Plumas Esvoaçantes
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Pré-visualização do livro
Plumas Esvoaçantes - Luiz Paulo Flôres
De Luiz Paulo Flôres
Capa, composição, diagramação: Carolina Michel Flôres, Luiz Paulo
Plumas Esvoaçantes
São Vicente do Sul,RS- 2023
1. Literatura rio-grandense - Brasileira - Poesia
E-mail: luizpauloflores@gmail.com
@luizpauloflores27
ISBN: 978-65-00-65275-8
Todos os direitos desta edição reservados à: Luiz Paulo Flôres
POESIAS
LUIZ PAULO FLÔRES
PLUMAS
ESVOAÇANTES
PRÓLOGO
Numa noite de primavera, eu contemplava solitário o céu estrelado e o luar rutilante com seus raios argênteos que rasgavam o cosmos.
De repente, comecei a meditar sobre dimensão da via láctea, algo q u e m e d e i x a v a i n q u i e t o e a g u ç a v a m i n h a i n c e s s a n t e b u s c a .
Eu queria compreender um pouco da distância entre a beleza e o abismo, da escuridão ao esplendor infinito. Confesso que me senti um náufrago no oceano celeste, percebi, quão pequeno somos diante da grandeza do universo.
O vento enfunava por dentre as árvores, os vaga-lumes cruzavam como centelhas luminosas. Por um instante, imaginei que estrelas eram plumas...
imaginei que plumas eram musas, senti-me um ser ínfimo e insignificante ante o infinito, mas minha inquietude instigava a alma transbordante, que me fazia prosseguir em meu alento, na contemplação da obra divina, magnânima e inominável, e, a partir dessa perplexidade acreditei num sonho, e num ideal de escrever as Plumas Esvoaçantes. Enquanto, isso, a m a d r u g a d a c h e g a v a s i l e n c i o s a p r e n u n c i a n d o o a l v o r e c e r .
No meu devaneio, as Plumas Esvoaçantes pairam no céu e planam lentamente sobre os rochedos, depois voam com o vento matreiro, que adentra as gretas e assovia delirante, e como um andarilho parece que tem asas de anjos, voam pelos campos verdejantes, pelos desertos, pelas montanhas, mares e oceano, viajam para continentes e passam pelas longínquas plagas, minha alma irrequieta fica ensimesmada, num intenso elucubrar, até que as plumas se tornarem versos que exalam amor, ternura, mas não se contentam apenas com o voo raso, uma voz que vai além do lampejo dos cantares líricos, e cânticos de amor, mas sobretudo na exaltação da beleza da alma, e a exuberância da natureza.
De repente, percebo um incêndio na alma, que faz da simples pena, uma esgrima contundente, aguçando minha compreensão sobre o mundo, diante dos seus compassos e descompassos, assim, sob o viés de uma temática de conotação social, me insurjo veemente com instrumento que manuseio, ante as injustiças sociais de um mundo perverso, então passo a tecer os versos que vão se delineando entre as sendas da linha do horizonte enquanto o tempo devora a noite como um banquete no universo.
O Autor
DEDICATÓRIA:
Aos meus queridos e valorosos Pais:
(in Memoriam)
Gentil Flôres e Hermínia Maria da Silva Flôres O reconhecimento e a dívida eterna de amor e gratidão.
PRELÚDIO
Abre tuas asas condor!
Alça voo para o infinito...
Vai, lança o teu grito!
No delírio insano de amor.
Vislumbra o templo como céu!
Vai, voa sobre o oceano!...
Liberta o escravo insano!
Dos grilhões do incréu.
Adeja sobre a cordilheira!...
Quebrando densas plagas
Arrebenta veloz as vagas!
Sob o píncaro da palmeira...
Vai, pousa na falésia ermida!...
Voa como esvoaçantes plumas!...
Enlaça nos rodeios de espumas!
Que varre veloz a onda destemida.
Sonha com uma nova aurora,
Rompe as clavas pungentes!
Liberta do cárcere, o inocente!
No látego do açoite de outrora.
Adentra a fortaleza régia!
Habita o paupérrimo casebre,
Nutre