Frederico Paciência
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Sobre este e-book
Mário de Andrade
Mário de Andrade (1893–1945) was a poet, novelist, cultural critic, ethnomusicologist, and leading figure in Brazilian culture. He was a central instigator of the 1922 Semana de Arte Moderna (Modern Art Week), which marked a new era of modernism. He spent much of his life pioneering the study and preservation of Brazilian folk heritage and was the founding director of São Paulo’s Department of Culture.
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Frederico Paciência - Mário de Andrade
Frederico Paciência
Mário de Andrade
Rosto de um axolote - Logo oficial da Axolote EditorialAXOLOTE
SÃO PAULO – 2023
Frederico Paciência
Copyright © Axolote Editorial
Coordenação Editorial
Longarina
Projeto Gráfico
Guilherme Henrique Martins Salvador
Diagramação
Neto Bach
Capa
Luiz H M Soares
Edição
Fernando Alves
Preparação de Texto
Rodrigo de Paula Hakatue Moreira
Revisão
Tadeu oliveira Cristovam
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial deste livro, por qualquer meio, sem autorização prévia e por escrito da editora. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei Federal n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Angélica Ilacqua CRB-8/7057
Andrade, Mário de, 1893-1945
Frederico Paciência [livro eletrônico] / Mário de Andrade. – São Paulo : Axolote, 2023.
ePUB3
ISBN 978-65-85266-23-9 (e-book)
1. Contos brasileiros I. Título
22-7190
CDD B869.3
Índices para catálogo sistemático:
1. Contos brasileiros
axolote editorial.
axolote.digital
axolote@digital.com
Sumário
Ficha catalográfica
Frederico Paciência
Colofão
Landmarks
Cover
Title Page
Copyright Page
Table of Contents
Colophon
Body Matter
Arabesco cinza utilizado para dar respiro à páginaFrederico Paciência
Frederico Paciência... Foi no ginásio... Éramos de idade parecida, ele pouco mais velho que eu, quatorze anos.
Frederico Paciência era aquela solaridade escandalosa. Trazia nos olhos grandes bem pretos, na boca larga, na musculatura quadrada da peitaria, em principal nas mãos enormes, uma franqueza, uma saúde, uma ausência rija de segundas intenções. E aquela cabelaça pesada, quase azul, numa desordem crespa. Filho de português e de carioca. Não era beleza, era vitória. Ficava impossível a gente não querer bem ele, não concordar com o que ele falava.
Senti logo uma simpatia deslumbrada por Frederico Paciência, me aproximei franco dele, imaginando que era apenas por simpatia.
Mas se ligo a insistência com que ficava junto dele a outros atos espontâneos que sempre