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E-book409 páginas3 horas

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Sobre este e-book

REDAÇÃO, DO ENSINO MÉDIO PARA O MUNDO é uma obra reconhecida por sua linguagem didática, objetiva e por sua funcional metodologia, que, sistematiza de forma simples as mais recentes teorias de aprendizagem sobre a produção de textos. Esta obra é concebida com o objetivo de preparar o estudante para as exigências em produção de textos contemporâneos, garantindo assim a inserção do indivíduo nas diferentes esferas da vida social e profissional. Esta edição contempla: Tópicos em Compreensão e Interpretação de textos. Complementos teóricos Citações relevantes Repertório sociocultural Tópicos em Atualidades Exercícios de produção textual Processo criativo Redação comentada Questões das princiapis bancas examinatórias e ENEM E, ao final do volume, duas seções complementares: - Vocabulário nota mil! - Gramática essencial e conectivos essenciais. - Mini dicionário de alusões.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de jul. de 2018
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    Pré-visualização do livro

    Redação - Mhayra Maciel

    INFORMAÇÕES

    REDAÇÃO

    DO ENSINO MÉDIO PARA O MUNDO!

    Imagens: Pixabay

    Capa e contra capa: Canva

    Imagem da capa: Dreamstime

    Autor: Mhayra Maciel

    Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o ensino. Caso exista algum texto a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre imagens publicadas, e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.

    O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo utilizado apenas para fins didáticos, não representando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do (s) autor (es) e da editora.

    APRESENTAÇÃO

    PREZADO CANDIDATO (A):

    Em um mundo cada vez mais tecnológico, os textos cruzam cada uma de nossas atividades, individuais e coletivas. Falados ou digitados, os textos acompanham a transformação da sociedade.

    É através de textos que nos relacionamos com outras pessoas, próximas e distantes, compartilhamos informações e defendemos nossas opiniões. Por meio deles transmitimos conhecimento e compartilhamos nosso cotidiano. É pelos textos que expressamos ideologias, sentimentos e personalidade.

    Mas a verdade é que neste mundo de diferentes plataformas, há cada vez menos senso crítico. Na escola, os textos científicos e literários estão se tornando estranhos, de difícil entendimento e frequentemente repetimos frases prontas, ideias estereotipadas e maciçamente divulgadas pela televisão e rede social.

    É preciso compreender, relacionar e interpretar as informações que chegam a nós a cada minuto. A interpretação desses textos torna-se fundamental para nos transformar em leitores competentes e enriquecer o nosso Capital Cultural.

    Esta obra foi escrita com o objetivo de ajuda-lo (a) a desenvolver sua competência leitora e conduzi-lo com tranquilidade pelos principais temas de Redações cobradas em concursos públicos e vestibulares.

    Um bom repertório sociocultural é um elemento-chave para o desenvolvimento de uma boa redação e para a resolução de questões que exijam senso crítico e conhecimento da realidade.

    Pensando nisso, selecionamos algumas sugestões de músicas, filmes, livros e apresentamos a você grandes personalidades da política, da sociologia, da arte e outras áreas. Ao longo deste livro vamos viajar por tudo o que puder proporcionar novos conhecimentos e reflexões.

    Boa Viagem!

    Capítulo 1. O que é linguagem

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    Linguagem digital, arquitetônica, matemática, da moda, da mímica, em braile, da internet, da fotografia, do futebol, musical, dos movimentos, de Hollywood, Java, visual, da pintura, coloquial, dos quadrinhos, de programação etc. Existem diversos tipos de linguagens. Nós só podemos afirmar que vivemos em sociedade porque nos comunicamos. Todo e qualquer ato comunicativo se dá por meio do uso de alguma linguagem. Existem dois tipos de linguagens: a verbal e a não verbal.

    Linguagem verbal

    Trata-se da linguagem que utiliza a língua (oral ou escrita); a língua é o mais importante dos códigos. Ela é formada por sinais visuais e sonoros, aos quais damos o nome de letras e fonemas. É importante ressaltar que, o fato de haver linguagem não significa, necessariamente, que a comunicação foi estabelecida: para isso, é indispensável que a mensagem seja construída de maneira correta, pois só assim a comunicação realiza-se de maneira adequada. É por isso que dizemos que, a função primordial de todos os atos discursivos, seja na modalidade oral, seja na modalidade escrita, é a comunicação.

    Linguagem não-verbal

    A linguagem não-verbal utiliza qualquer código que não seja a palavra, como a pintura (que explora as formas e as cores, por exemplo), a fotografia, a mímica, a dança, a música, etc. Sendo assim, podemos afirmar que a linguagem não-verbal é composta por signos sonoros ou visuais. Veja alguns exemplos:

    O semáforo é um exemplo clássico de linguagem não-verbal. Por meio das cores verde, vermelho e amarelo o pedestre e o condutor conseguem compreender diferentes mensagens: o verde abre passagem para os veículos; o vermelho abre passagem para o pedestre e o amarelo alerta ambos de que o sinal se fechará para os veículos. Nesse caso não foi necessário o emprego do código, apenas das cores, que constituem o signo extralinguístico.

    As placas de sinalização também são exemplos da linguagem não-verbal.

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    Os emoticons, muito utilizados por usuários da internet, também são exemplos de linguagem não-verbal. O emprego das figurinhas auxilia na construção de significados de um texto, uma vez que a linguagem escrita não possui os mesmos recursos da linguagem verbal, como a entonação e expressões faciais.

    EMOJI

    A foto mostra uma mímica, que através da feição do protagonista apresenta um determinado significado, uma mensagem. Outro bom exemplo de linguagem não-verbal.

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    A Histórias em Quadrinhos constituem um interessante gênero textual, no qual é possível aliar a linguagem não-verbal à linguagem verbal.

    Capítulo 2. Variação Linguística

    A expressão linguística pode se realizar em diferentes modalidades: a escrita e a fala. Mas existem algumas diferenças entre elas.

    Na língua falada, há entre falante e ouvinte trocas sucessivas e simultâneas, o que não ocorre na língua escrita, na qual a comunicação acontece, geralmente, na ausência de um dos participantes.

    O QUE ISSO QUER DIZER?

    Em outras palavras, que a língua varia de acordo com o lugar, com a situação comunicativa ou, até mesmo, com nosso interlocutor – a pessoa com quem falamos ou a quem escrevemos. Isso é o que chamamos de Variação linguística.

    Quais são os tipos de variação linguística?

    Variações históricas

    Pelo fato de passar por várias transformações no decorrer do tempo, a Língua é caracterizada por seu dinamismo próprio, acarretando alterações na maneira de escrever, no significado de determinadas palavras e até mesmo no emprego delas.

    As variações históricas são observadas nos casos de:

    Palavras ou expressões que deixaram de ser utilizadas;

    Vocabulário próprio de uma determinada faixa de idade;

    Grafemas que deixaram de ser usados.

    Um exemplo clássico quanto a esse tipo de variação na linguística consiste na remoção do ph em determinadas palavras.

    Exemplo 1:

    Pharmácia (forma antiga).

    Farmácia (forma atual).

    Exemplo 2:

    Vossa mercê (forma antiga).

    Você (forma atual).

    Variações diafásicas

    Mais conhecidas como variações situacionais, elas ocorrem em função do contexto comunicativo, influenciando e determinando a maneira como as pessoas se dirigem ao interlocutor, adotando uma linguagem formal ou informal.

    Em outras palavras, é quando a mesma pessoa altera sua maneira de falar dependendo do ambiente no qual ela se encontra (informal ou formal). Alguns exemplos desse tipo de variação são:

    Linguagem formal

    Trata-se de um tipo de linguagem considerada mais culta e prestigiada, utilizada principalmente quando não existe familiaridade/intimidade entre os interlocutores da comunicação ou em determinadas situações que requeiram maior seriedade, como em uma audiência jurídica, por exemplo.

    Linguagem informal

    Trata-se daquela que é caracterizada por ser menos culta ou prestigiada, sendo utilizada especialmente quando há maior grau de intimidade/familiaridade entre os interlocutores ou em situações descontraídas, como no bate-papo com os amigos em um barzinho, por exemplo.

    Variações diatópicas

    Também chamada de variação geográfica ou regional, consiste numa variação ocorrida quando a mesma Língua é falada de forma diferente, a depender de determinada localidade (país, estado, cidade).

    Esse tipo de variação linguística é identificado ao compararmos as alterações do português entre as diversas regiões do Brasil e também ao compararmos o português falado no nosso país com o português falado em Portugal.

    Alguns exemplos:

    Mexerica, bergamota ou vergamota = determinado tipo de fruta cítrica.

    Marmitex, quentinha = comida.

    Macaxeira, aipim, mandioca = um tipo de raiz.

    Esse tipo de variação ocorre mediante influências culturais, hábitos regionais, tradições etc., podendo acontecer das seguintes maneiras:

    Diferentes palavras para os mesmos conceitos ou significados;

    Diferentes dialetos, sotaques e falares;

    Diminuição de palavras ou perda de fonemas.

    Variações diastráticas

    Também conhecidas como variações sociais, são tipos de variações linguísticas que ocorrem em virtude da convivência entre determinados grupos sociais que, por questões culturais, preferências, atividades ou profissões em comum adotam um linguajar próprio (especialmente jargões e gírias).

    Trata-se, por exemplo, da linguagem utilizada entre grupos distintos, tais como:

    Advogados;

    Surfistas;

    Policiais;

    Políticos;

    Religiosos;

    Bandidos etc.

    Por que é importante compreender as variações linguísticas?

    O entendimento com relação a essas variações evita o preconceito quanto a quem fala diferente, tornando o idioma ainda mais amplo e rico com relação aos significados das palavras e expressões.

    Estudos relacionados a cada tipo de variação linguística são recorrentes no caso dos profissionais que atuam na área de Letras, já que eles buscam analisar as transformações ocorridas na Língua em virtude de fatores geográficos, históricos, culturais, sociais etc.

    Fatores extralinguísticos que interferem nas variações: Classe social ou nível socioeconômico; Origem geográfica; Nível de escolarização; Sexo; Idade E TC.

    DICA DE FILME:

    Cine holliúdy (Comédia); Variante Linguística-Preconceito Linguístico (Documentário); Preconceito linguístico ALFA;

    DICA DE LIVRO:

    Manual da Sociolinguística (Stella Maris Bortoni-Ricardo); Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística (BAGNO, M.); O sol na cabeça, Geovani Martins (Ficção);

    DICA DE MÚSICA:

    Assum Preto, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira;Qual é?, Marcelo D2;Todo o sentimento, de Chico Buarque;

    Classificação das variações linguísticas

    Essas variações possuem uma classificação específica, sendo nomeadas de:

    Variação morfológica: alteração na grafia (forma de escrever) da palavra.

    Variação fonético-fonológica: diferentes pronúncias para uma letra. Aqui no Brasil, um exemplo comum são as diferentes pronúncias da letra R.

    Variação semântica: quando uma mesma palavra pode ser empregada com significados diferentes.

    Variação sintática: refere-se à organização dos elementos, mantendo o mesmo sentido da oração.

    Variação estilístico-pragmática: variam conforme situações de interação social, sendo caracterizadas por maior ou menor grau de formalidade.

    Variação lexical: palavras escritas de maneira diferente, mas que possuem o mesmo significado.

    SÍNDROME DO PEDANTISMO GRAMATICAL

    É uma forma de TOC, na qual os indivíduos semtem a nessecidade de corrijir todo erro gramaticau. Você tem?

    PEDANTISMO

    Significado de Pedantismo

    substantivo masculino

    Comportamento ou ação da pessoa pedante, de quem faz alarde de conhecimentos que não possui.Modo de proceder de quem é pretensioso, de quem mostra qualidades superiores às que realmente possui.Etimologia (origem da palavra pedantismo). Pedante + ismo.

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    Capítulo 3. Norma Culta e Linguagem coloquial

    A língua é um código utilizado para elaborar mensagens, sendo, portanto, um dos mais eficientes meios para a comunicação entre os falantes. Os níveis de linguagem dizem respeito a duas modalidades da língua, ambas executadas em diferentes contextos comunicacionais. São elas:

    Linguagem culta:

    Essa modalidade é responsável por representar as práticas linguísticas embasadas nos modelos de uso encontrados em textos formais. É o modelo que deve ser utilizado na escrita, sobretudo nos textos não literários, pois segue rigidamente as regras gramaticais.

    A norma culta conta com maior prestígio social e normalmente é associada ao nível cultural do falante: quanto maior a escolarização, maior a adequação com a língua padrão. Observe o exemplo:

    Palácio do Planalto, 12 de maio de 2016

    (...) O emprego, sabemos todos, é um bem fundamental para os brasileiros.

    O cidadão, entretanto, só terá emprego se a indústria, o comércio e as atividades de serviço, estiverem todas caminhando bem.

    De outro lado, um projeto que garanta a empregabilidade, exige a aplicação e a consolidação de projetos sociais. Por sabermos todos, que o Brasil lamentavelmente ainda é um País pobre. Portanto, reafirmo, e o faço em letras garrafais: vamos manter os programas sociais. O Bolsa Família, o Pronatec, o Fies, o Prouni, o Minha Casa Minha Vida, entre outros, são projetos que deram certo, e, portanto, terão sua gestão aprimorada. Aliás, aqui mais do que nunca, nós precisamos acabar com um hábito que existe no Brasil, em que assumindo outrem o governo, você tem que excluir o que foi feito.

    Ao contrário, você tem que prestigiar aquilo que deu certo, completá-los, aprimorá-los e insertar outros programas que sejam úteis para o País. Eu expresso, portanto, nosso compromisso com essas reformas.

    Mas eu quero fazer uma observação. É que nenhuma dessas reformas alterará os direitos adquiridos pelos cidadãos brasileiros. Como menos fosse sê-lo-ia pela minha formação democrática e pela minha formação jurídica. Quando me pedirem para fazer alguma coisa, eu farei como Dutra, o que é diz o livrinho? O livrinho é a Constituição Federal.

    Nós temos de organizar as bases do futuro. Muitas matérias estão em tramitação no Congresso Nacional, eu até não iria falar viu, mas como todo mundo está prestando atenção, eu vou dar toda uma programação aqui. As reformas fundamentais serão fruto de um desdobramento ao longo do tempo. Uma delas, eu tenho empenho e terei empenho nisso, porque eu tenho nela, é a revisão do pacto federativo. Estados e municípios precisam ganhar autonomia verdadeira sobre a égide de uma federação real, não sendo uma federação artificial, como vemos atualmente. (...) Discurso completo em:http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-planalto/discursos/discursos-do-presidente-da-republica/discurso-do-presidente-da-republica-michel-temer-durante-cerimonia-de-posse-dos-novos-ministros-de-estado-palacio-do-planalto Um dos aspectos que chamaram a atenção no discurso inaugural de Michel Temer como presidente em exercício do Brasil foi o seu uso de uma mesóclise.

    MESÓCLISE

    substantivo feminino

    Colocação do pronome oblíquo átono entre o radical e a desinência das formas verbais do futuro do presente e futuro do pretérito.

    Exemplo do uso da palavra Mesóclise:

    A norma culta é tão valorizada socialmente que, quando estão em um ambiente mais formal, os indivíduos com alto nível de escolaridade procuram monitorar sua fala.

    Observe os quadros a seguir e reflita:

    A) Temos excessivas palavras grandiloquentes e carência de ações que correspondam a elas. Abigail Adams.

    Notória Primeira Dama norte-americana nascida em Weymouth, Massachusetts, que honrando as tradições mais fortes da New England, deixou para seu país um registro notável como patriota e primeiro dama, Abigail Adams escreveu uma carta histórica em defesa dos direitos das mulheres há 240 anos endereçada ao seu marido. Ela não fazia ideia que o seu companheiro se tornaria, 20 anos depois, o segundo presidente dos Estados Unidos. Abigail Adams queria que seu marido, John Adams, se lembrasse das mulheres quando estava redigindo a Constituição dos Estados Unidos.

    B) Bebo porque é líquido, se sólido fosse, come-lo-ia. Jânio quadros A frase é uma brincadeira com a declaração atribuída ao ex-presidente Jânio Quadros. Indagado sobre seu consumo de whisky, teria dito Bebo porque é líquido, se fosse sólido comê-lo-ia. Verdadeira ou não, a frase combina com o estilo de Jânio, cuja fala era sempre empolada e recheada de mesóclises.

    GRANDILOQUENTE

    adjetivo

    Que se expressa por meio de grandiloquência; cuja linguagem é eloquente; aquele que se expressa bem, com uma linguagem rebuscada.

    POR ISSO, EM SE TRATANDO DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, É IMPORTANTE CONSIDERARMOS NOSSO PAPEL SOCIAL.

    DICA DE LIVRO: A língua nossa de cada dia (Autor: Deonísio da Silva)

    Letras

    Linguagem coloquial:

    Trata – se da linguagem utilizada em nosso cotidiano nas situações em que o nível de formalidade é menor, portanto, requer menor adequação às regras gramaticais. A linguagem coloquial, ou linguagem popular, é mais dinâmica, sendo marcada por grande fluidez verbal, já que não existe a preocupação excessiva com a norma-padrão da língua. Nela são permitidos recursos expressivos da linguagem, como gírias, e pode ser mais facilmente encontrada nos textos literários, nos quais se admitem licenças poéticas. Observe um exemplo:

    Até quando?

    Não adianta olhar pro céu

    Com muita fé e pouca luta

    Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer

    E muita greve, você pode, você deve, pode crer

    Não adianta olhar pro chão

    Virar a cara pra não ver

    Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus

    Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!

    GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo).

    Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).

    São notáveis as diferenças entre a linguagem culta e a linguagem coloquial, contudo, isso não significa que exista uma

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