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O Preço Da Liberdade
O Preço Da Liberdade
O Preço Da Liberdade
E-book641 páginas4 horas

O Preço Da Liberdade

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Sobre este e-book

Anthony Chermont enfrentará o maior obstáculo, senão, o maior sofrimento da sua vida, na certeza de que todos os dissabores do passado não se igualarão ao futuro desditoso que ainda há de vir. Entre perdas e tristezas, lhe será facultado a escolha de abrir mão da sua liberdade para garantir o bem-estar dos seus filhos. Anthony aceitará tal imposição? E se aceitar, os seus filhos serão poupados de todo e qualquer infortúnio ou isso não passará de uma mera ilusão?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de fev. de 2019
O Preço Da Liberdade

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    O Preço Da Liberdade - Viviane Regina Catapano

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    O Preço da Liberdade

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    O Preço da Liberdade

    Pelo espírito de Lord Henry Ottsburg

    Viviane Regina Catapano

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    O Preço da Liberdade

    Editorial / Revisão / Diagramação:

    Viviane Regina Catapano

    Capa / Figura:

    site pixabay

    2017 - 1º Edição

    Direitos autorais reservados.

    É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer

    forma ou por qualquer meio, salvo com autorização

    do Autor.

    (Lei 9.610/08)

    Traduções somente com autorização por escrito

    do Autor.

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    Detemos a sapiência de que o dever de um pai seja

    zelar pela bem-aventurança dos seus filhos sem

    olvidarmos de que o dever de um espírito seja prestar

    contínua assistência aos seus irmãos ao feito de

    partilharem da mesma trajetória de vida designada

    pela espiritualidade.

    Desventuras serão necessárias para o crescimento e

    desenvolvimento psíquico de cada espírito, encontrando

    nas lágrimas o caminho que os conduzirá a redenção

    das suas transgressões encarnatórias.

    Tudo o que vivenciamos fundamenta-se na "Lei de

    Causa e Efeito", portanto, Deus não deve ser

    culpabilizado pelos nossos dissabores, mesmo que não

    tenhamos o entendimento das atuais circunstâncias que

    acarretam o nosso sofrimento.

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    Sumário

    Prefácio ….............................................................. 09

    O Princípio

    Sublime Amor

    Capítulo 1 ............................................................... 13

    A Despedida

    12 Anos Depois

    Capítulo 1 …........................................................... 29

    Capítulo 2 ............................................................... 39

    Capítulo 3 ............................................................... 51

    Superação dos Limites

    Capítulo 1 .................................... .......................... 61

    Capítulo 2 ............................................................... 73

    Capítulo 3 ............................................................... 81

    Capítulo 4 ............................................................... 93

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    Capítulo 5 …......................................................... 103

    Capítulo 6 …......................................................... 111

    Capítulo 7 …....................................................…. 121

    Remissão Celestial

    18 Anos Depois

    Capítulo 1 ............................................................. 131

    Capítulo 2 ............................................................. 143

    Capítulo 3 ............................................................. 151

    Capítulo 4 ............................................................. 159

    Capítulo 5 ............................................................. 167

    Capítulo 6 ............................................................. 175

    Capítulo 7 …......................................................... 185

    Capítulo 8 …......................................................... 199

    Capítulo 9 ............................................................ 207

    Capítulo 10 ........................................................... 219

    Capítulo 11 ........................................................... 227

    Divina Providência

    Capítulo 1 ............................................................. 239

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    O Preço da Liberdade

    Prefácio

    Quanto custaria a vida dos seus filhos?

    E se a sua liberdade dependesse do bem-estar deles, se sacrificaria

    por amor?

    Um alto preço a se pagar, sendo este o suplício de um homem que

    enfrentará a difícil missão de perdoar o seu semelhante, independente

    do sofrimento que lhe for atribuído.

    Entre perdas e conquistas, o drama do francês Anthony Chermont

    os surpreenderá perante a sua obstinação em trazer os filhos de volta

    ao convívio familiar.

    A sua fé será testada, fator este que o direcionará aos verdadeiros

    9

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    O Preço da Liberdade

    propósitos de Deus, por meio da introdução da Doutrina Espírita em

    sua vida, sobretudo, pela espiritualidade que o ofertará com o amparo

    sem que haja interferência em seu livre-arbítrio.

    Mediante aos obstáculos, restará aos leitores à descoberta do que

    sucederá na vida de um pai cativo das suas ações, contudo, liberto

    das suas emoções.

    O que para alguns será descrito como um mero tormento d’alma,

    para Anthony será um aprendizado que não se anulará da sua

    existência ao ser meticulosamente dadivado o fadário correspondente

    a cada personagem que integrará a trama.

    Lord Henry Ottsburg

    10

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    O Preço da Liberdade

    O Princípio

    Sublime Amor

    11

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    O Preço da Liberdade

    12

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    O Preço da Liberdade

    Capítulo 1

    Anthony Chermont e Beatrice Depardieu, um jovem casal francês

    da cidade de Marselha mudarão o conceito que um dia tivemos do

    amor proibido, envolvendo protagonistas que agregarão o mesmo

    círculo de vida, pegos numa armadilha do destino.

    Beatrice por ser uma jovem da alta sociedade, residente numa

    mansão luxuosa, detendo os melhores professores particulares,

    13

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    O Preço da Liberdade

    roupas de grife, joias caríssimas e regalias incomuns para as moças

    de posses similares, das quais não havia apego.

    O seu atrativo originava-se do forte caráter, embora a sua simpatia

    despertasse o desejo alheio, em torno dos seus vinte anos de idade,

    de tez alva, estatura baixa, cabelos e olhos castanhos escuros, esbelta

    e vaidosa, contudo, sem exageros.

    Anthony não teve a mesma prerrogativa, abandonado por seus

    pais no ato da sua concepção passou a vida no orfanato à espera de

    uma família que o adotasse, no entanto, não foi agraciado com esta

    dádiva e ao atingir da sua maioridade foi jogado na rua à mercê da

    própria sorte, sem um lar fixo e sem trabalho, dormindo ao relento

    por um longo período, suplicando por míseras migalhas de pães que

    tão somente, visavam a sua sobrevivência ao ser constantemente

    ignorado.

    Naturalizado como francês, seria impossível descobrir que a sua

    real cidadania fosse russa, em seus aproximados vinte e cinco anos

    de idade, de tez clara, olhos azuis, estatura média, cabelos loiros bem

    aparados ao estilo militar e peso ideal.

    O rapaz de hábitos simples e roupagens modestas não se permitia

    fraquejar em face do tratamento vil dos habitantes que o cingia,

    como se a decepção fosse uma mola propulsora que o estimulasse a

    lutar.

    Conquistou um trabalho de auxiliar de padeiro, ofício do qual se

    empenhou em omissão da sua atual condição de vida, dormindo às

    escondidas por detrás de alguns de sacos de farinha sem que o seu

    empregador apercebesse tal conduta.

    Ao transcorrer dos anos, Anthony juntou uma boa somatória em

    dinheiro, não era uma fortuna, mas era o suficiente para alugar um

    14

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    O Preço da Liberdade

    pequeno cômodo no intuito de começar uma vida como cidadão de

    respeito, pois assim era exigido por uma sociedade hipócrita que o

    julgava sem o interesse de saber o que de fato acarretou a sua

    deplorável situação.

    Por obra do destino, Anthony e Beatrice se esbarraram na rua, em

    distração a moça se atrapalhou com o amontoado de livros detidos

    numa das mãos, enquanto na outra segurava um buquê de flores do

    campo, deixando-os cair ao chão.

    Como um exímio cavalheiro, Anthony não só os recolheu como

    se prontificou a acompanhá-la até parte do caminho, conquanto, os

    seus olhos se encontraram e a chama da paixão esbraseou em seu

    coração.

    Anthony foi dominado pelo amor que tomava conta das suas

    ações e dos seus pensamentos, no início, encontros secretos com a

    sua amada foram realizados sem que ultrapassassem os limites, certo

    de que a diferença social motivaria a sua punição e o eventual castigo

    da moça que poderia ser enviada para um convento pelos pais que

    detinham uma educação rígida.

    Neste ínterim, alguns contratempos surgiram, por diversas vezes

    Anthony quis romper o relacionamento ao unicamente pensar no

    bem-estar da moça, sobretudo, por saber que ele não teria posses

    financeiras para ofertá-la no intento de que ela vivesse com o

    requinte do qual havia sido acostumada, porém, a sua debilidade

    emocional o fazia fracassar a cada tentativa.

    Como Anthony poderia se abdicar do direito de amar?

    Justamente agora, em que ele havia encontrado um novo sentido

    para a vida.

    Dividido entre a razão e o amor, Anthony perdeu-se no caminho,

    15

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    O Preço da Liberdade

    admirando-se com a postura de Beatrice que aos poucos denotava o

    lado oposto da sua frágil e doce personalidade, o lado de uma jovem

    à frente da sua geração, determinada a lutar pelo mesmo sentimento

    que a dominava.

    As riquezas materiais não lhe interessavam, visto que um espírito

    esclarecido mesmo que inconsciente dos seus atos não se apegue aos

    bens terrenos, e sim, aos sentimentos que provenham de uma alma

    sincera e benevolente.

    Entre relutâncias, incertezas e muito amor, o casal decidiu expor o

    sentimento mutuamente nutrido.

    Anthony muniu-se de coragem, solicitando a permissão dos pais

    de Beatrice para que pudesse cortejá-la do modo tradicional e como

    o previsto, foi insultado moralmente e posteriormente, escorraçado

    da mansão ao covardemente apanhar de dois enormes brutamontes

    que faziam a segurança da família sem a chance de anunciar a

    intensidade do seu amor, tampouco, se defender.

    Ferido tanto no físico como no orgulho, Anthony resolveu partir

    para sempre da cidade de Marselha.

    Com o coração partido arrumou a sua pequena bagagem de

    roupas e se dirigiu a uma estação de trem, desolado por seguir o seu

    caminho solitariamente, crendo que este fosse o seu destino.

    Durante o percurso a pé, as suas lágrimas foram testemunhadas

    pelos cidadãos que não atinavam a sua dor, ninguém indagaria a

    razão, posto que as suas vestes o denunciassem como um reles

    membro da sociedade.

    Anthony sentou-se num banco vazio sob os olhares inquisidores

    dos mesmos cidadãos que se alarmaram com o informe de que eles

    pegariam o mesmo trem.

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    O Preço da Liberdade

    O seu sofrimento era tanto que Anthony não notou a reação dos

    que o rodeava, por certo, um novo bombardeio emocional o faria

    perder o controle da situação.

    Cabisbaixo, figurou Beatrice em sua mente dispondo de um

    gracioso sorriso que comprimiu ainda mais o seu peito, o fazendo

    relembrar das trocas de carícias e confidências de amor eterno.

    - Como eu pude me deixar iludir? - bradou em voz alta chamando

    a atenção dos outros passageiros - Eu deveria saber que esse amor

    não teria um final feliz!

    O apito do trem que chegou à estação para o embarque dispersou

    os seus sombrios pensamentos, o estresse emocional associado com a

    surra levada o fez caminhar com vagarosidade em direção de um

    homem que trajava um uniforme azul-marinho, supostamente um

    oficial que vendia os bilhetes de viagem.

    - Senhor, por obséquio, eu preciso pegar esse tem, para onde irá? -

    inquiriu Anthony desorientado quanto ao rumo a tomar.

    - Viajará sem conhecer o destino? - o oficial desconfiou que o

    rapaz arranjaria um meio de burlar a segurança no anélito de viajar

    sem pagar pela passagem.

    - Eu apenas almejo partir de Marselha o quanto antes, não importa

    para onde! - replicou o rapaz na sua inocência.

    - O que fez de errado? Roubou? Matou? - acusou o oficial

    julgando-o por sua humilde apresentação.

    - Não senhor! - defendeu-se às pressas com receio de ser preso

    por um crime não cometido - Um coração partido e rejeitado! Eu

    creio que todo homem mereça um recomeço, até mesmo os

    miseráveis!

    - Este trem foi contratado por um rico e excêntrico negociante que

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    O Preço da Liberdade

    viajará com toda a sua família, o itinerário desta viagem é uma

    incógnita. Extravagância de um ricaço que ambiciona se aventurar

    por terras desconhecidas - relatou num tom sarcástico, aconselhando-

    o - Eu suponho que não possua recursos para efetuar o pagamento

    desta passagem. Aguarde pelo próximo!

    Anthony retirou do bolso da sua calça algumas velhas notas de

    dinheiro e moedas, entregando-lhe a seguir, não havia muito, pois ele

    havia acertado o aluguel com o proprietário do imóvel antes da sua

    partida.

    Comovido com a ação inesperada de Anthony em exibição da sua

    honestidade, o oficial se arrependeu do prévio julgamento.

    - Se me conceder a sua única posse como sobreviverá num país

    desconhecido? Saiba que um estrangeiro dificilmente arranjará um

    bom trabalho em sua chegada.

    - Senhor! Eu já passei fome, sede e frio em meu próprio país ao

    ser desprezado por aqueles que poderiam me auxiliar, portanto, isso

    não será nenhum empecilho, passarei por tudo outra vez em busca da

    felicidade que talvez eu nunca encontre.

    Enternecido com a declaração do rapaz, o oficial olhou ao seu

    entorno, e sem que ninguém os visse, o puxou pelo braço.

    - Para onde me levará? Eu não fiz nada! - Anthony empalideceu

    perante a abrupta ação do oficial.

    - Quieto ou nos ouvirão! - vociferou o oficial.

    O oficial demonstrou a sua solidariedade ao feito de escondê-lo

    no interior de um vagão de acesso restrito, dizendo-lhe com a voz

    embargada pela emoção.

    - Fique aqui e não faça barulho! Se disser para alguém que eu o

    ajudei, negarei até o final. Boa sorte, meu rapaz!

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    O Preço da Liberdade

    - Senhor, receba o pagamento como forma de gratidão! - Anthony

    estendeu a mão na generosa tentativa de lhe ofertar pela ajuda.

    - Guarde-o para si! Precisará mais do que eu em sua nova jornada

    - o oficial sorriu-lhe, retirando-se rapidamente na intenção de que o

    rapaz não o forçasse na aceitação do dinheiro.

    Em poucos minutos o trem partiu, sentado num cantinho do qual

    conjecturou ser a sala das máquinas, refletiu sobre a sua vida e entre

    lágrimas sofridas de um amor proibido acabou por adormecer sem

    que se desse conta do ocorrido.

    Por horas Anthony dormiu profundamente, acordando com o

    estremecimento do trem numa sacudida que o fez bater a cabeça.

    Sonolento, o rapaz reparou no encharcamento das suas vestes

    devido ao calor excessivo que se originava das máquinas, o ambiente

    era abafado, não havendo uma fresta que proporcionasse ventilação.

    Anthony não se aborreceu, em sua sensatez testificou que uma

    viagem gratuita lhe fosse benéfica, o dinheiro serviria para a sua

    adaptação num país estrangeiro, no entanto, a fome o importunava à

    medida que o seu estômago começava a doer.

    Por uma porta que daria acesso aos demais vagões, supôs que a

    sua saída não chamaria a atenção dos funcionários, muito menos, dos

    passageiros, já era noite e na certa todos estariam dormindo.

    Embora não apreciasse a conduta que estaria prestes a cometer,

    agiria como um gatuno na calada da noite.

    Passando pelos vagões à procura de algo que saciasse a sua fome,

    foi tolhido de prosseguir ao deparar-se com alguns dos funcionários

    acordados.

    - Morrerei de fome antes mesmo de chegar ao destino final! -

    pensou consigo.

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    O Preço da Liberdade

    Anthony permaneceu no aguardo da oportunidade perfeita, e isso

    se prorrogou por cerca de quatro horas, ao finalmente adentrar nos

    demais vagões, surrupiando uma quantidade elevada de alimentos na

    ânsia de não correr o mesmo risco.

    Um dos funcionários notou a falta dos alimentos ao erroneamente

    deduzir que os passageiros os tivessem degustado em sua ausência,

    esta foi a sua sorte.

    Não se sabe ao certo se a fome de Anthony tornou-se demasiada

    ao ponto de encontrar nos alimentos o seu consolo, ou se a viagem

    delongou-se mais do que o tempo previsto.

    A certeza era de que os alimentos haviam se acabado e uma nova

    procura teria que ser concretizada.

    Sem opção, Anthony agiu de novo, desta vez com imprudência ao

    ser flagrado por um dos funcionários que o delatou ao oficial de

    plantão.

    - A passagem, por favor! - solicitou autoritariamente o oficial.

    - Não possuo senhor! - envergonhado, replicou cabisbaixo.

    - Está preso! - anunciou o oficial segurando-o com hostilidade.

    - Por que a violência senhor, eu não estou reagindo à voz de

    prisão? - o rapaz sentou-se forçadamente numas das poltronas

    desocupadas do vagão - Não irei a lugar nenhum! Estou no interior

    de um trem em movimento, não há como fugir!

    - Chega de prosa! - gritou o oficial diante da sua sagaz

    observação, ordenando ao funcionário delator - Amarre-o e

    amordace-o para que não ouçamos as suas mentiras. Subiu a bordo

    do trem para roubar dos poderosos, pagará caro por essa afronta.

    Anthony não justificou o ato cometido, na realidade ele roubava,

    mas não da forma anunciada.

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