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Poemas insanos
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E-book94 páginas11 minutos

Poemas insanos

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Sobre este e-book

A inquietude das vivências amorosas não correspondidas, a solidão como interlocutora perene diante da melancolia existencial, a determinação forjada na sobrevivência da selva urbana alimentando a esperança por dias melhores. O caos da rotina na metrópole emoldura o pano de fundo para o impulso que Paulo Mendonça imprime em seu primeiro livro de poesia, ""Poemas insanos"" – no qual sobram serenidade, incertezas e esperança de dias melhores.
Essa esperança, que surge pontualmente em intervalos irregulares entre os escritos de Mendonça, revela a jovialidade de um autor maduro – em idade e na literatura que produz.
Enquanto se desnuda na revelação de sentimentos comuns aos sensíveis, o poeta nos convida para uma reflexão mútua sobre a percepção de um mundo sempre pronto a oferecer aventuras para as mentes inquietas.
Entender a harmonia das contradições é um passeio delicioso reservado a cada leitor.
IdiomaPortuguês
EditoraParaquedas
Data de lançamento25 de out. de 2022
ISBN9786584764200
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    Poemas insanos - Paulo Mendonça

    Arranjos para a beleza dos dias

    Os versos de Paulo Mendonça trazem disfarçado o que muito falta na poesia brasileira contemporânea: uma estética filosófica.

    Não é uma poesia de efeito, tampouco de desenho gráfico.

    É de conteúdo, substância.

    Camuflada de lirismo, de magia onírica, traz imagens construídas na observação cotidiana, porém com evidentes nuances de reflexão.

    Seria quase um haicai pop, desenfreado, ou um verso livre assoprado nos jardins gregos, com uma cumplicidade estoica.

    Seus versos podem ser lidos como instruções de voo; ou, ainda, instantâneos de um estado de alma.

    Dito isso, uma outra abordagem – menos poética, mais de linguagem

    A poesia de Paulo Mendonça se insere numa vertente comum a alguns trajetos de Carlos Drummond, a atalhos de Vinicius de Moraes, a cotidianos de Adélia Prado e a indignações de Ferreira Gullar.

    Em resumo, seriam os recortes reflexivos, a sensualidade endemoniada, os flagrantes do inusitado das coisas e, por fim, as inquietações sensíveis frente aos descaminhos da civilização.

    Pode-se vislumbrar uma batida rítmica herdada dos autores beats, por vezes com versos longos, discursivos, ou mesmo na contenção das imagens, em busca de uma elipse, ainda um choque com o enunciado:

    Não conseguindo

    Ser nada novo

    Sou viúvo de tudo

    Que deixei para

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