A Última Fronteira - A Saga

De Adrian Akar

Este Guia contém uma Sinopse Ilustrada da Saga A Última Fronteira para servir da base à criação de Jogos RPG. A Sinopse inclui uma Linha do Tempo que parte dos eventos que deram origem ao atual Universo,abrangendo eventos que partem do passado mítico da Raça Humana e alcançam 10 mil anos além da época presente quando ocorre a última grande transmutação da espécie: Durante milhares de anos a humanidade acreditou na existência de Deuses e Semideuses imortais. Vemos este mito presente em todas as civilizações antigas; Egípcios, Sumérios, Babilônios, Minuanos, Fenícios, Hebreus, Hindus... De onde surgiram esses mitos? Apenas do desejo humano de imortalidade? E de onde surgiu este conceito de “vida eterna” entre as populações primitivas? E se, numa época pregressa existiram, realmente, alguns indivíduos especiais cuja longevidade, cuja capacidade de auto-regeneração os elevou à categoria de “Deuses” entre os simples mortais? Ainda hoje, a expectativa média de vida humana mal atinge os 80 anos, isso em países desenvolvidos. Qualquer ser humano com 100 anos ou mais é considerado um caso especial, raríssimo, que dizer numa época, há 4 ou 5 mil anos atrás, quando esta mesma expectativa de vida mal atingia os 30 anos?! Imaginem essas populações primitivas convivendo que seres em aparência humanos, mas capazes de voar, donos de armas terríveis que podiam arrasar cidades inteiras num piscar de olhos, de máquinas que podiam fazer todo o trabalho pesado e que fendiam o espaço com facilidade, permanecendo vivos, geração após geração, entre os homens comuns... Não seriam estes seres, “eternos” considerados “Deuses”, Deuses das estrelas? Ou teriam sido, simplesmente, seres humanos de uma geração anterior, mais sábia, antiga e evoluída? Seriam eles frutos de uma civilização primerva que teriam conseguido ultrapassar a barreira do tempo? Mortais, mas extremamente longevos graças a um controle cuidadoso de sua saúde física e mental? Seriam privilegiados? “Deuses”? Ou apenas “Viajantes das Estrelas”, sujeitos à distorção espaço-temporal da Teoria da Relatividade?... Seriam estes possíveis Visitantes ou Viajantes das Estrelas nossos Deuses do Passado? Quem sabe... Mas... Esta é, apenas, uma estória de Ficção. Será?... Parece haver algo de muito errado em nossa Proto-História. Algo que foi sistematicamente aniquilado em gigantescos autos-de-fé periodicamente realizados pelas religiões dominantes, como se houvesse algo que precisasse ser escondido... O que? O fato da nossa atual não ter sido a única civilização humana? O fato de nossos ancestrais terem convivido com ou se originado a partir de outros seres nos quais a luz do intelecto brilhou primeiro? Lemurianos, Muvianos, Naacals, Atlantes? Mais remotamente ainda, Saurianos, Anunnakis? Por que nosso diminuto e simplório planeta parece atrair, como um imã, povos raças e tradições estranhas? Por que segundo alguns, que não são poucos, este pequeno, insignificante, planetinha azul parece ser o foco de tantas atenções? Poderá a vida aqui surgida há eras, por mero acaso ou concreta intenção, ter se espalhado, em algum momento ou em vários, pelo cosmo e os frutos desta semeadura o buscarem como a um santuário de onde seus ancestrais partiram em tempos ignotos, para a conquista da galáxia, do universo talvez? Jamais saberemos... A menos que uma das miríades de bibliotecas secretas antigas, perdidas em remotos e ignotos cantões seja, por acaso, revelada e que uma chave para a tradução de seus escritos milenares esteja disponível, permitindo sua compreensão!... Até lá, viveremos em merecida e talvez protetora e piedosa ignorância! Leiam desta Série; A Última Fronteira , Sirion-O Começo , Segredos Revelados , O Mestre , A Grande Guerra e Contos de um Passado Distante , todos publicados neste Clube de Autores. Leiam de Guilherme A D Pereira, Veículos Fora de Estrada , Coletânea de Artigos e Ensaios - Volume-III e A Vida Fora da Terra - Uma Análise Científic

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 2 de ago. de 2018

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A Última Fronteira – Sinopse da Saga para Jogos RPG

ATENÇÃO: Este livro trata de Temas Adultos. Não sendo recomendado para menores de 18 anos

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EDA - 007486-1/6; 011553-1/6; 017471-2/6; 049010-2/6 Adrian Akar 2018

A Última Fronteira – Sinopse da Saga para Jogos RPG

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EDA - 007486-1/6; 011553-1/6; 017471-2/6; 049010-2/6 Adrian Akar 2018

A Última Fronteira – Sinopse da Saga para Jogos RPG

Prólogo:

Durante milhares de anos a humanidade acreditou na existência de Deuses e Semideuses imortais. Vemos

este mito presente em todas as civilizações antigas; Egípcios, Sumérios, Babilônios, Minuanos, Fenícios,

Hebreus, Hindus...

De onde surgiram esses mitos? Apenas do desejo humano de imortalidade? E de onde surgiu este conceito

de vida eterna entre as populações primitivas? E se, numa época pregressa existiram, realmente, alguns

indivíduos especiais cuja longevidade, cuja capacidade de auto-regeneração os elevou à categoria de

Deuses entre os simples mortais? Ainda hoje, a expectativa média de vida humana mal atinge os 80 anos,

isso em países desenvolvidos. Qualquer ser humano com 100 anos ou mais é considerado um caso especial,

raríssimo, que dizer numa época, há 4 ou 5 mil anos atrás, quando esta mesma expectativa de vida mal

atingia os 30 anos?!

Imaginem essas populações primitivas convivendo que seres em aparência humanos, mas capazes de voar,

donos de armas terríveis que podiam arrasar cidades inteiras num piscar de olhos, de máquinas que podiam

fazer todo o trabalho pesado e que fendiam o espaço com facilidade, permanecendo vivos, geração após

geração, entre os homens comuns...

Não seriam estes seres, eternos considerados Deuses, Deuses das estrelas? Ou teriam sido,

simplesmente, seres humanos de uma geração anterior, mais sábia, antiga e evoluída? Seriam eles frutos de

uma civilização primerva que teriam conseguido ultrapassar a barreira do tempo? Mortais, mas

extremamente longevos graças a um controle cuidadoso de sua saúde física e mental? Seriam privilegiados?

Deuses? Ou apenas Viajantes das Estrelas, sujeitos à distorção espaço-temporal da Teoria da

Relatividade?...

Seriam estes possíveis Visitantes ou Viajantes das Estrelas nossos Deuses do Passado? Quem sabe... Mas...

Esta é, apenas, uma estória de Ficção.

Será?...

Parece haver algo de muito errado em nossa Proto-História. Algo que foi sistematicamente aniquilado em

gigantescos autos-de-fé periodicamente realizados pelas religiões dominantes, como se houvesse algo que

precisasse ser escondido... O que? O fato da nossa atual não ter sido a única civilização humana? O fato de

nossos ancestrais terem convivido com ou se originado a partir de outros seres nos quais a luz do intelecto

brilhou primeiro?

Lemurianos, Muvianos, Naacals, Atlantes? Mais remotamente ainda, Saurianos, Anunnakis? Por que nosso

diminuto e simplório planeta parece atrair, como um imã, povos raças e tradições estranhas? Por que

segundo alguns, que não são poucos, este pequeno, insignificante, planetinha azul parece ser o foco de

tantas atenções? Poderá a vida aqui surgida há eras, por mero acaso ou concreta intenção, ter se

espalhado, em algum momento ou em vários, pelo cosmo e os frutos desta semeadura o buscarem como a

um santuário de onde seus ancestrais partiram em tempos ignotos, para a conquista da galáxia, do universo

talvez?

Jamais saberemos... A menos que uma das miríades de bibliotecas secretas antigas, perdidas em remotos e

ignotos cantões seja, por acaso, revelada e que uma chave para a tradução de seus escritos milenares esteja

disponível, permitindo sua compreensão!...

Até lá, viveremos em merecida e talvez protetora e piedosa ignorância!

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EDA - 007486-1/6; 011553-1/6; 017471-2/6; 049010-2/6 Adrian Akar 2018

A Última Fronteira – Sinopse da Saga para Jogos RPG

Notas do Autor:

A Última Fronteira é uma Saga de Ficção Científica baseada numa especulação do que poderia ter sido o

Passado Mítico da humanidade no Planeta Terra, buscando uma explicação Racional para nossos MITOS

ANCESTRAIS. É, igualmente, uma hipótese especulativa sobre nosso futuro como espécie e sua evolução,

sua Transcendência a um estado superior, mais próximo da tão sonhada perfeição!...

Esta, gosto de frisar, é uma Saga de ficção e aventura, não uma história real. Não há fatos que comprovem

que a história humana tenha se desenrolado da forma descrita ou a ela semelhante, mas o que impede que

tenha acontecido assim? Afinal, o que sabemos sobre nosso ignoto passado? Talvez a verdade, como no

velho chavão, afinal se mostre ainda mais estranha do que a imaginação de um autor de ficção... Será?

Desta Série já foram publicados A Última Fronteira que se constitui numa grande estrutura narrativa

abrangendo os 10 mil anos finais da epopéia humana na Via Láctea, Sirion - O Começo onde aquela que

se tornará a Princesa Guerreira tem seu batismo de fogo como Oficial da Federação; Segredos Revelados ,

episódio que se passa quando a Princesa Imperial, aos 200 anos, descreve a descoberta do passado oculto

da humanidade e os indícios que o ligam aos temidos Saureanos, O Mestre onde a própria Princesa

Consorte, aos 500 anos, narra a história de seu avô materno na Velha Terra e de sua influência na

construção da personalidade de nossa intrépida Princesa Guerreira, "Contos de um Passado Distante" no

qual são relatados episódios da vida de nossa heroína não narrados na seqüência principal de eventos e

2384-DC – A Grande Guerra que marca o fim da Guerra contra os Saureanos e a vitória do Império e da

Federação sobre o cruel inimigo.

Alguns leitores tem me feito a pergunta; como LER a Saga? Bem, os livros são volumes independentes, mas

eu iniciaria por Sirion-O Começo, em seguida leria O Mestre , depois Segredos Revelados , "2394-DC –

A Grande Guerra" , Contos de um passado distante e, finalmente, A Última Fronteira que é o conjunto

da obra. Os demais livros poderão ser lidos na ordem escolhida pelo leitor, já que serão episódios

independentes. Por outro lado, aqueles que preferirem ter uma visão geral da Saga e gostarem de uma

longa leitura aconselho começarem por A Última Fronteira.

Embora a Saga principie no Século-XXIII, seus antecedentes vêm de muito mais longe, do Mesozóico, da

época dos Dinossauros...

O que fiz foi partir de um cronograma de eras que principia no nascimento deste Universo (~13,7 Bilhões de

anos segundo os estudos Cosmológicos mais recentes), provável filho de um Multiverso sem princípio ou

fim e chegar aos dias atuais preenchendo com minha imaginação (e algum conhecimento) as lacunas do

passado distante, para depois tentar construir um hipotético futuro (Consultar, ao final de cada Livro, a

Linha do Tempo da Saga).

Resumindo, logo após o grande despertar da vida complexa na Terra, durante o Cambriano (há ~700

milhões de anos atrás, quando a vida metazoária parece ter irrompido numa explosão de criatividade e

pujança jamais repetida, após uma dormência de quase 4 Bilhões de anos, durante os quais apenas formas

protozoárias parecem ter tido sucesso em povoar este planeta), chegam a este pequeno planeta perdido na

borda externa de uma singela e comum galáxia espiral, nossa Via Láctea, seres inteligentes vindo de outra

galáxia (Andrômeda), sobreviventes fugitivos de uma guerra cruel que está a devastar sua adiantada

civilização. Estes seres anfíbios que passarão a ser conhecidos nos mitos proto-históricos como Anunnakis

(Os Senhores ancestrais, que teriam evoluído quase 500 milhões de anos antes, uma das primeiras formas

de vida a atingirem a inteligência e o desenvolvimento tecnológico, após uma espera silenciosa de ~9

Bilhões de anos em que as estrelas nasceram e morreram para gerar em quantidade suficiente os metais

pesados sem os quais a criação da vida teria sido impossível), terraformam a Terra, Marte e Vênus a seu

agrado para neles implantarem seus animais de trabalho e corte, répteis que mais tarde ficarão conhecidos

como Dinossauros. Entre estes, alguns mais promissores são escolhidos para receberem uma carga

genética extraída do DNA dos próprios Senhores que os tornarão suficientemente inteligentes para

auxiliar seus criadores em tarefas mais complexas.

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O cruel inimigo, porém, não lhes dá trégua, aqueles que passarão à história humana com o nome de

Orotays. Seus irmãos de Andrômeda, igualmente, lhes cobram, insistentemente, tributos em riquezas

minerais que os colonos, com o auxílio de seus répteis de trabalho escavam nos novos planetas recém-

terraformados, assim como no fornecimento de combatentes para reposição das perdas em vidas sempre

crescentes.

Diante da recusa cada vez maior em acatar as ordens de seus dirigentes, a colônia é atacada por estes e

destruída. Os sobreviventes são levados de volta à sua galáxia original à força e seus animais de trabalho e

sustento deixados à própria sorte. Deles, milhões de anos mais tarde, evoluirão Dinossauros de sangue

quente realmente inteligentes que se tornarão a espécie dominante do esquecido e primitivo Sistema Solar.

Seguindo os passos de seus Senhores, os Sáurios Inteligentes buscam na natureza do planeta Terra seres

que pudessem ser manipulados e domesticados. Para tal, servem-se de pequenos mono antropóides que

começavam, lentamente, a evoluir e se destacavam como os mais promissores, Destes experimentos

genéticos nasceria, finalmente, o homo sapiens, retirado de sua barbárie ancestral. Porém, os pequenos

mamíferos eram muito menos dóceis do que seus criadores haviam imaginado e, após, milênios, uma

guerra terrível explodiu por todo o planeta mãe entre os Sáurios dominantes e sua criação, apoiada por

alguns refratários dispostos a protegerem, ao custo da própria vida, o produto de gerações de seu trabalho.

A guerra gerada foi tão violenta que os Sáurios se viram obrigados a migrarem do planeta que havia se

tornado inóspito, enquanto que os humanos, abandonados à própria sorte, involuiriam rumo à barbárie, ao

caos e ao canibalismo.

Milhões de anos se passariam e o ser humano, livre, mais uma vez evoluiu, criando uma esplendorosa

civilização, mas não tardou que a selvageria do predador homem prevalecesse e mais uma vez a Velha

Terra assistiria a uma guerra fratricida arrasadora!...

Dos sobreviventes, alguns, privilegiados, buscaram as estrelas. Os demais tiveram que conviver com a fome,

a peste, o frio e a escuridão, mais uma vez recuando à mais abjeta barbárie.

Os que partiram, criaram um poderoso Império na borda interna da galáxia mãe. Dali, alguns milênios mais

tarde, novos desbravadores redescobririam o Sistema Solar e o recolonizariam, dando origem às grandes

civilizações da Lemúria no Pacífico e da Atlântida da Lenda. Mas estas também não se eternizariam devido

ao mau uso das armas terríveis que haveriam de desenvolver, seus confrontos titânicos narrados de forma

fragmentada nos Vedas Hindus.

Mais uma vez o homem regrediu, esquecendo seu passado glorioso, para mais uma vez galgar os píncaros

da civilização. Seus descendentes, após eras, entraram em contato com o Império Torgaydesin, fundador da

última grande dinastia humana a habitar a Velha Terra. Entraram, também, em contato com os

descendentes das civilizações Sáurias que buscavam expandir-se pela Via Láctea, pressionados pelos Orotay

em Andrômeda que já haviam, muito antes, causado a ruína do Império Anunnaki.

É aqui que nossa narrativa começa. Aqui sobe ao palco nossa bela heroína que, com sua coragem e

determinação, mudará o destino da Raça Humana...

Pesquisadora, guerreira, estudiosa do oculto e amante apaixonada de seu esposo, o Príncipe Herdeiro do

Trono de Cristal, tudo começa quando Patrícia vê-se alçada à condição de Kory, esposa jurada pelas

Shandias (catenas) do Hirkull imperial, para, em seguida, passados apenas 3 anos, ser sagrada Sacerdotisa

do Templo de Halli e Maga Negra iniciada, momento em que lhe são despertados, pelo "Círculo Interno

da Luz", incríveis poderes latentes!...

Na ânsia de usar seus novos conhecimentos para combater o cruel inimigo, ela entra em conflito com Lisik,

irmão do Imperador e Sumo Sacerdote do Templo da Luz a quem derrota numa assustadora confrontação

de poderes psíquicos, derrota esta que o leva ao suicídio. Patrícia torna-se, então, a representante viva de

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Halli, a Deusa e passa a utilizar os segredos do Templo para organizar a defesa da humanidade contra o

implacável inimigo.

Esta nova etapa da Saga começa no ano de 2394 quando o inimigo, após 67 anos em silêncio, ressurge com

inusitada violência. Nesta época, Patrícia, aos 127 anos, já vive há 100 anos como Princesa Consorte e

representante da Deusa, maior panteão mítico do poderoso Império Torgaydesin.

Aqui são retratadas, ainda, as descobertas de Patrícia e Yasmella (irmã de Dorbay que preside a "Casa das

Ciências") no campo dos transportes inter-estelares (Área a que Patrícia sonhara, ainda estudante, dedicar-

se; a pesquisa dos Portais Inter-dimensionais, as chamadas Pontes Einstein-Rosen que permitem o

cruzar de incomensuráveis distâncias em frações de segundos!) e na descoberta de novas e insipientes

civilizações não humanas.

São narradas as Batalhas de Siron, (onde sua irmã Alice é aprisionada pelos Saureanos que haviam se

estabelecido no braço galático de Órion e de onde o inimigo ameaça a segurança da própria Terra) e de

Árion, planeta berço do Império. Nesse confronto, Patrícia salva a vida do Imperador sendo ferida

mortalmente, e, por sua coragem, agraciada com a clonagem de seu corpo, que havia sido mantido desde

sua chegada ao Império no vigor de seus 27 anos pelos recursos tecnológicos da Casa da Vida, embora, à

época, já contasse com 45 anos.

A Clonagem lhe propiciará uma vida tão longa quanto a do Imperador, a de seu amado esposo e a dos

demais membros da Casa Imperial, podendo ultrapassar os 4 mil anos de existência na plenitude de uma

jovem com uma aparência física de apenas 15 anos, só envelhecendo rapidamente ao final de sua longeva

existência!...

Patrícia salva sua irmã Alice de um destino horrível, destino a que esta se submetera no afã de conseguir a

paz com o inimigo, iludida por ideais pacifistas. Para este objetivo, a Princesa Guerreira se serve de seus

novos poderes sensitivos e de um estratagema que leva a cabo com auxílio de seus fiéis companheiros da

SAF (FEA - Força Especial de Ataque da Federação).

Após a derrota inicial do inimigo no ano de 2312, Patrícia (então com 45 anos), é sagrada o terceiro Poder

do Trono de Cristal e Lady Protetora dos domínios de Órion, que passam a incluir a Federação.

Para o povo, ela é a encarnação da Deusa de sua devoção que lhes trouxe a Vitória e a Paz! Para o

Imperador ela passa a ser a garantia do Poder Religioso lado a lado com o Poder Temporal... Para sua irmã

caçula Paula, companheira de todas as horas, ela se torna o penhor da plena aceitação das estrangeiras

da casa Castamir junto à tradicional nobreza imperial. Para seu amado, porém, ela continuará sendo,

sempre, sua esposa-amante, sua fiel e apaixonada Saydina, aquela que é Preciosa aos Olhos do Senhor!

Em suas pesquisas, Patrícia e Yasmella descobrem que os Saureanos orientam seus ataques por um

Calendário Astral, utilizando as Linhas Ley para seu traslado através da Galáxia. Patrícia descobre, ainda,

que o ninho do inimigo é a Pequena Nuvem de Magalhães, galáxia satélite da Via Láctea e prepara-lhe

uma emboscada que culminará na última Grande Batalha entre Humanos e Saureanos, uma Batalha de

Frotas Espaciais jamais antes vista na galáxia e de poderes psíquicos além da imaginação que culminará com

a quase aniquilação do inimigo!

A aventura, continua!...

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Antecedentes:

Quando Patrícia chegou ao coração do Império, tinha cerca de 27 anos incompletos, considerada

acompanhante, amante do Hirkull, o Príncipe Herdeiro do Trono de Cristal, sua Saydina aquela que é

Preciosa aos Olhos do Senhor na língua franca do Império, o Galático.

Era o ano de 2294 pela contagem oficial do tempo na Federação Terrestre ou FEDCON. Patrícia passara os

últimos 3 anos como Oficial de Combate no conflagrado Setor de Orion, em Sirion, um planeta terrestre

orbitando a região habitável ao redor de uma grande estrela esverdeada recentemente batizada como

Alpha-Proteus, um tesouro em minerais pesados e hidrocarbonetos, considerado capaz de alimentar, por

séculos, os eternamente sedentos Império e Federação.

Dona de um PhD em Cosmologia e de uma sólida especialização em Modelagem e Simulação voltada para o

estudo de Wormholes (Pontes Einstein-Rosen), seu sonho ao terminar seu ciclo de formação fora

conseguir uma Bolsa de Estudos na Casa das Ciências do Império, mas a Guerra Saureana a afastou deste

sonho por 3 longos anos, quase lhe custando a vida na batalha em que terminaria por se destacar e que lhe

daria a fama de uma guerreira temerária.

Filha de uma família escocesa da nobreza menor, neta pelo lado materno do aventureiro Lord Patrick Peary

McCoist, ex-primeiro ministro da Federação de quem herdara não só o nome, mas o espírito desbravador e

a perícia no uso de armas, em especial no manejo de uma Kataná japonesa que lhe valeria seu nome de

guerra entre as tropas especiais da FEA (legítimas herdeiras dos famosos SAS e LRDG), A Víbora Samurai,

e com um plantel de mais de 40 Saureanos mortos em combate singular (número por poucos suplantado), a

história de sua epopéia atraíra o interesse do Príncipe Herdeiro do Trono Imperial, graças a quem ela e seus

sete subordinados sobreviventes dos 32 originais viriam a ser tratados com os inimagináveis recursos

médicos da Casa da Vida, sendo totalmente recuperados das seqüelas físicas quase mortais sofridas por

eles no campo de batalha.

Dorbay, mesmo antes de conhecê-la pessoalmente, já se enamorara da bela e audaciosa escocesinha, dos

cabelos negros como a mais escura das noites, dos brilhantes olhos azuis da cor do céu, do narizinho

levemente arrebitado que parecia fitá-lo em eterno desafio, do corpinho mignon escultural, do meigo e

cativante sorriso de menina!

Uma paixão intensa, por ela totalmente correspondida, e foi assim que Patrícia se viu em Thikchis, planeta

sede do Ducado de Dorbay, Senhor da Guerra do Império e, para completa consternação das damas da Alta

Nobreza do Archontiá, eleita sua escolhida. Passados míseros meses, viu-se elevada à condição de Kory,

esposa jurada pelas Shandias (catenas de juramento), Princesa Consorte imperial.

Não haviam sido meses fáceis... De início todos esperavam que a pequenina Terraran, como os

membros da Federação eram pejorativamente chamados pela Alta Casta imperial, fosse mais uma das

paixões passageiras do Príncipe, famoso por seu desejo irrefreável por belas e exóticas mulheres. Afinal,

este fora o comportamento do mesmo ao longo de seus quase 1500 anos de vida!...

É preciso compreender que a expectativa de vida de um cidadão da Federação era de pouco mais de 120

anos (isso para os privilegiados com acesso aos mais modernos recursos médicos), no Império um cidadão

comum podia viver por 400 a 500 anos, um Nobre por 1000 a 2000 anos e os membros da Família Imperial

por 4 a 5 mil, submetidos desde antes do nascimento a um tratamento de longevidade que era um dos

segredos da Casa da Vida. Este tratamento mantinha as mulheres com uma aparência física de 15 anos,

época em que as jovens integrantes da nobreza tinham declarada sua maioridade e deixavam a "Casa da

Vida" e os homens com a aparência de 20 anos por toda a sua longa existência até próximo da morte

natural quando envelheciam rapidamente, etapa que poucos dos violentos nobres conseguiam atingir,

sempre envolvidos em guerras e disputas sangrentas!

Porém, desta feita, a história não se repetiria... Completamente apaixonados, eles pareciam ter encontrado

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A Última Fronteira – Sinopse da Saga para Jogos RPG

um no outro a razão de suas vidas! Por ordem de Dorbay e com apoio de seu pai, o Imperador, Patrícia seria

submetida a um tratamento tardio capaz de estender sua curta vida por quase 800 anos! Um tratamento

que seria, pouco menos de 20 anos depois, substituído por um processo de clonagem que lhe

proporcionaria a mesma longevidade de seu amado Senhor, um prêmio destinado a muito poucos. Isso por

ter ela ofertado sua vida pela do Imperador, lançando-se na frente do fogo inimigo para protegê-lo numa

batalha titânica pelo Palácio Imperial em Arion quando da invasão Saureana!

Reconhecida, ainda que a contragosto, pela Alta Nobreza quando da descoberta de sua origem pertencente

à Casta dos desbravadores Castamir (que 500 mil anos antes, havia re-colonizado a Velha Terra), ela,

por fim, se viu aceita, embora de forma recalcitrante, por muitos que lamentavam ter perdido a chance de

uma aliança com a casa imperial através de um casamento dinástico e pode, então, dedicar-se a seu amado

e aos frutos de seu amor.

Nisso muito lhe ajudou