Loucuras De Adolescente Sem Rumo
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Loucuras De Adolescente Sem Rumo - André L. Machado
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André L. Machado
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"Dedicado a Claudia Costa.
Minha professora mais louca que amo."
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em, não gosto muito das pessoas, então
serei breve. Meu nome é Tomás, tenho 17
Banos e moro na Inglaterra, na cidade de
Manchester, e vocês não imaginam como é morar
aqui, não que seja chato, porem as pessoas não são
do meu agrado, não sou muito simpático, na verdade
nunca fui, desde pequeno já diziam que eu era um
garoto muito arteiro e chato, gosto de beber e fumar,
mesmo sabendo que isso é errado, então galera, não
fume, ai vocês perguntam, "então porque você
fuma?", pois comecei cedo e viciei, isso não quer dizer
que eu não goste ou que eu tenha tentado parar, na
verdade eu acho que fumar alivia a vida, parece que
os problemas somem, tenho poucos amigos gosto de
diversão, adrenalina e odeio romance e essas
besteiras todas, moro com meus pais Josh e Lídia,
que são donos da maior empresa de eletrônicos do
mundo e minha irmã mais nova Katherine, uma
garota chata que vive me incomodando, se eu
pudesse, arrancava o pescoço dela, porem ainda tem
coisas que eu guardo lá no fundo para não parecer
sentimental, eu tinha um cachorro chamado Miles,
porem ele morreu e me deixou aqui com esse bando
de idiotas, ele foi a melhor criatura que já existiu, foi
à única pessoa que viu um lado bom de mim, não
gosto de nada que seja fofo, na verdade eu até enjoo
quando vejo uma borboleta, sem duvida isso me da
nojo, gosto de ficar trancado em meu quarto ouvindo
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musicas altas e tocando dardos no pôster da minha
banda favorita.
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Capitulo 1
Eu odeio minha vida, tudo nela é um saco, não tenho a
mínima vontade de fazer nada. A única coisa que me
motivava a viver era dormir, pois assim eu esquecia o
restante das pessoas que são um estorvo em minha vida,
bem na verdade tinha mais alguma coisa que eu gostava de
acrescentar a minha lista de afazeres, que era comer, não
tem como não gostar de comer.
Como sou uma pessoa muito sedentária, permaneci em
repouso perante a cama, e ao invés de permanecer assim,
minha mão começou a me chaqualhar, pois ela é uma doida
cretina que não me deixa nem dormir em paz, claro que eu
não chamo ela de doida cretina, pois mãe é mãe e temos
que respeita-la, na frente dela é claro, pois no meu
pensamento eu já estava jogando ela pela janela, na rua
quando chamam ela de louca varrida eu me mato rindo.
- Tomás, acorde! - Diz minha mãe chata levantando as
cobertas. - Vamos, venha tomar café.
- Pare de encher o saco velha chata. - Digo colocando
novamente a coberta em cima de mim.
- Tenha mais respeito comigo Tomás, sou sua mãe. - Diz
minha mãe enquanto se afastava de mim.
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- Não estou nem ai! - Digo enquanto colocava as cobertas
novamente em cima de mim.
- Filho, a vizinha chata virá aqui em casa com aquele
bostinha do filho dela de 18 anos, então espero que esteja
arrumado para enfrentar a praga! - Diz ela apertando os
dedos.
Minha noite ontem havia sido cansativa, eu havia ido a um
show com minha amiga Jessie que me emprestou seu
cigarro, depois ficamos bêbados até cair, a única coisa que
eu queria fazer era acordar e sair de novo, meus pais eram
donos de uma empresa de marketing de maior venda de
celulares, a FuturingRour , então éramos muito ricos, meus
pais me convidaram para ir trabalhar com eles e em troca
eles me dariam o Fx14, o celular mais cobiçado pelos jovens
hoje em dia, feito por eles este ano e iria ir as lojas apenas
no mês que vem, porem recusei a oferta e depois de ver o
quão ingênuos e truchas eles são, fiz apenas uma carinha de
cachorro arrependido e pedi novamente, eles não pensaram
duas vezes, logo eu estava com o Fx14 na minha mão.
- Ande logo seu idiota, levante antes que mamãe venha te
buscar novamente. - Diz minha irmã Katherine. - E você sabe
que na segunda vez que ela vem buscar começa a gritar que
nem louca, e eu já não aguento mais essa velha gritando
pela casa toda.
- Está bom pestinha, já levanto. - Digo enquanto me
espreguiçava. Eu e minha irmã Katherine sempre nos
dávamos bem, mesmo ela tendo apenas 11 anos, ainda me
entende melhor do que nossos pais, ela também não gosta
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muito do jeito que eles agem, porem ainda são nossos pais e
se eles querem que moremos com eles, terão que aguentar
nossas travessuras.
Levantei-me e nem fui ao banheiro, coloquei a primeira
roupa que encontrei no chão e desci, ao chegar pude ver
que todos estavam a mesa inclusive aqueles vizinhos chatos,
meus pais estavam rezando e minha irmã estava fingindo
que estava rezando, ela estava na verdade com o fone de
ouvido pendurado na orelha esquerda, ela simplesmente me
olhou e revirou os olhos.
- Obrigado senhor, por este alimento, obrigado por manter
nossa família sempre unida, obrigado por nos auxiliar na
criação de nossos filhos. - Diz minha mão colocando suas
mão sobre as nossas.
- E então Lídia, como vão seus filhos? - Diz a senhora
Makdonel sorridente ao lado de seu marido Bill.
- Bem, a Katherine só está tirando notas altas na escola e
Tomás ajuda em casa. - Diz minha mãe dando um sorrido
falso, na verdade a vontade dela era furar o olho da vizinha.
- Porque seu filho ainda não está na faculdade? - Pergunta a
senhora Makdonel sorridente.
- Pois achamos que ele ainda não está pronto, mesmo tendo
17 anos! - Diz minha mãe apertando o garfo.
- bem, concordo com seu ponto de vista, algumas famílias
ainda não estão prontas para deixar seus filhos. - Diz ela
sorrindo. - Meu filho com 18 anos já está acabando a
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faculdade, eu não culpo vocês por não colocarem seu filho
na faculdade, algumas famílias são fracas mesmo!
- E quem disse que não vamos coloca-lo! - Diz minha mãe se
levantando da cadeira. - Na verdade já está tudo preparado,
somos pais maravilhosos, fico feliz de seu filho já estar
acabando a faculdade, porem claro que ele foi sedo, já que
você não trabalha e pode ficar em casa, porém nós somos
pais de dois filhos e somos DONOS de uma empresa
maravilhosa, a melhor de todas na verdade. - Minha mãe
estava levantando a voz. - E seu marido faz o que mesmo?
- Ele trabalha como empresário. - Diz a senhora Makdonel
revirando os olhos!
Isso estava uma palhaçada, rezávamos todos os dias e eu já
estava ficando enjoado, um tempo depois de a senhora
Makdonel ir embora irritada por ter levado uma patada de
minha mãe, ficamos sozinhos na mesa e ela começou a se
vangloriar junto com meu pai, a pior parte era quando eles
começavam a falar de trabalho, e olha só, era exatamente
isso que eles estavam falando neste momento.
- E então meu chefão, como vai as coisas no setor
administrativo? - Pergunta minha mãe tocando a mão de
meu pai.
- Tive que demitir dois funcionários, eles foram pegos
roubando o Fx14. - Diz meu pai seriamente.
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Eu já não aguentava mais, a tortura parecia não ter fim, eu
estava começando a ficar com vontade de vomitar, até que a
pestinha da minha irmã finalmente abriu o bico.
- Papai. - Diz minha irmã interrompendo a conversa chata
dos dois. - Sabia que hoje minha professora nos ensinou
como segurar um cigarro.
- Nossa, que lindo maninha, adorei a ideia. - Digo a
aplaudindo. - Mão, porque não me colocou nessa escola
também há dois anos?
- Ora, cale-se Tomás. - Diz minha mãe furiosa. - Como assim
te deixaram segurar o cigarro Katherine?
- Sim mãe, e olhe meu cabelo atrás, hoje eu o pintei de roxo
atrás, veja! - Diz a pestinha levantando seus cabelos, minha
mãe adorava a cor natural dos cabelos de Katherine,
castanhos claros.
- filha o que foi que você fez! - A mamãe começou a gritar
pela casa toda que nem louca e Katherine começou a rir sem
parar.
- Muito boa maninha! - Digo a cumprimentando.
- Vocês dois, já para