Crônicas da arquibancada
De Ana Távora
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Crônicas da arquibancada - Ana Távora
Herança da paixão
A paixão pelo time do Bahia nos foi passada pela nossa querida mãe, que era uma torcedora apaixonada pelo Tricolor de Aço. Só as histórias dela com o Bahia já renderiam um bom livro, mas esta, em particular, vou contar aqui:
Minha mãe, ainda bem nova, foi com meu pai, na época seu noivo, meus tios, irmãos dela ainda pequenos, e os amiguinhos deles, à Fonte Nova para assistir a um jogo do Bahia. Naquele tempo não se dizia palavrão nos estádios (imaginem quanto tempo tem isso!), e um trio de rapazes não parava de gritar nomes impróprios, incomodando todos em volta, inclusive meu pai, que estava acompanhado da noiva e das crianças. Algumas pessoas lhes dirigiam olhares recriminadores na vã tentativa de intimidá-los; todavia eles (talvez alcoolizados) nem se perturbavam, continuando a desrespeitar as pessoas ao redor.
Meu pai, que sempre foi uma pessoa calma e diplomática, foi conversar com eles, tentando chamá-los à razão, mas esses, vendo que ele estava acompanhado de uma mulher e crianças, iniciaram uma briga, subestimando minha mãe e meus tios pequenos. Grande erro! Minha mãe, depressa, pegou logo o guarda-chuva de um deles e usou-o como arma
contra o dono. Meus tios e seus amigos agarraram a perna de outro, iniciando, assim, um verdadeiro show à parte na Fonte