Versos Avulsos

De Autor: Rivaldina Guedes Coelho. Editado Por: Marton Guedes

São dizeres simples e poéticos, proféticos, e tem falado tudo que o homem pode pensar e ouvir, não contem egoísmo, nem vaidade, são coisas da vida, da mocidade, da velha experiência, do viver diário, e da escola mais nobre que existe que é o mundo, o mundo é um grande mestre, que leva-lhe por caminhos que você quer provar dele, você aprende, mas sofre como uma cão condenado.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 29 de jul. de 2018

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Versos Avulsos

VOLUME 1.

Rivaldina Guedes Coelho

Editado por

Marton G. de Oliveira.

Campina Grande – PB, 2018.

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A gradecimentos

Sobretudo a Deus que sempre foi o sustento de

nossa casa e principal fonte inspirativa, a qual a Senhora R. G. Coelho reconhecia, tendo uma vida de fé sendo de

religião cristã evangélica batista desde a tenra idade até os últimos dias de vida.

A todos familiares que aguardavam esta

publicação, e todos incentivadores da produção desta obra e das próximas.

A todos amigos e irmãos em cristo da Primeira

Igreja Batista de Acaú

A todos que amam a poesia que nasce

anonimamente em meio aos que ainda expressão suas

vidas, fé, paixões e pensamentos.

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Prefácio

ersos escritos por Rivaldina Guedes

Coelho e redigido por mim M. G. de

V Oliveira e também Neto da Autora.

Ainda em vida no por do sol de seus

dias, entre alguns cadernos escritos a mão, minha avó entregou em minhas mãos um caderno repleto de poemas

escritos durante boa parte de sua vida, entendendo que seus dias estavam próximos de findarem, logo ao ler cada um notei que entre suas palavras ensinamentos e

conselhos de uma pessoa, criativa e cheia de fé em Deus, logo foi notável que tal documento levava em seus versos: a vida, as emoções de uma pessoa cheia de histórias para contar e sentimentos para compartilhar, com poemas escritos estre os anos de 1970, 1980 e 1990, trazendo consigo a traços locais da cultura nordestina e o cotidiano

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vivido em seu tempo, decifrado em meio às palavras, linguagem e formas de falar, a edição deste caderno foi dividia em volumes sendo este o primeiro contendo 105

versos avulsos de um montante de mais de 200. As divisões em capítulos e notas de rodapé são de minha autoria tendo em vista facilitar a leitura e compreensão, respeitando a ordem em que foram escritos e títulos de cada capitulo de seu caderno. Espero que alguns destes sirvam de inspiração para todos quantos leem, assim como o foram para mim particularmente conselhos de uma jovem idosa repleta de experiências e lições de vida para ensinar.

- Marton G. de Oliveira

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Dedicatória

Dedico este Livro em memória de Rivaldina Guedes

Coelho, por nos presentear com seu entendimento e

conhecimento por meio destes poemas, e a todos amantes da literatura nordestina.

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS

PREFÁCIO

POESIA AVULSA

PARTE 1

PRIMEIROS VERSOS E HISTÓRIAS

PARTE 2

SENTIMENTOS, AMORES E DESAMORES

PARTE 3

VERSOS COTIDIANOS

PARTE 4

VERSOS DIVERSOS

FINAL

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[Versos Avulsos], por [R. G. Coelho.]

Demais, filho meu, atenta: não há limite para

fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.

De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a

Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto

é o dever de todo homem.

– Eclesiastes 12. 12-13. (Bíblia Sagrada ARA)

Escrevo sem acanhamento

Paro, pra saudar meu livro.

Que passa por mim violento.

R. G. Coelho.

[Versos Avulsos], por [R. G. Coelho.]

RiVAldina G. Coelho

Versos Avulsos

Parte 1

PRIMEIROS VERSOS E HISTÓRIAS1

1. Rumores

Deixa sua dor, sua desgraça

As sepulturas se abrem a cada

Sinto-me alarmado

hora

Com os rumores de guerra

__ Se ouve um gemido triste

As bombas explodem

__ Da viúva que chora.

E faz tremer a Terra

__ Sacode as Nações

Onde anda a violência

Esmigalham-se os montes

Anda a dor, anda o pranto

O mar se revolta

Onde se destrói uma cidade

__ E desfalecem as fontes.

Fica apenas um barranco

As moradas dos nobres se

A ira dos homens

arrasam

Faz tremer os acampamentos da

E as choupanas dos pobres

terra

Desmancham-se em brasas.

E a calamidade dos mortos

Cessão a alegria dos povos

Das arvores caem as flores

As almas se abatem dentro de

E seus frutos morrem

em si

Os homens perdem as forças

E as crianças levantam as mãos

E os exércitos correm

__ E começam a pedir.

As cidades são assoladas

E os jovens perdem o vigor

As vozes dos animais cessão

Por que os homens deram o

Diante da fumaça turbulenta

ódio

__ Em lugar do amor.

E mata a erva onde o fogo passa

1 O titulo original era Anos 1970 – A inspiração para alguns poemas desta seção tratam de assuntos como as guerras mundiais e criticas sociais.

2. Ri-se

Ri-se o tempo da derrota

Ri-se o portal da porta

que se fechou devagar

Ri-se o cego do mudo

por