Fábulas Da Vida Corporativa

De Adriana Schiavon

Quem não se lembra das fábulas e contos de fadas que fizeram parte da nossa infância? Um universo mágico com histórias fantásticas com bruxas, príncipes, princesas, sapos, grandes vilões, heróis, e muitos bichos e seres estranhos. A boa notícia é que a partir de agora, você vai poder matar a saudades. Estas histórias estão de volta adaptadas para você, para o seu mundo. Fábulas da vida corporativa traz os personagens e as histórias da carochinha para o mundo empresarial. Espero que você goste! Boa leitura!

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 31 de jul. de 2020

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Fábulas

da Vida Corporativa

escrito e ilustrado por Adriana Schiavon

Prefácio

Quem não se lembra das fábulas e contos de fadas que fizeram parte da nossa infância?

Um universo mágico, cheio de histórias fantásticas com bruxas, príncipes, princesas, sapos, malvados vilões, heróis, e muitos bichos e seres estranhos.

A boa notícia é que, a partir de agora, você vai poder matar a saudades. Essas histórias estão de volta, adaptadas para você, para o seu mundo.

Fábulas da Vida Corporativa traz os personagens e histórias da carochinha para o mundo moderno, em situações que se passam dentro do ambiente dos negócios.

Se você perceber alguma semelhança com a vida real, com você, seu emprego ou com a sua empresa, saiba que não é uma mera coincidência.

Espero que você goste das paródias! Boa leitura!

Este livro é dedicado a todos os seus colaboradores e a todas as pessoas que vivenciam as loucuras do mundo corporativo.

Colaboraram para este livro:

Ammanda Macedo, Antônio Baptista Gonçalves Júnior, Carolina Iazzetti, Célia Suzana Schiavon, Gilberto Freitas, Joana Dárc Júlia de Melo, Leandro Donatti, Leila Sanches, Maurí-cio Luiz Schiavon Marini, Merche Establier, Paula Andreia de Castro, Rafaele Miranda, Renata Todescato, Rodrigo Matos Teixeira de Freitas, Sabrina Weyne Duarte, Thiago Schiavon.

As pessoas citadas acima colaboraram com revisões, críticas, sugestões, comentários, depoimentos reais sobre suas experiências corporativas, associadas aos contos deste livro.

Sumário

Os Três Porquinhos empreendedores...................................11

O Estagiário que não podia mentir.............................................21

Os Negócios de Dona Baratinha ...............................................29

A Gata Borralheira luta por seus direitos....................................41

Os Sete Anões mineradores.......................................................49

Cigarra Popular x Formiga Workaholic.......................................57

Chapeuzinho Vermelho Delivery................................................65

João e Maria no mundo mágico dos eletrônicos........................73

A Loira e o pé de feijão...............................................................81

O Patinho Feio e Nerd. ...............................................................89

Os Três Porquinhos empreendedores Era uma vez três porquinhos. Prático, Heitor e Cícero.

Eles se formaram e, ao final da faculdade, todos resolveram abrir suas próprias empresas. Por terem ideias e ideais diferentes, eles acharam impossível serem sócios. Portanto, cada um resolveu abrir a sua empresa.

Prático era o porquinho mais velho. Conhecido por todos por ser o mais maduro e responsável, abriu uma olaria. Em pouco tempo, a empresa de Prático começou a prosperar.

A olaria de Prático fabricava tijolos ecológicos de alta qualidade, já que ele era um porquinho de princípios e se preocupava em ter um negócio sustentável. Os seus empregados estavam muito satisfeitos. Todos tinham carteira assinada, plano de saúde e muitos benefícios.

Prático trabalhava duro, dia e noite, noite e dia como é de costume de quem é dono de seu próprio negócio. Carregava nas costas o duro fardo da carga tributária pesada imposta aos empreendedores. Com o mercado da construção civil acelerado, Prático começou a ganhar muito dinheiro, apesar de todas as dificuldades.

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Heitor, o porquinho do meio, abriu uma madeireira. Tinha o mesmo zelo com os empregados, assim como Prático. Também pagava as suas dívidas e impostos em dia. Também trabalhava duro. Ele era um bom empreendedor.

Sua empresa, como a do irmão Prático, acompanhou o mercado aquecido da construção civil e ele também começou a ganhar muito dinheiro.

O que ninguém tinha muita certeza era da procedência da madeira. Ninguém sabia direito de onde vinha. Não era madeira certificada e Prático, que era um porquinho ecologista, temia que o irmão estivesse derrubando florestas e obtendo madeira de forma ilegal. Bem que Prático tentou aconselhar o irmão a ter uma atitude responsável em relação ao meio ambiente, mas Heitor não deu ouvidos, estremecendo a relação fraterna.

Cícero era o mais novo. Alem de não ter a responsabilidade dos outros irmãos, não tinha a melhor vontade de trabalhar.

Resolveu abrir a sua empresa, pois não conseguiu trabalho em lugar nenhum.

A empresa de Cícero fabricava cimento. Usando matéria-prima barata e duvidosa, sonegando impostos, e explorando os funcionários, a Cícero Cimentos vendia o cimento mais barato do mercado, conquistando crescimento rápido e desbancando seus concorrentes.

Sem dar ouvidos aos conselhos de Prático, que achava que o irmão logo logo teria problemas, Cícero seguiu em frente, se 12

tornando rapidamente o mais bem-sucedido de todos os irmãos.

E o tempo foi passando e cada porquinho ia levando a sua vida, tocando o seu negócio a sua maneira.

A alegria de Cícero não durou muito. Certo dia, A Cícero Cimentos recebeu uma intimação de certo um advogado chamado Mr. Wolf. Ele representava uma grande construtora que estava processando a empresa de Cícero por vender cimentos de qualidade inferior a que constava nos rótulos. Ainda segundo Mr. Wolf, a Cícero