A água de Janos e outros contos
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A água de Janos e outros contos - Arthur Azevedo
A água de Janos
I
O tenente de cavalaria Remígio Soares teve a infelicidade de ver uma noite dona Andréa num camarote do teatro Lucinda, ao lado do seu legítimo esposo, e pecou, infringindo impiamente o nono mandamento da lei de Deus.
A mulher do próximo
, notando que a desejavam
, deixou-se impressionar por aquela farda, por aqueles bigodes e por aqueles belos olhos negros e rasgados.
Ao marido, interessado pelo enredo do dramalhão que se representava, passou completamente despercebido o namoro aceso entre o camarote e a plateia.
Premiada a virtude e castigado o vício, isto é, terminado o espetáculo, o tenente Soares acompanhou a certa distância o casal até o largo de São Francisco e tomou o mesmo bonde que ele – um bonde do Bispo –, sentando-se, como por acaso, ao lado de dona Andréa.
Dizer que no bonde o pé do tenente e o pezinho da moça não continuaram a obra encetada no Lucinda seria faltar à verdade que devo aos meus leitores. Acrescentarei até que, ao sair