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Loucuras De Adolescente Sem Rumo
Loucuras De Adolescente Sem Rumo
Loucuras De Adolescente Sem Rumo
E-book152 páginas1 hora

Loucuras De Adolescente Sem Rumo

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Sobre este e-book

Tomás é um garoto confuso, nem sempre sabe intender o lado de todos, gosta de ficar isolado, e odeia tudo que tem haver com o amor, assim, quando é obrigado a fazer algo que não gosta, percebe que o sentimento de prisioneiro que ele tinha dentro de si, havia acabado no momento em que ele engessou na faculdade, e sem medir a consequência de seus atos, embarcou em uma aventura maluca pelo mundo com seus novos amigos, a procura de seu destino e do que realmente nasceu para fazer, se divertir
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de nov. de 2016
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    Pré-visualização do livro

    Loucuras De Adolescente Sem Rumo - André L. Machado

    1

    2

    André L. Machado

    3

    4

    "Dedicado a Claudia Costa.

    Minha professora mais louca que amo."

    5

    6

    em, não gosto muito das pessoas, então

    serei breve. Meu nome é Tomás, tenho 17

    Banos e moro na Inglaterra, na cidade de

    Manchester, e vocês não imaginam como é morar

    aqui, não que seja chato, porem as pessoas não são

    do meu agrado, não sou muito simpático, na verdade

    nunca fui, desde pequeno já diziam que eu era um

    garoto muito arteiro e chato, gosto de beber e fumar,

    mesmo sabendo que isso é errado, então galera, não

    fume, ai vocês perguntam, "então porque você

    fuma?", pois comecei cedo e viciei, isso não quer dizer

    que eu não goste ou que eu tenha tentado parar, na

    verdade eu acho que fumar alivia a vida, parece que

    os problemas somem, tenho poucos amigos gosto de

    diversão, adrenalina e odeio romance e essas

    besteiras todas, moro com meus pais Josh e Lídia,

    que são donos da maior empresa de eletrônicos do

    mundo e minha irmã mais nova Katherine, uma

    garota chata que vive me incomodando, se eu

    pudesse, arrancava o pescoço dela, porem ainda tem

    coisas que eu guardo lá no fundo para não parecer

    sentimental, eu tinha um cachorro chamado Miles,

    porem ele morreu e me deixou aqui com esse bando

    de idiotas, ele foi a melhor criatura que já existiu, foi

    à única pessoa que viu um lado bom de mim, não

    gosto de nada que seja fofo, na verdade eu até enjoo

    quando vejo uma borboleta, sem duvida isso me da

    nojo, gosto de ficar trancado em meu quarto ouvindo

    7

    musicas altas e tocando dardos no pôster da minha

    banda favorita.

    8

    Capitulo 1

    Eu odeio minha vida, tudo nela é um saco, não tenho a

    mínima vontade de fazer nada. A única coisa que me

    motivava a viver era dormir, pois assim eu esquecia o

    restante das pessoas que são um estorvo em minha vida,

    bem na verdade tinha mais alguma coisa que eu gostava de

    acrescentar a minha lista de afazeres, que era comer, não

    tem como não gostar de comer.

    Como sou uma pessoa muito sedentária, permaneci em

    repouso perante a cama, e ao invés de permanecer assim,

    minha mão começou a me chaqualhar, pois ela é uma doida

    cretina que não me deixa nem dormir em paz, claro que eu

    não chamo ela de doida cretina, pois mãe é mãe e temos

    que respeita-la, na frente dela é claro, pois no meu

    pensamento eu já estava jogando ela pela janela, na rua

    quando chamam ela de louca varrida eu me mato rindo.

    - Tomás, acorde! - Diz minha mãe chata levantando as

    cobertas. - Vamos, venha tomar café.

    - Pare de encher o saco velha chata. - Digo colocando

    novamente a coberta em cima de mim.

    - Tenha mais respeito comigo Tomás, sou sua mãe. - Diz

    minha mãe enquanto se afastava de mim.

    9

    - Não estou nem ai! - Digo enquanto colocava as cobertas

    novamente em cima de mim.

    - Filho, a vizinha chata virá aqui em casa com aquele

    bostinha do filho dela de 18 anos, então espero que esteja

    arrumado para enfrentar a praga! - Diz ela apertando os

    dedos.

    Minha noite ontem havia sido cansativa, eu havia ido a um

    show com minha amiga Jessie que me emprestou seu

    cigarro, depois ficamos bêbados até cair, a única coisa que

    eu queria fazer era acordar e sair de novo, meus pais eram

    donos de uma empresa de marketing de maior venda de

    celulares, a FuturingRour , então éramos muito ricos, meus

    pais me convidaram para ir trabalhar com eles e em troca

    eles me dariam o Fx14, o celular mais cobiçado pelos jovens

    hoje em dia, feito por eles este ano e iria ir as lojas apenas

    no mês que vem, porem recusei a oferta e depois de ver o

    quão ingênuos e truchas eles são, fiz apenas uma carinha de

    cachorro arrependido e pedi novamente, eles não pensaram

    duas vezes, logo eu estava com o Fx14 na minha mão.

    - Ande logo seu idiota, levante antes que mamãe venha te

    buscar novamente. - Diz minha irmã Katherine. - E você sabe

    que na segunda vez que ela vem buscar começa a gritar que

    nem louca, e eu já não aguento mais essa velha gritando

    pela casa toda.

    - Está bom pestinha, já levanto. - Digo enquanto me

    espreguiçava. Eu e minha irmã Katherine sempre nos

    dávamos bem, mesmo ela tendo apenas 11 anos, ainda me

    entende melhor do que nossos pais, ela também não gosta

    10

    muito do jeito que eles agem, porem ainda são nossos pais e

    se eles querem que moremos com eles, terão que aguentar

    nossas travessuras.

    Levantei-me e nem fui ao banheiro, coloquei a primeira

    roupa que encontrei no chão e desci, ao chegar pude ver

    que todos estavam a mesa inclusive aqueles vizinhos chatos,

    meus pais estavam rezando e minha irmã estava fingindo

    que estava rezando, ela estava na verdade com o fone de

    ouvido pendurado na orelha esquerda, ela simplesmente me

    olhou e revirou os olhos.

    - Obrigado senhor, por este alimento, obrigado por manter

    nossa família sempre unida, obrigado por nos auxiliar na

    criação de nossos filhos. - Diz minha mão colocando suas

    mão sobre as nossas.

    - E então Lídia, como vão seus filhos? - Diz a senhora

    Makdonel sorridente ao lado de seu marido Bill.

    - Bem, a Katherine só está tirando notas altas na escola e

    Tomás ajuda em casa. - Diz minha mãe dando um sorrido

    falso, na verdade a vontade dela era furar o olho da vizinha.

    - Porque seu filho ainda não está na faculdade? - Pergunta a

    senhora Makdonel sorridente.

    - Pois achamos que ele ainda não está pronto, mesmo tendo

    17 anos! - Diz minha mãe apertando o garfo.

    - bem, concordo com seu ponto de vista, algumas famílias

    ainda não estão prontas para deixar seus filhos. - Diz ela

    sorrindo. - Meu filho com 18 anos já está acabando a

    11

    faculdade, eu não culpo vocês por não colocarem seu filho

    na faculdade, algumas famílias são fracas mesmo!

    - E quem disse que não vamos coloca-lo! - Diz minha mãe se

    levantando da cadeira. - Na verdade já está tudo preparado,

    somos pais maravilhosos, fico feliz de seu filho já estar

    acabando a faculdade, porem claro que ele foi sedo, já que

    você não trabalha e pode ficar em casa, porém nós somos

    pais de dois filhos e somos DONOS de uma empresa

    maravilhosa, a melhor de todas na verdade. - Minha mãe

    estava levantando a voz. - E seu marido faz o que mesmo?

    - Ele trabalha como empresário. - Diz a senhora Makdonel

    revirando os olhos!

    Isso estava uma palhaçada, rezávamos todos os dias e eu já

    estava ficando enjoado, um tempo depois de a senhora

    Makdonel ir embora irritada por ter levado uma patada de

    minha mãe, ficamos sozinhos na mesa e ela começou a se

    vangloriar junto com meu pai, a pior parte era quando eles

    começavam a falar de trabalho, e olha só, era exatamente

    isso que eles estavam falando neste momento.

    - E então meu chefão, como vai as coisas no setor

    administrativo? - Pergunta minha mãe tocando a mão de

    meu pai.

    - Tive que demitir dois funcionários, eles foram pegos

    roubando o Fx14. - Diz meu pai seriamente.

    12

    Eu já não aguentava mais, a tortura parecia não ter fim, eu

    estava começando a ficar com vontade de vomitar, até que a

    pestinha da minha irmã finalmente abriu o bico.

    - Papai. - Diz minha irmã interrompendo a conversa chata

    dos dois. - Sabia que hoje minha professora nos ensinou

    como segurar um cigarro.

    - Nossa, que lindo maninha, adorei a ideia. - Digo a

    aplaudindo. - Mão, porque não me colocou nessa escola

    também há dois anos?

    - Ora, cale-se Tomás. - Diz minha mãe furiosa. - Como assim

    te deixaram segurar o cigarro Katherine?

    - Sim mãe, e olhe meu cabelo atrás, hoje eu o pintei de roxo

    atrás, veja! - Diz a pestinha levantando seus cabelos, minha

    mãe adorava a cor natural dos cabelos de Katherine,

    castanhos claros.

    - filha o que foi que você fez! - A mamãe começou a gritar

    pela casa toda que nem louca e Katherine começou a rir sem

    parar.

    - Muito boa maninha! - Digo a cumprimentando.

    - Vocês dois, já para

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