Afrodisia
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Afrodisia - Deise Zandoná Flores
AFRODISIA
da espuma ao Olimpo
DEISE ZANDONÁ FLORES
Copyright © 2020 Deise Zandoná Flores Todos os direitos reservados.
ISBN: 978-65-00-01593-5
POEMAS
VÊNUS PORTENTOSO
RAINHA DAS MARÉS
DEUSA DO AMOR, RASTRO DA PAZ
SUBSTÂNCIA
PELÍCULA
ANTES QUE O SOL ACORDE
VESTIDA DE AR
É O QUE SE QUER
DANÇAS
LUA NOVA ATRAVESSADA
OCEANO E MERGULHADOR
SUTILEZAS
O SALTADOR E A EQUILIBRISTA
NAS PONTAS DOS DEDOS DO CAVALHEIRO
ARREBENTAÇÃO
DE TODOS OS MUNDOS
ÍRIS
DESAFIO
CIO
ACORDO
VERNISSAGE
TUA
FALA-ME
SINFONIA DE VÍSCERAS E CORAÇÃO
FÚRIA LÚBRICA
TULIPA
MARTE EM VÊNUS
NÚPCIAS
ÂMBAR
DESTE LADO E DO OUTRO
INTRADUZÍVEL
REALIDADE
RITMOS E SENTIDOS
PONTO DE INFLEXÃO
NAS ENSEADAS DO MEU CORPO
SINFONIA E PROPULSÃO
ÀS FAVAS, EU
PONDERAÇÃO
UM DIA MELHOR
ENREDOS
TRINDADE
SATÉLITES
ARES
CHUVA DE MARGARIDAS
COSMO
DEPOIS DA FLECHA
ESCAVANDO ISTMOS
EXEGESE
HIPER-REALISTA
ÍDOLOS
NASCENTE
O QUE É A SAUDADE?
POUCAS AVES NAS SINAPSES
PROTEGIDOS
RASTRO DIVINO
COBERTOR
SOLSTÍCIO
BRECHA PARA SER IMORTAL
RESTAURANTE DA VIDA
MULHER DA TERRA
ERGO SUM, LOGO AMO (AO INFINITO)
O PERFUME DO OLÍBANO
FRAGATA DE PROMESSAS
RÉSTIA DO BELO
SOB A TERRA
AO SERVO, A LAMPARINA
POEMAS
VÊNUS PORTENTOSO
Grita o mel, grita o fel, grita a ambrosia.
Do azedo e do amargo, já se cansa o longo dia.
Pede cores, pede odores, pede trégua à lousa fria.
Entoa cânticos, encantos às melissas,
sussurra primais encantamentos...
No farfalhar das folhas, a noite coroa
ou urra ancestrais ensinamentos.
Avança o vasto e negro silencioso,
casto, gerando filhos dos astros.
E, dos astros diletos, o cobre portentoso
é deleite dos aedos, dos poetas e dos pintores;
é segredo dos seres desejantes,
mesmo em suas mais terríveis dores.
Amantes, estes são do mundo,
do submundo, do infinito e das flores.
É tão profano amor tal amor divino;
é cria louca, a criação é louca criatura,
que se faz gravar no espírito,
tal é o seu nome e a sua envergadura.
E não é mais que corpo, alma, semente e semeadura.
É a chama fria da cova rasa ou da profunda,
que lança o mel por sobre o fel da triste vida.
E quer a sorte, ou diz a tal Fortuna,
que as delícias do amor em vida
são dádivas da Morte e sua dor rotunda.
RAINHA DAS MARÉS
Majestosa Cheia, lúcida e translúcida, de pele alva...
Minha visão, turva de contemplação, emocionada...
No anil negro, tapete que a terra te estende, pisas, serena como deusa, a derramar tuas graças sobre os mais sensíveis.
Da ponte que leva à Ilha, à trilha do meu coração...
Em brumas, atravessas, luminosa, às escuras,
as pontes de meus devaneios.
Celebrei com beijos, que tua grandeza pede,
lábios nos lábios, o meu excelso amor,
pois, como Tu, todo Amor transcende.
Não só as mares, tu reges; não só as mulheres...
Reges todas as cheias, todas as inteirezas...
... do amor, os amantes
são só mais uma delas!
DEUSA DO AMOR, RASTRO DA PAZ
Deusa da paz, quanto amor é suficiente
para abrir passagens em nossas fortificações,
construídas pelo medo de sofrer?
Abismamos a solidão e a escuridão.
Sofremos pelo medo de sofrer.
Deusa, que me habita, nascida das águas,
são muitos os obstáculos que encontras na terra,
que te afogas no amor, na paixão e na compaixão.
Não entregas tua prodigiosa pele para amar,
até desligares o interruptor de tuas mágoas.
Amas o homem. Amas o amor,
Amas a criação, a arte, o mar e o céu.
Do coração órfão à vastidão do amor,
és profundidade, és profundeza,
és conchas e corais sob teus pés.
Pérolas e estrelas adornam teus cabelos.
Alma, pedaço de céu,
inebriante, divina e divinizante,
tua forma de amar é em si declaração de amor.
És mel, maçã, areias nos pés, caminhos.
És flores, que brotam nos rastros de teus pés.
És coração em flor, professora do amor,
discípula do imperador que reina sobre os mares.
(O misterioso rei impera sobre meus desejos.)
Meu augúrio
é que impere sobre teus desejos intocados.
Eu me restauro para ensinar-te a refiná-los.
Quem disse que um homem e uma mulher
não podem endeusar e ser deuses?
SUBSTÂNCIA
Sou feita de terra úmida,
de ar pesado,
de mistérios,
de lagoa tranquila,
de mares revoltos,
de paixão devota,
de desejo ardente,
de confiança cega,
de desconfiante astúcia,
de amizade sincera,
de planos para toda a vida,
de dedicação integral
e alguns impropérios.
PELÍCULA
Erros e faltas impressos na tela...
Pecados esquecidos no fundo da cratera...
Meu peito é uma caverna onde dançam os lascivos.
Musas sossegam corações angustiados,
por sonhos de futuro enterrados no passado.
Alívio no pescoço...
... em meio a destroços contra um fundo escuro.
Bato em retirada! de um lugar de flores mortas,
para ver animadas ervas daninhas,
em duas patas, a andar de costas tortas.
Uma risada escapa, ao constatar que as flores
habitavam apenas o fundo dos meus olhos.
Às vezes, no ócio, ainda aposto
em semear belezas em terras áridas.
Faço óleos, sopros e unguentos...
Unjo velas, acendo incensos...
Voo na vassoura, como tantas outras.
Falo com as plantas.
Uso a voz, os lençóis, a cama.
Planto, em minhas noites,
os sóis dos sorrisos de quem amo.
Planto, em mim, inícios, intercursos...
Teço, aos soluços, novos desfechos,
onde muitos sins
substituem meus solitários mins
por aquecidos nós.
Os sinos me chamam...
Os hinos me amam...
E, por nós,