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Psicologia Do Envelhecimento Para Leigos
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Psicologia Do Envelhecimento Para Leigos
E-book89 páginas1 hora

Psicologia Do Envelhecimento Para Leigos

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Sobre este e-book

Escrita em uma linguagem simples e direta, esta é uma obra dirigida à cuidadores de idosos e a todos os interessados em conhecer detalhes sobre o processo do envelhecimento humano, tais como visões gerais e culturais do envelhecer, questões psicológicas, por que o idoso volta a ser criança?, identidade e corpo, a questão econômica, a visão de integridade: ego x desespero, sociabilidade e solidão, o transcendente: a morte gerando angústias e ansiedades. Em “Psicologia do Envelhecimento Para Leigos – Como Conviver e Cuidar De Pessoas Idosas!”, o leitor conhecerá os transtornos do comportamento no idoso e saberá como melhor lidar com a depressão na terceira idade e doenças como a demência e o delirium. A degeneração do sistema nervoso e considerações sobre o manejo dos problemas da velhice e ajudar na qualidade de vida das pessoas idosas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de fev. de 2018
Psicologia Do Envelhecimento Para Leigos

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    Psicologia Do Envelhecimento Para Leigos - Emílio Figueira

    VISÕES GERAIS E CULTURAIS DO ENVELHECER

    Ao abrirmos o jornal ultimamente, leremos notícias como esta:

    Número de idosos dobrou nos últimos 20 anos no Brasil, aponta IBGE

    A tendência de envelhecimento da população brasileira cristalizou-se mais uma vez na nova pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os idosos - pessoas com mais de 60 anos - somam 23,5 milhões dos brasileiros, mais que o dobro do registrado em 1991, quando a faixa etária contabilizava 10,7 milhões de pessoas.

    Na comparação entre 2009 (última pesquisa divulgada) e 2011, o grupo da terceira idade aumentou 7,6%, ou seja, mais 1,8 milhão de pessoas. Há dois anos, eram 21,7 milhões de pessoas.  Ao mesmo tempo, o número de crianças de até quatro anos no país caiu de 16,3 milhões, em 2000, para 13,3 milhões, em 2011.

    O PERFIL DAS REGIÕES BRASILEIRAS

    Podemos dizer que o Brasil está envelhecendo. São Paulo é o Estado com o maior número de idosos: 5,4 milhões. Em seguida, vem Minas Gerais, com 2,6 milhões, e Rio de Janeiro, com 2,4 milhões. O fato de os três Estados mais populosos da região Sudeste abrigarem o maior número de idosos também reflete uma tendência registrada entre as regiões do Brasil: enquanto a população do Sudeste envelhece, a do Norte está cada vez mais jovem em termos relativos. De acordo com a Pnad, 57,6% da população nortista tem menos de 30 anos. Existe no Brasil uma melhoria da qualidade de vida, há mais assistência médica e remédios, a alimentação está melhor e as pessoas fazem mais atividades físicas. Isso contribui para uma população mais idosa. Ao mesmo tempo, há uma redução da natalidade.

    O Rio de Janeiro é a unidade da federação em que o grupo da terceira idade é mais expressivo em relação à população total – os idosos representam 14,9% dos residentes. Em relação a 2009, o número ficou praticamente estagnado.

    No Rio Grande do Sul e em São Paulo, eles representam 14,7% e 12,9%, respectivamente, do total de residentes – um aumento de cerca de 1% sobre a pesquisa anterior. A cidade do Rio de Janeiro atrai idosos por oferecer muitas amenidades, espaços públicos e bons serviços de saúde. O Rio, por ser antiga capital, concentra um número grande de funcionários públicos que não foram para Brasília e envelheceram na cidade. Copacabana é um bairro que cada vez tem mais idosos.

    Por outro lado, o Estado com o menor percentual de idosos é o Amapá. De toda a população que vive ali, apenas 5,9% têm mais de 60 anos, sendo que as crianças de até quatro anos representam 9,1% das pessoas.

    Ainda na região Norte, o único Estado que destoa e apresenta uma taxa de idosos mais elevada é o Tocantins, onde esta faixa etária representa 9,9% da população, enquanto as crianças são 7,6% dos residentes.

    Em todas as outras regiões – Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste – o percentual de idosos supera o de crianças, situação que já havia sido registrada na pesquisa de 2009.

    A ciência e a medicina e toda estrutura tecnologia que a cerca, tem muito a ver com isso. Contamos com exames cada vez mais detalhados e precisos, capazes de identificar ameaças ao organismo, que antes permaneciam ocultas; diagnósticos fundamentados num amplo e diversificado cruzamento de dados e informações, que permitem a composição de quadros mais definidos sobre cada situação; tratamentos especializados e adequados às necessidades específicas do paciente de modo a obter os melhores resultados com menos danos e efeitos colaterais.

    Números à parte, o que vem à sua mente quando alguém pergunta:

    QUEM É O IDOSO?

    Na maioria das vezes, respondemos essa pergunta a partir de nossa observação, nossa vivência e daquilo que nos é passado pela família e pela sociedade que o idoso é:

    CHATO

    TRISTE

    CANSADO

    DOENTE

    SOLITÁRIO

    DEPRIMIDO

    MUITO VIVIDO

    MAIS LENTO

    COM MAIS TEMPO

    TÊM BASTANTE EXPERIÊNCIA

    ESTÁ MAIS PERTO DA MORTE

    ASPECTOS FÍSICOS, PSICOLÓGICOS E SOCIAIS DO ENVELHECIMENTO

    No geral, podemos assim destacar algumas particularidades físicas, psicológicas e sociais do envelhecimento:

    ASPECTOS FÍSICOS

    MODIFICAÇÕES EXTERNAS

    Bochechas se enrugam e embolsam

    Manchas escuras na pele

    Diminuição na produção de células novas, a pele perde tônus tornando-se flácida

    Podem surgir verrugas

    O nariz alarga-se

    Olhos ficam mais úmidos

    Aumento na quantidade de pelos (orelhas e nariz)

    Ombros mais arredondados

    Veias destacam-se sob a pele

    Encurvamento postural (coluna vertebral)

    Diminuição de estrutura (desgaste vértebras)

    MODIFICAÇÕES INTERNAS:

    Ossos endurecem

    Órgãos internos atrofiam-se, reduzindo seu funcionamento

    O cérebro perde neurônios e atrofia-se, tornando-se menos eficiente

    Metabolismo mais lento

    Digestão mais difícil

    Insônia aumenta, assim como a fadiga durante o dia

    Visão de perto piora, catarata (se não operada, pode provocar cegueira)

    Células responsáveis pela propagação dos sons no ouvido interno e pela estimulação dos nervos auditivos degeneram-se

    Endurecimento das artérias e seu entupimento provocam arteriosclerose

    O olfato e o paladar diminuem

    ASPECTOS SOCIAIS

    Crise de identidade e papel social levará a perda de autoestima

    Mudanças de papéis na família, no trabalho e sociedade, adequação a novos papéis

    Aposentadoria pode ocasionar isolamento, depressão, ficar sem rumo

    Perdas diversas, vão da condição econômica ao poder de decisão, perda de parentes e amigos, da independência e da autonomia

    Diminuição dos contatos sociais em função de suas possibilidades e realidade da violência

    ASPECTOS PSICOLÓGICOS

    Dificuldade de se adaptar a novos papéis

    Falta de motivação e dificuldade de planejar o futuro

    Necessidade de trabalhar as perdas orgânicas, afetivas e sociais

    Dificuldade de se adaptar às mudanças rápidas, que têm reflexos dramáticos nos idosos

    Alterações psíquicas que exigem tratamento

    Depressão, hipocondria, somatização

    Baixa auto imagem e autoestima

    INDEPENDÊNCIA, SEMIDEPENDÊNCIA, DEPENDÊNCIA E AUTONOMIA

    Termos devem ser relativizados. Exemplos:

    Uma pessoa pode ser financeiramente independente, mas fisicamente dependente

    Uma pessoa pode não ter independência em alguns aspectos, mas manter sua autonomia (fazer escolhas, tomar decisões)

    Essa relatividade é

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