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Correntes Quebradas
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E-book248 páginas3 horas

Correntes Quebradas

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Sobre este e-book

Esta história é um thriller de romance e dark máfia, para maiores de 18 anos devido ao sexo e violência esxplícitos.

Se ela tivesse permanecido cantando em bares. Se a ideia de querer se tornar uma autora nunca tivesse entrado em sua mente. Se ela nunca tivesse conhecido Alex. Aquele encontro fez com que uma avalanche de detinos colidisse com um caminho perigoso, que forçou Liz Finely a se tornar a mulher mais procurada do mundo. Perseguida por três chefes da máfia, Liz tem que aprender a sobreviver. Passada de uma mão brutal para outra, torturada e abusada, é o sangue dela, o nome dela que a coloca em apuros todas as vezes. Agora cabe à Liz encontrar forças para aceitar e se tornar quem deveria ser, e por fim, quebrar as correntes que a prendem. Esta história é um romance de dark máfia para maiores de 18 anos devido ao sexo e violência explícitos.
IdiomaPortuguês
EditoraTektime
Data de lançamento11 de mar. de 2022
ISBN9788835445838
Correntes Quebradas

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    Pré-visualização do livro

    Correntes Quebradas - Karina Kantas

    CONTEÚDO

    Prólogo

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Capítulo Doze

    Capítulo Treze

    Capítulo Quatorze

    Capítulo Quinze

    Capítulo Dezesseis

    Sobre a autora

    Outros livros de Karina Kantas

    CORRENTES QUEBRADAS

    Prólogo

    Shape Description automatically generated with low confidence

    Liz tinha uma missão secreta. Ficar sentada na cafeteria olhando pela janela para aquela arquitetura italiana não era bem o que ela chamaria de diversão. Mas estava determinada em capturar o que acontecia naquele prédio.

    Para incrementar seu disfarce, sobre a mesa estava um copo de refrigerante ainda intocado, uma pequena caderneta e uma caneta.

    A elegância da cafeteria geralmente atraía os homens de ternos, mas como ainda estava longe do horário do almoço, a maioria dos executivos estava nos escritórios. Olhando casualmente de tempos em tempos, percebeu que ninguém prestava atenção nela. De vez em quando, alguém a olhava, mas nada muito demorado.

    O que interessava Liz era quem estava entrando e saindo do prédio. Ela anotava a linguagem corporal e as atitudes de cada pessoa, reparando atentamente no que carregavam. Dois homens saíram do prédio juntos, mas seguiram em direções separadas. Anotou seus achismos e as justificativas. Liz escreveu. 1. Deixando a sede do MI5 - um vestindo-se casualmente, e outro vestindo um terno. Por que carregar um guarda-chuva quando não tem previsão de chuva? E o outro parecia mais um advogado, com uma expressão séria e um conjunto azul de terno e gravata, e pasta. Eu me pergunto se ele não está se esforçando demais. Será que era uma fantasia, um disfarce? Eles saíram juntos pela porta sem se olhar e seguiram caminhos diferentes 2. Expressões sérias - Eles estão em uma missão? Quem realmente são eles -. Problemas? 3. Identificação e destinação? Metrô, carro?

    Precisava de fotos. Mas daria muito na cara, e ela não queria parecer que estava se esforçando demais. Estou apenas casualmente sentada em uma cafeteria olhando por uma grande janela pela terceira vez consecutiva. Não tem nada demais.

    O seu telefone tocou bem na hora. Liz atendeu a chamada com uma palavra, ouvindo o monólogo. Observando o prédio com uma expressão séria, assentiu nos momentos apropriados, certificando-se de que o que disse era relevante e fácil de ler nos lábios. Desligou depois de um minuto, sabendo que a chamada tinha sido rastreada.

    Liz sabia que jogava um jogo perigoso, mas estava determinada a ir até o fim. Planejava voltar em dois dias e marcar outro telefonema falso. Ela juntou suas coisas e, descuidadamente, jogou alguns trocados na mesa. Duas das moedas rolaram para o chão, e o som do metal girando parecia ecoar pelo local. Sem perder tempo pegando o dinheiro, ela se virou e saiu do café.

    Tinha uma ideia do que poderia acontecer. Estava imaginando o cenário por semanas antes de começar a colocar o MI5 à prova. Não sabia quando e o que aconteceria, o que deixava tudo mais emocionante. Porém, a realidade da situação era muito diferente. Era apavorante.

    Assim que viu o carro preto, sabia que estavam atrás dela. Com os pneus cantando, eles viraram a esquina e frearam no meio-fio, impedindo-a de seguir. Liz recuou com medo, e, de repente, sabia que estava em apuros.

    ***

    Ela assistia muitas séries, especialmente thrillers policiais como CSI, The Bill, e o seu favorito, Dupla Identidade.

    Dupla Identidade tornou-se uma obsessão que, agora, tinha saído do controle. Ao invés de gravar os episódios, Liz se certificava de estar sempre em casa, sentada na frente da TV, com o bloco de notas na mão, esperando ansiosamente pelo próximo episódio. Os papéis de sua pesquisa online estavam em casa, ao lado do monitor do computador, junto com uma solicitação de vaga de emprego para trabalhar no MI5. Não que ela estivesse levando a sério a candidatura, era só pesquisa. Mas estava curiosa sobre quais qualificações alguém precisaria para um cargo no Serviço Secreto.

    Mas ainda não era o suficiente. Quando os DVDs da série foram lançados, ela era a primeira na fila para comprá-los. Viu cada episódio dezenas de vezes, observando a abordagem do ator em diversas situações, os recursos que MI5 tinha, e como os interrogatórios aconteciam. O segredo por trás de suas vidas duplas parecia emocionante, e os perigos que enfrentavam eram empolgantes. Liz queria saber o quão realista o programa era, para ver se Tom, o espião sexy em Dupla Identidade, realmente existia. O site do MI5 negou qualquer participação em interrogatórios ou investigações clandestinas, porém a série retratou o contrário. E foi daí que surgiu a ideia de escrever um thriller.

    Tudo começou como um jogo, um teste: uma prova que Dupla Identidade mostrou o Serviço Secreto de uma forma bem convincente. Será que o MI5 notaria uma pessoa prestando atenção demais em sua sede? Eles reagiriam? Como reagiriam? Quão preocupados e curiosos ficariam?

    Basearia sua personagem principal em suas ações? A protagonista seria mais inteligente? Ela seria uma pessoa comum, ou uma espiã? Uma espiã russa, talvez?

    Assim como Liz fingir que era alguém para o MI5 se preocupar, pensamentos sobre o enredo do livro e o caminho que sua personagem principal iria seguir surgiram em sua mente.

    Era apenas uma pesquisa. Ela se perguntava se tudo iria acontecer como esperava.

    Agora, sentada no banco de trás do carro com dois homens de ternos escuros, um de cada lado, sua imaginação fluiu. Aconteceu tão rápido que Liz não teve tempo de reagir e nem gritar. Num minuto estava caminhando, e, no outro, eles pegaram sua bolsa e a jogaram no carro.

    Eles a levariam a sério? Iriam interrogá-la? Estava encrencada? Talvez escrever que viu uma agente fazendo as malas era um pouco demais. Apertou as mãos tentando parar de tremer e inalou o forte cheiro de couro, se questionando se o carro era novo.

    Enquanto esperava em silêncio, o carro fez um retorno e entrou no prédio Tâmisa. Liz estava em dúvida entre se fazer de burra, ou começar a fazer perguntas, ou confessar e implorar para que eles a deixassem ir. Por outro lado, estava prestes a entrar na sede do MI5 e talvez até conhecer agentes da vida real. Não era essa sua intenção? Era empolgante e assustador ao mesmo tempo.

    Ela tentou manter a calma, quando entraram no subsolo e estacionaram-se em uma garagem escura e vazia. O homem sentado à sua esquerda agarrou seu braço e a puxou para fora do carro, arrastando-a até uma porta branca. Foi só quando o segundo homem tirou as algemas do bolso da jaqueta que Liz reagiu.

    O motorista havia desaparecido por outra porta, deixando-a sozinha com os dois agentes. Primeiro, ela puxou o braço e se afastou.

    Não precisa me algemar, vou sem brigar. Não vou te dar problemas. Não tenho armas. Liz abriu a jaqueta para mostrar que não tinha uma arma escondida. Os agentes aproveitaram a chance e tentaram pegá-la desprevenida. Mas a vida tinha a ensinado a estar sempre preparada e nunca virar as costas para seus inimigos. Eles são meus inimigos? De onde veio isso? Não é como se eu fosse uma espiã ou trabalhasse para a máfia.

    Liz estaria rindo, se essa situação não fosse assustadora demais. E, de jeito nenhum, iria ser algemada.

    Embora os agentes conseguissem se defender, não podiam contê-la.

    Usando movimentos de karatê com as mãos, ela conseguiu fazer com que os homens não a agarrassem. Dois contra um é um pouco injusto. Não quero machucá-los, mas não vou ser presa. Eu ia segui-los sem arranjar confusão. Por que eles tiveram que fazer isso? Vou me defender com tudo que sei.

    Liz deu uma cotovelada na barriga de um dos agentes, irritando-o, e finalizou com um soco no nariz.

    Eles logo se cansaram daquele show, então o homem que estava livre agarrou a parte de trás de seu pescoço e a nocauteou.

    Quando recuperou a consciência, Liz estava deitada em um colchão de plástico dentro de uma sala branca. O cheiro de tecido sintético despertou seus sentidos. Já sentada, esfregou os braços, mas não de frio. O quarto era quente, embora não houvesse nenhum lugar para o calor entrar. Estava prestes a gritar quando a porta se abriu.

    Uma mulher de vinte e poucos anos entrou.

    Liz teve a impressão de que o sorriso da mulher era tão falso quanto seu bronzeado.

    Você se meteu em uma baita confusão, não é?

    Ela encarou a mulher de volta.

    O terninho cinza plissado que ela usava tinha que ser de grife, e o salto alto preto de couro a deixava muito mais alta que o normal. Não gostando da sensação de ser menosprezada, Liz se levantou. Mesmo com o pescoço ainda doendo do golpe, ergueu a cabeça e a olhou de igual para igual.

    O que é tudo isso? a mulher cantarolou, colocando o braço em volta do ombro de Liz, que, rapidamente, se afastou.

    De repente, a atitude doce sumiu.

    Vamos. Certas pessoas querem falar com você.

    Liz a seguiu para fora da sala. Três seguranças estavam do lado de fora da porta esperando para escoltá-la. Já tinha aprendido a lição e não pretendia cometer o mesmo erro mais uma vez.

    Mesmo que a caminhada fosse curta, ela fez questão de dar uma boa olhada ao redor, apreciando a decoração de metal e vidro dos corredores e as inúmeras portas de prata dos elevadores. Como não se encontraram com outra pessoa, presumiu que estava em uma parte mais securizada do prédio, longe de onde o trabalho real acontecia.

    A mulher a levou até uma porta cinza simples no final do corredor, e, quando abriu, dois homens de terno se levantaram de suas cadeiras.

    A sala era pequena, sem muita decoração e móveis. Em cima da mesa cinza no centro, o conteúdo de sua bolsa estava todo espalhado. Uma mão sinalizou para Liz se sentar na última cadeira. A mulher assentiu e se retirou.

    Um pequeno monitor ao lado da sala chamou sua atenção. Antes de ser desligada, ela conseguiu ver a imagem da sala branca na tela. Eles estavam a observando e gravando, sem dúvida ainda estavam.

    Senhorita Finely, eu sou o senhor Smith, e este é o senhor Jones.

    Jones acenou com a cabeça para Liz.

    Ele não era exatamente como o Tom que ela tanto imaginava, mas tinha uma aparência agradável. Sério, mas de uma forma sedutora, ele se vestia bem. Com um terno azul escuro e sapatos pretos polidos, parecia esperto, mas tranquilo. Smith, por outro lado, era um homem gordinho, baixo, careca e com desdém estampado no rosto.

    Jones pegou a caderneta de Liz e folheou as páginas.

    Isso torna a leitura interessante. disse, sorrindo.

    Ela não achava que havia algo falso em seu sorriso. Sentiu o calor irradiar dele.

    São apenas anotações. respondeu.

    Ah, então ela fala. Jones riu.

    Smith pegou um arquivo e começou a ler.

    Elizabeth Finely, mais conhecida como Liz. Idade: 24. Solteira, sem namorado.

    Liz engoliu em seco.

    Mãe falecida, pai morando em algum lugar da Grécia.

    Não deve ser muito difícil rastreá-lo. interrompeu Jones.

    Smith concordou e continuou: Renda £12.000 por ano. E £6.500 em poupança no banco Barclay. Ah, e você é alérgica a amendoim.

    Ele fechou o arquivo e jogou na mesa.

    Mais alguma coisa que gostaria de acrescentar, senhorita Finely? ele cruzou os braços e a olhou.

    Pode me chamar de Liz. E não. Tenho certeza que sabe mais sobre mim do que eu mesma.

    Para quem está trabalhando? Smith perguntou.

    Você sabe para quem. Está no arquivo.

    Pode parar com as brincadeirinhas, Liz. ele bateu o punho na mesa.

    Ela se mexeu na cadeira e disse: Canto em bares e clubes da cidade. Na maioria das vezes, fico no Golden Hawk em Bridge View Lane.

    Okay, vamos começar do começo. Por que você estava observando a sede do MI5?

    Liz ficou em silêncio, pensando em como deveria responder.

    Caramba. gritou Smith. Hoje foi o terceiro dia que você se sentou na cafeteria Time Out por exatamente quarenta minutos. Observando a frente do prédio e anotando coisas. Por quê?

    A típica cena de policial bom e policial ruim estava acontecendo. Assim como nos programas de TV, porém ninguém ia gritar 'corta, é tudo por hoje'.

    Estava pesquisando. ela sussurrou.

    Pesquisando para quê? Jones perguntou.

    Para um livro que estou escrevendo. Sou autora, ou pelo menos estou tentando ser.

    Jones pegou a caderneta novamente.

    Você observou muito. disse ele. Quando terminou de ler, levantou a cabeça e a encarou.

    Até demais. acrescentou Smith.

    É crime olhar pela janela? Liz perguntou.

    Depende do que está observando. respondeu Smith.

    Olha, tudo isso é estúpido. Vocês realmente acham que sou uma ameaça à segurança nacional? Estão perdendo tempo. ela se inclinou para a frente e juntou as mãos sobre a mesa.

    Você parece saber muito sobre o que fazemos e quem somos. ele continuou.

    Bem, seus nomes certamente não são senhor Jones e senhor Smith;

    Jones riu.

    Assisto muita TV, então sim, tenho uma ideia sobre o que se passa aqui.

    Desculpe minhas maneiras, Liz. Aceita uma bebida? Jones perguntou.

    Sim, obrigada. Água, na garrafa com a tampa selada.

    Jones sorriu e balançou a cabeça, antes de se levantar e sair da sala.

    Estas são descrições vívidas, Liz. Algumas dessas pessoas são oficiais de inteligência, agentes.

    Eu não sabia. ela respondeu.

    Mas tinha uma ideia, não é? Acho que sabia quem estava observando e monitorando.

    Não, você entendeu tudo errado. Não sou alguém com quem devam se preocupar.

    Miss Finely, levamos todas as ameaças potenciais a sério E, pelo que sabemos, você pode ser um terrorista.

    Liz balançou a cabeça.

    Por que estava observando a sede do MI5?

    Pesquisa.

    Sim, pesquisa para o seu livro. Já disse. Mas sobre o que é o seu livro?

    Provavelmente sobre uma escritora que se senta em frente à sede do MI5, anotando e pesquisando para seu próximo romance, quando é sequestrada e interrogada.

    Smith desabotoou e tirou a jaqueta, mostrando sua barriga gorda. Não se importando com os botões de sua camisa prontos para estourar, tirou um lenço do bolso e enxugou a testa suada.

    Liz teve a impressão de que eles teriam uma longa tarde.

    Sentando na cadeira, ele olhou para Liz e perguntou: Com quem você estava falando ao telefone?

    Tenho certeza que já sabe. retrucou.

    Pare de brincar, Liz. Você está apenas cavando ainda mais o buraco em que já está.

    Eu não fiz nada de errado, caramba. Estava sentada no café, pensando no meu livro, anotando ideias e observando as pessoas. O telefonema foi do meu vizinho, George Brown.

    Jones voltou para a sala e entregou a Liz uma pequena garrafa de água gelada.

    Uma água, sem produtos químicos. deu um sorrisinho. Você acha que nós drogaríamos sua bebida?

    Liz deu de ombros, sem desviar o olhar dele.

    Você é muito paranoica. disse Smith.

    Eu sou? respondeu, encarando os dois antes de abrir a garrafa.

    Com a garganta seca, ela tomou um gole de água. Sua mão esfregou o pescoço dolorido e a dor nas costas.

    Liz notou Jones observando cada movimento.

    Você gostaria de gelo para o seu pescoço? ele perguntou.

    Não, estou bem.

    Por que você atacou nossos seguranças? Smith perguntou.

    Eu me assustei quando vi as algemas. Estava colaborando, então não havia necessidade de me algemar.

    Medidas de segurança. Desde os ataques, a segurança foi aumentada. disse Smith.

    Liz assentiu.

    Quem te ensinou a lutar?

    Ninguém me ensinou. Fiz aulas de autodefesa.

    Jones balançou a cabeça. Pelo que vi, foi mais do que autodefesa. Seus movimentos fluíram, você sabia o que estava fazendo. Não era algo inexperiente. Então, vamos tentar de novo? Onde aprendeu artes marciais?

    Caramba, eu trabalho em um bar. Você nem imagina o tipo de idiotas que entra lá. Os bêbados acham que sou propriedade livre.

    Presumo que eles têm segurança. disse Smith.

    Posso cuidar de mim mesma.

    Sim, nós percebemos. falou Jones.

    Os dois homens sussurraram um para o outro e, então, se levantaram. Jones se inclinou em direção a Liz.

    Aproveite esse tempo para arrumar sua história. Não está nada bom para você, Liz. Vai ter que melhorar para me convencer que é inocente.

    Eu sou inocente. ela gritou e Smith e Jones saíram da sala.

    Liz olhou para as paredes, sua mente reproduziu

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