Livro didático e o Ensino de Língua Portuguesa no 9º Ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal ludovicense
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Livro didático e o Ensino de Língua Portuguesa no 9º Ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal ludovicense - Wagner Aquino Reis Ferreira
[...] não se iluda comigo, leitor. [...] Faço política e faço ciência movido por razões éticas e por um fundo patriotismo. Não procure, aqui, análises isentas. Este é um livro que quer ser participante, que aspira a influir sobre as pessoas, que aspira a ajudar o Brasil a encontrar-se a si mesmo.
Darcy Ribeiro
[...] falar da língua é falar de política, e em nenhum momento esta reflexão política pode estar ausente de nossas posturas teóricas e de nossas atitudes práticas de cidadão, de professor e de cientista. Do contrário, estaremos apenas contribuindo para a manutenção do círculo vicioso do preconceito linguístico e do irmão gêmeo dele, o círculo vicioso da injustiça social.
Marcos Bagno
Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção. Encarná-la, diminuindo assim a distância entre o que fizemos e o que fazemos. Desrespeitando os fracos, enganando os incautos, ofendendo a vida, explorando os outros, discriminando o índio, o negro, a mulher não estarei ajudando meus filhos a ser sérios, justos e amorosos da vida e dos outros.
Paulo Freire
AGRADECIMENTOS
A Deus, por mais uma graça alcançada em minha vida.
A São Francisco e Santa Clara, santos de minha devoção que, durante esses anos da pós-graduação, serviram de inspiração para minha perseverança.
À Mary Jones, minha amada esposa e companheira de todas as horas e de todas as lutas.
Aos meus pais, Álvaro Aquino Reis e Expedita Rodrigues Aquino Reis, que, de maneira ativa e generosa, ajudaram muito a mim e Mary Jones nos últimos anos.
Aos meus tios, tias, primos, primas e demais familiares que, no decorrer deste percurso, ajudaram na minha conquista.
Aos meus amigos e amigas que auxiliaram na localização dos livros didáticos. Em especial, agradeço ao meu amigo Clayton Rosa, que dedicou parte do seu tempo para me auxiliar nessa tarefa.
Ao povo maranhense, pois, a partir desse contato, minha vida se transformou significativamente, sendo, inclusive, esta dissertação fruto dessa relação. Hoje, mais do que nunca, sou tão ludovicense quanto paulistano; sou tão maranhense quanto paulista; sou tão nordestino quanto sudestino.
Aos meus colegas de trabalho — da rede estadual maranhense de ensino e da rede municipal luminense de ensino — que, de forma indireta, acompanharam e incentivaram minha pesquisa. Em especial, agradeço aos Profissionais da Educação do Centro de Ensino Médio Cidade Operária II, do Centro de Ensino Médio São José de Ribamar e da Unidade de Educação Básica Gov. Luiz Rocha. Faço isso porque meus colegas de profissão nessas escolas acompanharam mais de perto minha vida de mestrando
, já que, no começo da pós-graduação, trabalhava no C.E.M. Cidade Operária II e na U.E.B. Gov. Luiz Rocha e, agora, no final da pós-graduação, trabalho no C.E.M. São José de Ribamar e voltei para a U.E.B. Gov. Luiz Rocha.
À Prof.ª Dra. Regina Célia Pagliuchi da Silveira, pela orientação acadêmica.
Às Prof.as Dras. Aparecida Regina Borges Sellan e Maria José Nélo, pela avaliação atenciosa no momento da qualificação.
À Maria Aparecida de Carvalho, também, conhecida como Cidinha
, grande amiga que me ajudou com as tabelas e os gráficos.
Aos colegas, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa, pelos momentos de incentivo, de reflexão e de descontração que eles me proporcionaram nos corredores da pós
e no cafezinho
.
Aos companheiros e companheiras da Pastoral Universitária, que possibilitaram excelentes momentos durante esta jornada.
Muitas vezes sucede que nos sentimos cansados, desiludidos, tristes, sentimos o peso dos nossos pecados, pensamos que não conseguiremos. Não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança, não nos demos jamais por vencidos: não há situação que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrirmos a Ele.
Papa Francisco
SUMÁRIO
Capa
Folha de Rosto
Créditos
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1 O LIVRO DIDÁTICO E A ESCOLA BRASILEIRA
1.1. O LIVRO DIDÁTICO E A LINGUÍSTICA
1.1.1. O conceito de livro didático
1.1.2. O objetivo do livro didático
1.1.3. O livro didático: segundo o FNDE/MEC
1.1.4. O material didático e os recursos didáticos
1.2. LIVRO DIDÁTICO, MATERIAL DIDÁTICO E RECURSOS DIDÁTICOS
CAPÍTULO 2 AS VARIEDADES/VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS PELO ENFOQUE VARIACIONISTA DA SOCIOLINGUÍSTICA
2.1. VISÃO SISTÊMICA DA LÍNGUA
2.2. A SOCIOLINGUÍSTICA
2.2.1. A variação e a variedade
2.2.2. A noção de adequação no âmbito da competência comunicativa e a noção de recursos comunicativos
2.2.3. Norma-padrão, variedades prestigiadas e variedades estigmatizadas
2.3. SOCIOLINGUÍSTICA, TEORIA VARIACIONISTA E LIVRO DIDÁTICO
CAPÍTULO 3 RESULTADOS OBTIDOS DAS ANÁLISES DO LIVRO DIDÁTICO DA ESCOLA SELECIONADA PARA A PESQUISA
3.1. A SELEÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO NA ESCOLA PESQUISADA
3.2. ANÁLISE DOS LIVROS DIDÁTICOS PRESENTES NA ESCOLA PESQUISADA
3.2.1. Análise do livro didático Tecendo Linguagens
3.2.2. Análise do livro didático Projeto Teláris
3.3. UM BREVE BALANÇO DOS RESULTADOS OBTIDOS
CAPÍTULO 4 CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO E DE SUAS REAIS DIFICULDADES PARA A PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA
4.1. ANTECEDENTES: PERFIL ESTUDANTIL
4.2. DADOS COLETADOS DAS REDAÇÕES DOS ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
4.2.1. Caracterização do material coletado e a variedade linguística dos estudantes
4.2.2. Redações avaliadas e classificadas como insuficientes
4.2.2.1. Informante 1
4.2.2.2. Informante 2
4.2.2.3. Informante 3
4.2.2.4. Informante 4
4.2.2.5. Informante 5
4.2.3. Redações avaliadas e classificadas como parcialmente suficientes
4.2.3.1. Informante 6
4.2.3.2. Informante 7
4.2.3.3. Informante 8
4.2.4. Redações avaliadas e classificadas como suficientes e plenamente suficientes
4.3. PERFIL ESTUDANTIL E REDAÇÕES AVALIADAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXO A
Anexo A – Informantes
Anexo B – Autorização para a realização da pesquisa na escola municipal selecionada
Anexo C – Questionário Modelo 1
Anexo D – Questionário Modelo 2
Anexo E – Questionário Modelo 3
Landmarks
Capa
Folha de Rosto
Página de Créditos
Sumário
Bibliografia
INTRODUÇÃO
Esta dissertação está situada na área de Ensino da Língua Portuguesa e tem por tema a seleção e uso do livro didático em salas de aula do 9º Ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal da cidade de São Luís do Maranhão.
A pesquisa realizada busca responder a seguinte questão: Em que medida o livro didático, selecionado pelos (as) professores (as) de uma escola pública municipal da periferia da cidade de São Luís, atende às reais dificuldades dos (as) alunos (as) e facilita a tarefa do (a) professor (a) para o ensino de Língua Portuguesa?
Justifica-se a pesquisa realizada, pois, com a sociabilização da escola brasileira, a partir da década de 1960, houve uma mudança no perfil discente. De forma geral, o alunado — presente nas escolas públicas e, principalmente, na periferia dos grandes centros urbanos — é membro de uma família de baixo ou nenhum nível de escolaridade, que veio para esses centros de diferentes regiões rurais, de diversos estados brasileiros, em busca de melhores condições de vida.
Anteriormente, o alunado da escola brasileira era filho da elite social que vinha à escola para aprender a ler e escrever. Em família, era frequente o uso da variedade padrão, pois os pais tinham alto nível de escolaridade. Dessa forma, ao aprender a falar e dominar a fala oral, esse alunado adquiria a variedade padrão gramatical.
Como os pais eram de alta escolaridade e de alto poder aquisitivo, o alunado tinha em casa respaldo para a complementaridade dos conteúdos propostos em sala de aula, recorrendo à biblioteca dos pais e ao próprio ensinamento deles.
Com a sociabilização do ensino, ocorreu uma mudança no alunado, pois a maioria dos brasileiros, na década de 1960, era membro de famílias de baixo nível de escolaridade e de pouco poder aquisitivo. Sendo assim, a família não poderia complementar os conteúdos propostos em sala de aula.
A escola torna-se complexa, porque o perfil discente mudou, mas os conteúdos não foram modificados. Logo, os alunos apresentaram lacunas de conhecimento e muitas necessidades que não estavam sendo atendidas, inclusive, uma delas é chegar à escola e ter que aprender não só a ler e escrever, mas, também, outra variedade linguística, ou seja, a variedade padrão tanto oral quanto escrita. Essas lacunas precisavam ser preenchidas para a escola cumprir o seu papel auxiliar de ensinar a interação comunicativa oral e escrita com mais adequação. A fim de resolver essas dificuldades, um conjunto de reflexões e uma mudança nas políticas de ensino foram necessários. Esse conjunto de medidas está refletido, por exemplo, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
Quando se trata de ensino, a escola brasileira ainda mantém a tradição de base grega, que vem de Aristóteles. Segundo essa tradição, traça-se o perfil de um aluno ideal, que, na Grécia, era o filho da elite da cidade-estado. A função do professor seria levar o aluno a atingir o perfil traçado anteriormente. Tal perfil é proposto sem que os professores conheçam seus alunos, pois o planejamento é realizado nos anos anteriores.
A escola brasileira vivenciou, até a década de 1960, o alunado de famílias elitistas. Todavia, com a sociabilização da escola brasileira e a mudança do alunado, não houve mudança nos conteúdos para o ensino, nem na relação professor-aluno, que continua privilegiando a distribuição de conteúdos a serem ensinados sem conhecer o aluno e suas reais dificuldades.
Sendo assim, a produção do livro didático tem sido considerada pelos professores como suficiente para levar os alunos a adquirirem competência comunicativa e obterem sucesso nas suas produções orais e escritas. O livro didático é produzido sem considerar a individualidade do alunado, sendo proposto para qualquer aluno em todo o território nacional. Entende-se que o livro didático é um recurso utilizado pelo professor para executar a sua tarefa de ensinar, ou seja, orienta a sequência dos conteúdos que precisam ser ministrados e aprendidos durante o ano.
Porém, a aplicação do livro didático requer outros recursos didáticos para atender às necessidades do alunado brasileiro, que variam de região para região e de camadas sociais. Para tanto, segundo as políticas de ensino mais atuais, existe a proposta dos PCNs como outro recurso didático para os professores. Todavia, devido ao desprestígio e à má qualidade na formação de parte do professorado, os PCNs não têm sido utilizados como reforços didáticos.
A situação torna-se complexa quando, para evitar o abandono escolar, o aluno é promovido automaticamente sem avaliação. Esta dissertação, diante do exposto, tem os seguintes objetivos:
Objetivo Geral:
– Contribuir com a melhoria do Ensino de Língua Portuguesa na escola pública de Ensino Fundamental.
Objetivos Específicos:
1) Verificar o livro didático selecionado pelos professores do Ensino de Língua Portuguesa do 9º Ano do Ensino Fundamental da escola municipal ludovicense selecionada para esta pesquisa;
2) Examinar os conteúdos propostos no livro didático selecionado pelos professores;
3) Caracterizar o perfil do aluno, a partir de questionários aplicados a alunos informantes;
4) Realizar um diagnóstico das reais dificuldades dos alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental da escola selecionada, a partir de redações produzidas por eles em sala de aula.
Esta dissertação seguiu como procedimento metodológico:
I) Método quantitativo com procedimento teórico analítico;
II) A seleção do 9º Ano do Ensino Fundamental, pois os alunos estão no término do Ensino Fundamental, tendo passado por todos os anos que o compõem;
III) Levantamento do livro didático produzido nos últimos anos pelas editoras que contratam especialistas da área para fazer uma coleção segundo as orientações do PNLD;
IV) Análise dos critérios de seleção do livro didático aplicado pelos professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental, período educacional que também é conhecido como Ensino Fundamental II e compreende a etapa de ensino entre o 6º Ano e o 9º Ano do Ensino Fundamental;
V) Diagnóstico das reais dificuldades dos alunos em suas produções escritas a partir de um tema apresentado em sala de aula;
VI) A busca de adequações e inadequações existentes no livro didático utilizado pelo professor.
Esta dissertação está composta por quatro capítulos, a saber:
CAPÍTULO 1: O LIVRO DIDÁTICO E A ESCOLA BRASILEIRA — capítulo que apresenta um breve histórico da produção de livros didáticos acompanhado da definição e das diferenças existentes entre livro didático e recursos didáticos.
CAPÍTULO 2: AS VARIEDADES/VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS PELO ENFOQUE VARIACIONISTA DA SOCIOLINGUÍSTICA — capítulo em que será feita uma revisão da teoria variacionista de Labov para a caracterização enunciativa dos alunos em suas variedades/variações linguísticas.
CAPÍTULO 3: RESULTADOS OBTIDOS DAS ANÁLISES DO LIVRO DIDÁTICO DA ESCOLA SELECIONADA PARA PESQUISA — aqui, serão apresentados os resultados obtidos a partir dos critérios de seleção do livro didático a ser utilizado no 9º Ano do Ensino Fundamental da escola selecionada para esta pesquisa.
CAPÍTULO 4: CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO E DE SUAS REAIS DIFICULDADES PARA A PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA — capítulo que apresenta os resultados obtidos da análise das redações de alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental da escola selecionada. As redações foram escritas em sala de aula a partir de um tema proposto pelo professor-pesquisador. Essas dificuldades são de retextualização, de organização textual e de referenciação, além