Dançando Como As Borboletas
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Dançando Como As Borboletas - Debora Vitorino/infinit8girl
seus amores, rancores, suas perdas, superações, suas lutas e ilusões?
Às vezes, quando você analisa sua vida, perceber que algumas coisas que eram importantes naquela época e faziam sentido hoje em dia já não fazem mais. Agora, elas são irrelevantes.
São tantos acontecimentos aleatórios, tantas situações diferentes que vivemos durante nossa vida... porém, se analisarmos tudo o que passamos, chegamos à conclusão de que, de certa forma, tudo foi necessário para chegarmos onde estamos, para nos transformar no que somos hoje.
A vida é algo inexplicável. Ela pode nos mostrar vários caminhos que podemos escolher. Mas não nos dá nenhuma placa indicando qual o caminho é o certo a seguir.
Não sou nenhum poeta ou filósofo; entretanto, tento sempre comparar minhas teorias com algo familiar.
Minha primeira teoria é que a vida é como embarcar em um trem: as decisões que tomamos são as estações; e os trilhos, os caminhos que podemos seguir.
Não sabemos ao certo qual caminho devemos seguir e nem qual é o certo, mas temos o poder da escolha.
Durante nossa viagem, podemos nos deparar com vários imprevistos. E temos o livre arbítrio de escolher se mudamos nosso caminho inicial, ou paramos por um tempo em uma estação, ou simplesmente prosseguimos pelo mesmo caminho e, de repente, quando menos se espera, tudo pode mudar.
Tentamos descobrir quais são as possibilidades de conseguir escolher o caminho que será o melhor para nós. Temos esse poder de escolha, para tentar chegar ao nosso destino, seja ele planejado ou não.
Podemos escolher um caminho seguro ou um cheio de surpresas, mudanças e metamorfoses.
Citando metamorfoses, isso me faz lembrar das borboletas e em outra teoria em que me baseio. Você já observou uma borboleta? Já tentou entender e maravilhou-se com sua incrível metamorfose? Ela nasce, luta, muda, endurece seu corpo e, no final, cria um novo ser dentro dela mesma.
Podemos também nos comparar com uma borboleta.
Porque também podemos ter essa capacidade de nos transformar, de evoluir, para tentar superar
acontecimentos que muitas vezes nos obrigam a essa mudança.
Vou tentar me expressar melhor, para explicar essa teoria.
A vida muitas vezes pode nos impor uma metamorfose. Sim, ela pode nos obrigar a evoluir e, assim como a borboleta, podemos adquirir essa incrível capacidade de nos transformar em um ser novo para tentar conseguir superar certos caprichos que a vida pode colocar em nosso caminho; mas cabe somente a nós decidir sofrer essa metamorfose ou não.
A borboleta luta contra a própria natureza para manter-se viva. Ela se arrisca para continuar sua jornada, até que finalmente possa mudar sua forma
e seguir um caminho totalmente novo e desconhecido. Ela faz isso por instinto. Ela o faz porque sente que é preciso mudar para se libertar.
Podemos ter essa incrível capacidade de superação e resistência. Mesmo que não tenhamos conhecimento de tal capacidade, podemos nos permitir sofrer uma metamorfose e nos transformar em outro alguém.
Não digo mudar a nossa essência, e sim evoluir nosso ser, tal qual a borboleta. Pois ela não deixa de ser aquela pequena lagarta. Apenas se transforma em algo totalmente novo e diferente, que a permite fazer algo incrível, que é voar.
Bem, vamos parar de teorias e começar a história!
Mas antes de começar, tenho de avisá-los que essa história não é sobre problemas na adolescência,
sobre aulas de Dança ou sobre uma deficiência. Na realidade, é apenas uma história que descreve os caminhos da vida de algumas pessoas, suas mudanças, e mostra que muitas vezes não temos controle sobre nossa própria existência.
Antigamente, eu me iludia, ao achar que tinha total controle da minha vida e que tudo podia ser planejado. Tentei por um bom tempo seguir esse tipo de pensamento, que herdei do meu pai. No entanto, ninguém pode planejar o acaso. Pode?
A minha infância foi um pouco conturbada. Tive de lutar para seguir em frente. Então, tracei uma meta para minha vida. Fiz planos; e, de repente, a vida resolveu bagunçar tudo de novo.
Vou tentar resumir um pouco o começo da história e, para não os confundir, vou dividir esse início em três partes.
A primeira será sobre meus pais. A segunda sobre minha infância. A terceira sobre Marina. Daí é que iniciaremos realmente a história.
Minha mãe se chama Marta Medeiros; e meu pai, Ítalo Avarengo.
Quando jovem, minha mãe era uma muito bonita.
Sendo loira, alta e esbelta, parecia até uma modelo.
Mas escolheu outro caminho, ela foi cursar Artes Plásticas. E, durante uma festa da faculdade, conheceu meu pai, um rapaz introvertido, que estranhamente usava um terno na festa, além de ter um ar sério e compenetrado, o que destoava em alguém da idade dele. Papai, a exemplo de mamãe, era alto. Tinha olhos azuis cristalinos e era estudante de Engenharia.
A família do meu pai sempre teve uma situação bem estável financeiramente. Eles eram e ainda são donos de uma grande empreiteira chamada
Avarengo Construções
.
Quando meu pai se formou, já tinha emprego garantido na empresa.
Minha mãe veio de uma família de classe média.
Minha