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Kalls
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E-book199 páginas1 hora

Kalls

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Sobre este e-book

Kalls a Escolha é o segundo Livro da Saga Kalls escrito pelo autor Diego Lincoln em 2013. Este livro narra o momento após Ryan ter ativado a Máquina do Tempo Prometeus no futuro se vingando de Cannus pelo atentado contra Kallena, sua amada. Ryan ainda descobre que Bells já está a caminho no ventre de sua mãe e após se vingar, tem um encontro épico com o arcanjo Gabriell.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de jan. de 2017
Kalls

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    Kalls - Diego Lincoln

    Diego Lincoln Campos

    KALLS

    A ESCOLHA

    EDITORA PROTEXTO

    1a. Edição

    2014

    1

    Você algum dia já se perguntou por que

    o sonho sempre acaba em sua melhor parte?

    2

    Por que o destino deseja que você acorde

    para a realidade que o cerca.

    3

    KA.UL.SU

    A ESCOLHA

    4

    Eu dedico este livro a mais importante

    de todas as mulheres neste mundo.

    Àquela que um dia me acolheu em seus

    braços e me protegeu. Àquela que

    atendeu a todos os meus pedidos, até

    mesmos os mais banais deles; meu

    castelo de sonhos e desejos. Eu dedico

    este livro à mulher que me salvou da

    morte tantas e tantas vezes que nem

    mais sei quantas; àquela que curou as

    minhas feridas quando necessário e me

    fez sangrar quando foi preciso. Àquela

    que és mãe e pai ao mesmo tempo.

    Àquela mulher que me presenteou com

    a esposa mais amada do mundo, com a

    mãe mais querida e a filha mais linda.

    Eu dedico este livro à mulher mais

    importante de todos os tempos.

    Obrigado minha santíssima mãe que a

    tudo vê e a tudo ouve em secreto.

    5

    PRÓLOGO

    Ainda com as duas mãos enterradas no

    chão, Ryan começou a se lembrar de tudo

    que havia lhe acontecido em todos os

    tempos; podendo ver e sentir o passado,

    presente e futuro se materializando bem à

    sua frente em apenas um único momento: o

    seu agora; descontroladamente, as linhas

    do seu destino a tanto restringido pelos céus

    em épocas diferentes; percorria o espaço

    entre as várias dimensões; uma a uma;

    dolorosamente. Unificando assim, suas

    lembranças mais intensas e memórias mais

    profundas; no maior conflito de todos,

    conectando seus caminhos a tantas vidas

    que se foram; refletidas na expressão

    marcante e inesquecível de dor e sofrimento,

    angustia; incapacidade e medo no rosto de

    Ketllin e a veracidade absoluta na qual

    Kallena ainda se encontrava dentro daquele

    crioplasma; desfalecida.

    6

    "Quanto mais você receber nesta vida,

    maior será a responsabilidade que você terá

    para consigo mesmo."

    7

    KALLS • A ESCOLHA • Capitulo I

    A ESPADA

    O amor é sofredor,

    É benigno;

    O amor não é invejoso;

    O amor não trata com leviandade,

    Não se ensoberbece.

    Não se porta com indecência;

    Não busca os seus interesses,

    Não se irrita,

    Não suspeita mal;

    Não folga com a injustiça,

    Mas folga com a verdade;

    Tudo sofre,

    Tudo crê,

    Tudo espera,

    Tudo suporta.

    O amor nunca falha;

    Coríntios 13

    8

    E.NE.NE ME.NA.AM

    ME.EN.DE.EN KI.ULUTIM

    Esta é a nossa maior criação

    A linguagem suméria é a mais antiga de todas as línguas. Base para todos os

    idiomas conhecidos na terra, e sem dúvida alguma a mais importante e a mais

    intrigante de todas as demais. Dela originaram-se o hebraico e o acadiano e

    assim concluímos que se existe ou existiu algum dia um Deus em todo o

    universo que a nós foi revelado, certamente esta é e sempre foi à linguagem

    falada e utilizada pelos Viajantes do Tempo ou do Espaço em toda a nossa

    história; ainda tão obscura e turva.

    KA.UL.SU

    Abrir a porta mais distante

    9

    Durante muitas eras que assim foram forjadas em

    fios de ouro e prata; parte de uma guerra santa; profética,

    inevitável; interplanetária e adversamente política vem sendo

    travada entre os povos nos quatro cantos da Terra conhecida;

    em uma busca interminável, insaciável e incompreensível pelo

    controle do humano e a interpretação do divino;

    Ha tempos semotos; adentro e longínquos de paz;

    os quais se quer podemos tocar por estas árduas décadas que se

    vem e se vão; jaz no afinco da revelação de um fato simplório;

    caótico e a tanto contestado em silêncio por tudo aquilo que

    ainda persiste em ser contemplado como natural;

    sobrenatural. Percorrendo a história com uma sede inviolável

    de poder, glória e imortalidade na qual uma só verdade foi

    proclamada a todos os povos; instituída a ferro e fogo pela fé

    em uma igreja que jamais coexistiu no tempo e no espaço da

    doação e da entrega constante; abdicação do poder e da riqueza;

    mentiras e mais mentiras que nos foram contadas. Onde se

    acreditava que quando uma pessoa morre partindo em busca de

    tudo aquilo que ainda nos é negado e temido por tantos, a

    verdade mais verdadeira e límpida; se revela. Do rei aos seus

    servos, do feitor aos escravos controlados pelo poder do

    chicote; do inocente aos mais cruéis de todos os pecadores; da

    mulher ao homem; da criança ao ancião; do vistoso ao leproso.

    Esta vem sendo uma verdade trivial na mais perplexa

    morosidade do que se conhece e não pode jamais ser

    contestado; tão pouco reclamado para si mesmo na vastidão do

    conhecimento.

    Um anjo, envolto em suas majestosas asas mais

    brancas que a neve e tão reluzentes como o sol que nos

    alimenta e nos pune; entre as mais belas utopias do lúdico; de

    tudo aquilo que ainda se estende pela imaginação que nos

    10

    sustenta e nos protege; confrontando o real tamanho das

    sombras dos pecados que estão impregnados em nossa carne;

    pelo sempre de cada um deste todo que nos envolve e nos cega.

    E quando ele, o anjo alvinegro; em nome do

    criador eterno de cada um de nós e de todas as coisas que estão

    interpostas entre a razão e a devoção; entre a ciência e pela

    religião em uma constância enigmática; desce vivamente dos

    céus e acompanha a alma da pessoa até a terra dos mortos na

    qual podemos encontrar algumas das respostas que em vida,

    nos foi prometida em um conforto eterno, certo e pragmático;

    paz em troca da sabedoria. Entendimento e compreensão;

    proteção no colo caliente dos entes mais queridos e amados que

    já se foram perpetuados pela saudade que queima no pós-morte;

    alucinações constantes; jamais esquecidos em nome da

    esperança; do fim em uma troca interminável por um novo

    começo, recomeço; semântica.

    Uma entrega impensada, infundada; aos limites do

    que jamais foi revelado, conhecido ou meramente;

    supostamente decifrado. E nem de longe interpretado em todas

    as culturas, nações, cleros e credos; pela humanidade e nem

    mesmo pelas divindades que a tanto nos cercam em todos os

    tempos; desde a primeira página escrita pela mão do homem,

    ainda cuneiforme na pedra do destino.

    Mas às vezes, somente algumas vezes, alguma

    coisa muito ruim acontece e até mesmo os anjos se estremecem

    perante tamanha crueldade e injustiça vívida entre os meros

    mortais que se destroem e se consomem; dia após dia, noite

    após noite. Desequilibrando assim, os pesos na balança do que

    sempre nos foi prometido e escondido. . as respostas.

    11

    A verdade nua e crua; frívola de que estamos

    sozinhos e pré-julgados neste mundo; completamente

    entregues ao nosso próprio destino e selados à nossa própria

    sorte. . Esquecidos e abandonados; isolados, para que assim,

    nos aniquilemos de forma plena. Nascemos sozinhos e com isto,

    sempre estivemos destinados a partirmos sozinhos também;

    então, por que temer aquilo que sempre nos foi inevitável, uma

    verdade certa e certeza cega; a de que, morreremos sozinhos, e

    isto é inevitável.

    Desta forma, tudo assim se torna único; cada

    momento, cada escolha; cada nascer e cada pôr do sol; é único.

    Está dentro de cada um de nós por esta longa jornada que não

    apenas começou aqui, nesta Terra sádica de tamanha dor e

    sofrimento, na qual um pai enterra o seu filho com prazer e

    satisfação nos olhos em tempos de guerra; enquanto no outro

    lado da mesma página e da mesma moeda em sorte, à apenas

    um toque do querer e não do poder; um filho suja as suas mãos

    com o sangue de seu próprio pai; o seu criador, progenitor da

    sua existência, a maior de todas as dádivas em tempos de paz.

    O presente da vida; do viver que a tanto não é celebrada por

    tantos mais. . Perdidos; esquecidos, impugnados.

    E quando a tristeza se torna grande de mais,

    sufocante de mais, o sofrimento é carregado junto com a

    verdade e a alma não consegue descansar; não existe escolha;

    não há volta; não há paz; não há perdão, não há mais honra. E

    na penumbra da retribuição, não existirá outro caminho a ser

    percorrido se não o da justiça; que para ele, o Deus de todos os

    homens, que a tudo vê, escuta e a tudo sabe em secreto; na

    certeza plena de que jamais, em todos os tempos e eras; teve

    seus olhos vendados como a justiça entre os homens a

    caminhar neste mundo conhecido por desonra e insanidade;

    12

    tanto nos céus, quanto nas terras, nas águas e nos infernos que

    cada um de nós, se autoproclama como escolha.

    Mas às vezes, apenas uma única vez em estrondos

    arrebatadores; um anjo do acaso ergue as suas grandes asas

    negras e frias que se confundem e se perdem

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