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Plumas Esvoaçantes
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E-book239 páginas50 minutos

Plumas Esvoaçantes

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Sobre este e-book

Plumas Esvoaçantes é um livro inspirado no nobilíssimo e supremo sentimento do amor arrebatador, estando intrínseco em seu contexto a poesia em sua essência, sendo relevante em sua temática a beleza e a ternura da alma, exaltando sobretudo, o que é de melhor do ser humano, num versejar elevado e de cunho romântico-social, sem descurar do cotidiano e do comprometimento literário com a realidade vivenciada. Há uma clara irresignação sob o prisma social, um conclame incisivo, a consciência autônoma e libertária em sintonia com um embate implacável em defesa das grandes causas sociais.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de mar. de 2023
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    Plumas Esvoaçantes - Luiz Paulo Flôres

    De Luiz Paulo Flôres

    Capa, composição, diagramação: Carolina Michel Flôres, Luiz Paulo

    Plumas Esvoaçantes

    São Vicente do Sul,RS- 2023

    1. Literatura rio-grandense - Brasileira - Poesia

    E-mail: luizpauloflores@gmail.com

    @luizpauloflores27

    ISBN: 978-65-00-65275-8

    Todos os direitos desta edição reservados à: Luiz Paulo Flôres

    POESIAS

    LUIZ PAULO FLÔRES

    PLUMAS

    ESVOAÇANTES

    PRÓLOGO

    Numa noite de primavera, eu contemplava solitário o céu estrelado e o luar rutilante com seus raios argênteos que rasgavam o cosmos.

    De repente, comecei a meditar sobre dimensão da via láctea, algo q u e m e d e i x a v a i n q u i e t o e a g u ç a v a m i n h a i n c e s s a n t e b u s c a .

    Eu queria compreender um pouco da distância entre a beleza e o abismo, da escuridão ao esplendor infinito. Confesso que me senti um náufrago no oceano celeste, percebi, quão pequeno somos diante da grandeza do universo.

    O vento enfunava por dentre as árvores, os vaga-lumes cruzavam como centelhas luminosas. Por um instante, imaginei que estrelas eram plumas...

    imaginei que plumas eram musas, senti-me um ser ínfimo e insignificante ante o infinito, mas minha inquietude instigava a alma transbordante, que me fazia prosseguir em meu alento, na contemplação da obra divina, magnânima e inominável, e, a partir dessa perplexidade acreditei num sonho, e num ideal de escrever as Plumas Esvoaçantes. Enquanto, isso, a m a d r u g a d a c h e g a v a s i l e n c i o s a p r e n u n c i a n d o o a l v o r e c e r .

    No meu devaneio, as Plumas Esvoaçantes pairam no céu e planam lentamente sobre os rochedos, depois voam com o vento matreiro, que adentra as gretas e assovia delirante, e como um andarilho parece que tem asas de anjos, voam pelos campos verdejantes, pelos desertos, pelas montanhas, mares e oceano, viajam para continentes e passam pelas longínquas plagas, minha alma irrequieta fica ensimesmada, num intenso elucubrar, até que as plumas se tornarem versos que exalam amor, ternura, mas não se contentam apenas com o voo raso, uma voz que vai além do lampejo dos cantares líricos, e cânticos de amor, mas sobretudo na exaltação da beleza da alma, e a exuberância da natureza.

    De repente, percebo um incêndio na alma, que faz da simples pena, uma esgrima contundente, aguçando minha compreensão sobre o mundo, diante dos seus compassos e descompassos, assim, sob o viés de uma temática de conotação social, me insurjo veemente com instrumento que manuseio, ante as injustiças sociais de um mundo perverso, então passo a tecer os versos que vão se delineando entre as sendas da linha do horizonte enquanto o tempo devora a noite como um banquete no universo.

    O Autor

    DEDICATÓRIA:

    Aos meus queridos e valorosos Pais:

    (in Memoriam)

    Gentil Flôres e Hermínia Maria da Silva Flôres O reconhecimento e a dívida eterna de amor e gratidão.

    PRELÚDIO

    Abre tuas asas condor!

    Alça voo para o infinito...

    Vai, lança o teu grito!

    No delírio insano de amor.

    Vislumbra o templo como céu!

    Vai, voa sobre o oceano!...

    Liberta o escravo insano!

    Dos grilhões do incréu.

    Adeja sobre a cordilheira!...

    Quebrando densas plagas

    Arrebenta veloz as vagas!

    Sob o píncaro da palmeira...

    Vai, pousa na falésia ermida!...

    Voa como esvoaçantes plumas!...

    Enlaça nos rodeios de espumas!

    Que varre veloz a onda destemida.

    Sonha com uma nova aurora,

    Rompe as clavas pungentes!

    Liberta do cárcere, o inocente!

    No látego do açoite de outrora.

    Adentra a fortaleza régia!

    Habita o paupérrimo casebre,

    Nutre

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