Murmúrios Da Alma

De Andreia Camargo

Poemas, poesias e reflexões.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 21 de fev. de 2020

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Murmúrios da alma

Andreia Camargo

Índice

Murmúrios da alma.

Eu... Invisível.

A força do meu ser.

Hipocrisia.

Escuridão.

Quantas vezes.

Fuga.

O homem criou.

Viver é.

Eu sou Deus.

A Mentira.

A Luz.

Quebrando tabus.

Vazio.

Como se não houvesse amanhã.

Sem valores.

Meu EU.

Onde.

Egoísmo.

Anjos julgadores.

Mortos vivos.

Palavras.

Onde andas.

Hipócrita.

Beberás.

Busquem sempre.

Por onde eu andar.

O sopro do vento.

Escorre o suor.

Eu sou.

Sinto.

Palavras.

Perdão.

Gratidão.

Mãe soberana.

Evoluindo.

Eu peço perdão.

Razão de viver.

Escravos na alma.

Viver na sombra.

Eu quero.

Fé amordaçada.

Coração partido.

Meu astro.

Despedida.

Eu quero.

Lembranças.

Solidão.

Viver.

A tua espera.

Tudo aquilo.

Desintoxicar.

Apenas.

O viajante.

Suplício de amor.

Reflexões.

1- Murmúrios da alma

Olho nos olhos da alma.

Vejo aquilo que não deveria ver.

Por que tanta maldade?

Oh! Tu que és um incrédulo de tuas causas.

Destruidor de sonhos, assassino de esperanças.

De onde viestes ser, que me faz murmurar nesse prelúdio?

Caminhas longe outrora, distante de meus pensamentos e desfechos.

Não temo a tua astucia, mas desconfio de teus sussurros em meus ouvidos, como faca que corta.

A língua passeia pela carne ardente de desejos e de amor.

Não confundas meus pensamentos nem meus sonhos.

Mas liberas minhas esperanças em ti.

Não me vendas balela.

Não posso distinguir o certo com o errado.

Se minha carne arde de fervor.

Porta-me longe em outra galáxia.

Transporta minha alma distante de tudo.

Faz com que meus sonhos delirem fora de orbita.

Sussurre mais uma vez palavras que sopram em meus ouvidos.

Deixe que eu sinta o umedecer de tuas palavras em meu corpo.

Dessa vez murmure no ouvido de minha alma.

Deixe-me delirar de fervor.

                                ***

2- Eu... Invisível

Abro os olhos adormecidos pelo vento do amanhã.

Resisto em enxergar a poeira do passado.

Rios de águas amareladas pelas lagrimas.

Do sangue que você deixou cair.

Numa estrada de indecisões e suplicas.

Não sei qual voraz és tuas palavras.

Tão fugaz e tão destruidora.

Sem pena sem menor compaixão.

Desliza nas trincheiras do anoitecer de minha alma.

O meu telhado...

O protetor do meu corpo.

Que me ajuda a inspirar-me nas belas frases poéticas.

Esse telhado coberto de estrelas...

De imensidão.

Sim eu sou milionário, riquíssimo.

Porque minha mansão fica no relevo.

Meus pertences eu guardo em um dos meus quartos.

Pois na minha morada existem vários quartos.

Às vezes embaixo da marquise de uma loja.

Ou