Memórias De Um Poeta Desafortunado
De Sot
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Memórias De Um Poeta Desafortunado - Sot
Para Silvia Regina, minha mãe,
que me ensinou a ter persistência e coragem.
Para Hans, meu pai,
que me mostrou o poder da imaginação.
Para Dalva, minha avó,
que sempre estará em meu coração e em minhas
Memórias.
Ser amado é ser entendido
Lana Cordeiro
JANEIRO
Adeus meu velho amigo
A noite estava estrelada, mas era mais do que o normal. O brilho intenso navegava por diversas cores. Passava do azul, para o dourado, para o vermelho, para o verde e assim por diante. Neste momento meus olhos enchiam de lágrimas. Um filme passava pela minha cabeça automaticamente enquanto as pessoas ao meu redor festejavam o Ano que entrava. Faziam brindes, abraçavam-se, gritavam...e eu? Bom, eu estava pensativo. Sorria para todos, mas meus olhos estavam voltados para o Ano que se passou. Aquele momento era um adeus para um velho amigo.
Eu era grato por tudo que acontecera comigo, as coisas boas e até as ruins. Percebi que aquilo tudo fora um aprendizado. Sofri? Bom, digamos que sim. Ele, às vezes, era um amigo ingrato e me levava para caminhos tortuosos e difíceis, mas tive bastante alento nestas horas sombrias.
Fiz amigos que hoje em dia posso chamar de irmãos e uma família incrível que é meu suporte. Eu não precisava de mais nada. Tendo eles e Deus ao meu lado, eu era capaz de tudo. E, no final das contas, consegui me despedir de braços abertos do ano que passou.
Então, ao olhar em volta e vê-los festejando e brindando percebo o quão sortudo sou. Quando o relógio deu meia-noite eu não só desejei um Feliz Ano Novo, mas olhei para o antigo e agradeci por tudo que ele fez por mim.
Brinquei, trabalhei, chorei, me diverti em inúmeros momentos e, por fim, me apaixonei aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo. Podemos ver que foi um ano intenso, tão intenso quanto a pessoa que escreve este texto.
E, de repente, uma mão delicada me tira dos pensamentos e um sorriso me encarou. Aquele maldito sorriso me capturara por inteiro e fizera meu coração pulsar ainda mais forte fazendo-o quase sair pela boca.
— Vem para festa — brincou a menina. Ela tinha um olhar travesso, usava um vestido branco de renda e seus olhos eram castanhos escuros. Os brincos pendurados e seu cordão eram dourados e cintilantes, seu cabelo era longo e trançado. Era uma garota adorável e a mais bonita que conhecia.
— O Céu está lindo com os fogos de artifício. — disse por fim e segurou minha mão.
— Não tão brilhante quanto os seus olhos. — Respondi fitando seu rosto e a abracei carinhosamente enquanto contemplávamos o céu colorido.
O Ano estava nascendo juntamente com a esperança, a felicidade, a caridade e principalmente o amor. O Amor move tudo e quando estamos ao lado das pessoas que amamos todo dia é ano novo.
Que haja luz
Caí. Senti que estava saindo do meu pequeno corpo e despencando em uma imensidão. Um infinito terrível. Porém, com um baque surdo cheguei em algo que imaginei que fosse o chão. O fim do poço. Não senti dor e por uns segundos senti que isso era uma coisa boa, contudo ao olhar em volta o medo tomara conta do meu ser. Estava cercado pela escuridão. Meu coração acelerou e senti um arrepio na nuca. Os maiores medos que tinha estavam me sufocando naquele instante: escuridão e solidão.
De repente, um sussurro me despertou. Um vento inebriante e quente surgiu do Leste. Balançou os meus cabelos e disse meu nome. Ainda continuava com medo, todavia aquela voz, que era familiar, fazia com que meus pensamentos se acalmassem. O desespero tomara conta de mim, mas aquela voz...aquela melódica voz despertava algo sobrenatural. Então, por instituto maluco, eu a segui.
Ao caminhar pelo vazio imagens disformes tomara conta do céu escuro. Eram lembranças. Lembranças de um passado conturbado que tive. Repentinamente meu corpo gelou. Como se fosse uma estátua de mármore, fiquei paralisado encarando aquelas imagens. Eram lembranças tristes e frias de dias que não suportava sentir mais dor. Dias que a ansiedade me abraçava com seus tentáculos, dias que a angústia de ver um parente adoecer eram intermináveis, dias que não conseguia ver um futuro. Dias nebulosos que faziam me sentir um completo fracasso.
— Não desista. — Dizia a voz. De repente, da escuridão, veio a luz. Um ponto luminoso como uma estrela guia. Notei que tinha um formato feminino. Seus cabelos dourados como Sol faziam uma trilha. Aqueles raios me aqueceram e senti o seu doce e acolhedor abraço. Cheguei mais perto e vislumbrei seu lindo rosto.
— Eu sempre estarei contigo. — Dizia ao meu ouvido e um sorriso brotou em meus lábios. Então, a escuridão dissipou e uma chuva de novas lembranças brotara no céu.
O dia que nos conhecemos, o dia que dançamos até cair, o dia do nosso primeiro beijo. Você me fazia forte a cada dia. E, como em um estalo, despertei.
— Você está bem? — dizia a mesma voz, porém, agora, estava ao meu lado dividindo a mesma cama. — Teve um pesadelo?
Encarei aqueles olhos gentis com timidez e só consegui dizer.
— Eu consegui.
— O quê?
— Tornar o meu sonho em realidade. Obrigado por estar presente em minha vida.
Fevereiro
Feliz Carnaval
Quando eu olho para você uma sensação de