das profundezas do inferno: Glock!

    5

    1998

    "Um sapo não é feio senão porque a nossa concepção de

    beleza é muito diferente da que podem ter os sapos."

    Patrícia Joyce

    6

    1998

    PERSONAGENS

    Ignácio Bula da Silva, torneiro mecânico do ABC.

    Cipruneto, professor de português do Mcdonalds.

    Vicentinho, líder sindical fanho.

    Mara Dona, técnico de futebol argentino.

    O Mário, artilheiro aposentado.

    Edmundo, animal pré-histórico.

    Musa dos sem terra, mulher boa.

    Marqueteiro, Costureiro, Taxista, Menina, Ambulante,

    Playboy, Gerente, Olheiro, Soldados, etc.

    7

    1998

    ARGUMENTO

    Decidido a não mais pagar aluguel, Ignácio conversa

    com seu próprio coração, que o aconselha a candidatar-se pela

    última vez à presidência da República. Em campanha, busca alinhavar a aliança das esquerdas, formando a chapa Bula-Bitola.

    Animado, percorre o país em busca de votos, faz

    acordos e termina se matriculando em uma escola, a fim de aprender a redigir discursos políticos e encantar as pessoas com as palavras. No decorrer das aulas o aluno vai

    enlouquecendo até não mais dizer coisa com coisa, restando-

    lhe apenas o som de um sapo: Glock!

    8

    1998

    PRIMEIRO ATO

    Cena 1. Comitê de campanha.

    Cena 2. Interior de um táxi.

    SEGUNDO ATO

    Cena 1. Ladeira Ari Barroso.

    Cena 2. À beira de um abismo.

    TERCEIRO ATO

    Cena 1. Comitê de campanha.

    Cena 2. Sala de aulas.

    9

    1998

    10

    1998

    PRIMEIRO ATO

    Cena 1

    § No comitê de campanha da cidade do Rio de Janeiro.

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