Maçonaria
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Maçonaria - Luiz Antonio Jordão, 33º
MANUAL DE ESTUDOS MAÇÔNICOS – MAÇONARIA DAS FLORESTAS.
Dedico esta obra ao G A D U, à
minha esposa Lilian (Imperatriz Catarina II), aos meus filhos e aos Bons Primos da Ordem
Maçônica dos Lenhadores Livres do Brasil pelo apoio, força, incentivo, companheirismo e
amizade. Sem eles nada disso seria possível.
1
B Prim LUIZ ANTONIO JORDÃO, M M I, 33º
AGRADECIMENTOS
Para não correr o risco da injustiça, agradeço de antemão a todos que de alguma forma passaram pela minha vida profana e maçônica, contribuindo para a formação do ser humano que hoje sou.
Esta obra é o resultado de uma caminhada que começou no dia de minha Iniciação nos Augustos Mistérios; pelos exemplos e ensinamentos que recebi; pelas pesquisas e estudos que efetuei e continuarei a fazer, com a graça e benção do G A D U e do S M D U pois a Maçonaria é uma permanente
busca da Verdade.
Agradeço ao G A D U e ao S M D
U, por me amparar nos momentos difíceis, me dar força interior para superar as dificuldades, mostrar o caminho nas horas incertas e suprir as minhas necessidades.
Aos Bons Primos da Ordem Maçônica dos
Lenhadores Livres do Brasil pelo voto de confiança e por fazerem parte da minha vida pessoal e maçônica.
2
MANUAL DE ESTUDOS MAÇÔNICOS – MAÇONARIA DAS FLORESTAS.
PARA QUE TODOS SEJAM UM.
(João 17, 21)
"Todo Maçom, para que sua caminhada
maçônica seja coroada de pleno êxito,
necessita ser conduzido por um guia sábio e
experiente conselheiro."
O Mestre Maçom deve ser esse líder a guiar os seus iguais, aos Companheiros e aos Aprendizes Maçons para que haja crescimento em sua jornada.
Este é o único caminho para o discipulado assumir a natureza multigeracional descrita por Paulo em 2 Timóteo 2, 2: Vocês me ouviram ensinar coisas que foram confirmadas por muitas testemunhas confiáveis. Agora ensine essas verdades a outras pessoas de confiança que serão capazes de transmiti-las a outras pessoas.
Com a finalidade de que se alcance o objetivo de forma eficaz, é importante ver como o relacionamento entre Paulo e Timóteo se desenvolveu ao longo do tempo, nas três fases abaixo:
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B Prim LUIZ ANTONIO JORDÃO, M M I, 33º
Fase um: PATERNIDADE.
Na primeira carta de Paulo a Timóteo, ele se dirige a ele como meu verdadeiro filho na fé
. (1 Timóteo 1, 2) Primeiro encontramos Timóteo em Atos 16, quando Paulo está saindo em sua segunda viagem missionária. Ele pára em Listra para buscar o jovem discípulo que o acompanha, ajuda-o e serve como aprendiz. O pai biológico de Timóteo era grego, mas nenhuma evidência é dada de que ele era cristão. Então Paulo assumiu a condição de um pai espiritual para Timóteo.
É preocupante quando constatamos em nossa volta o elevado número de Aprendizes, Companheiros e Mestres Maçons que estão entusiasticamente na senda maçônica, mas que não têm pais espirituais na geração à sua frente.
O passado é sempre parte do nosso futuro. Por isso a eterna recomendação da busca do conhecimento e da prática destes na vida de cada Maçom.
Precisamos de um senso de paternidade como educador porque é vital que nos ancoremos enquanto sonhamos com grandes aspirações.
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MANUAL DE ESTUDOS MAÇÔNICOS – MAÇONARIA DAS FLORESTAS.
Fase dois: EXEMPLO.
A segunda fase da nossa tutoria ministerial é o exemplo. Na segunda carta de Paulo para Timóteo, ele aponta que você sabe o que eu ensino e como eu vivo e qual é o meu propósito na vida. Tu conheces a minha fé, a minha paciência, o meu amor e a minha perseverança.
(2 Timóteo 3, 10-11) Paulo determina o ritmo da sua vida e desafia Timóteo a aprender acompanhando-o e imitando o seu estilo de vida.
Certamente já ouvistes dizer que a Maçonaria é
imorredoura, eis então a nossa missão, irradiar a Luz, reunir os dispersos e trabalhar para o bem da Humanidade.
Nenhum Maçom está isento de cumprir esses propósitos que é para a Glória do Grande Arquiteto do Universo. Lembremos que a próxima geração estará sempre observando, então não podemos perder o ritmo.
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B Prim LUIZ ANTONIO JORDÃO, M M I, 33º
Fase três: PARCERIA. "QUE TODOS SEJAM
UM." (João 17, 21)
No livro de Romanos, há uma referência um tanto obscura que Paulo faz a Timóteo no capítulo 16, versículo 21: Timóteo, meu cooperador, envia-lhe as suas saudações
.
Timóteo passou de filho para aluno e agora para ser um colega e um colaborador. Gastamos muito tempo pensando em como fazer e muitas vezes, não fazemos, mas talvez não tenha tempo suficiente para investir naqueles com potencial para se tornarem nossos fiéis discípulos na caminhada maçônica.
Se hoje estamos aqui, unidos e servindo é porque os nossos Bons Primos e Irmãos Maçons do passado praticaram, durante séculos, essas três fases.
6
MANUAL DE ESTUDOS MAÇÔNICOS – MAÇONARIA DAS FLORESTAS.
O bastão agora está em vossas mãos. É vossa responsabilidade em vossa Venda Maçônica ser PAI, LÍDER com EXEMPLOS e ENSINAMENTOS para que possas ser Luz e guiar aqueles que o cercam.
O QUE VÓS FAREIS PARA QUE ESSA CHAMA NÃO
SE APAGUE E A VOSSA LOJA MAÇÔNICA SEJA REALMENTE
PRÓSPERA
E
RADIANTE
COM
EXEMPLOS DE AMOR FRATERNAL E ENCANTOS DE
IGUALDADE?
Que o Sol Ilumine as vossas Florestas e a Luz do Grande Arquiteto do Universo ilumine vossos caminhos!
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B Prim LUIZ ANTONIO JORDÃO, M M I, 33º
UMA MAÇONARIA DA MADEIRA.
"Á GLÓRIA DO GRANDE MESTRE DO UNIVERSO E DO
NOSSO PROTETOR SÃO TEOBALDO."
MADEIRA (Maçonaria da). Expressão criada por Jacques
Brengues
para
designar
o
Construtor
(Carpinteiros,
Marceneiros,
etc.)
e
Silvicultores
(Rachadores ou Lenhadores, Carvoeiros) cujos diferentes corpos apresentam uma evolução histórica comparável à da Maçonaria tradicional da pedra, passando do operacional ao especulativo.
A Maçonaria da Madeira se baseia em um simbolismo muito antigo, cuja dualidade é notável: madeira-material, árvore, floresta, pau, machado, carvão, etc.
A unidade da Maçonaria em madeira nasceu do passado, em construções tão originais como a tenda monopolar, a cabana, a casa da floresta, as casas mistas de pedra e madeira sem esquecer as pontes, torres e fortificações.
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MANUAL DE ESTUDOS MAÇÔNICOS – MAÇONARIA DAS FLORESTAS.
A força da Maçonaria da Madeira manifestou-se vigorosamente nos collegia romanos, os Culdéens, que eram membros de comunidades monásticas e eremíticas cristãs ascéticas da Irlanda, Escócia, País de Gales e Inglaterra na Idade Média, nas guildas de livre comércio, nas Comunidades dos Templos, nas Irmandades e nas Corporações, segundo um esquema sociológico de evolução paralelo ao da Maçonaria de a pedra.
Apesar de seu apego aos Ritos Seculares e originais, os construtores da madeira sofreram os efeitos desastrosos da lei Le Chapelier, o cisma de 1804, influências adversas (protestante e católica), correntes divergentes (Maître Jacques e Maître Soubise) sem poder operar sua mutação