Os Poemas de um velho Plebeu
De MAM MAM
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MAM MAM
Nascido no sul da Bahia.
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Os Poemas de um velho Plebeu - MAM MAM
Os Poemas de um velho plebeu
A vida é tão incontrolável que a ilusão do controle chega a ser um sonho, delírio, que queremos tanto que se torna realidade em nossas mentes. Assim vivemos uma constante esquizofrenia cheia de desejos, prazeres, dores e conflitos. E o rio que desce correnteza abaixo nos carrega em uma corrente de eventos onde a tentativa de alterar o curso causa decepção ou esperança quando o curso definido pelo rio coincide com o que achamos que foi nossa decisão. A vida não passou, nem vai acontecer, ela simplesmente é.
Numa carona em uma carroça não sabemos quem é o carroceiro nem o estado da carroça e para onde estamos indo e ainda menos qual o destino. Não se sabe o que estar definido e o que pode ser alterado, só resta aproveitar o vento que bate em nosso rosto quando ele assim vir.
Meu pai era marinheiro, trabalhava constantemente e quando vinha para casa sempre trazia um brinquedo feito de madeira esculpido com uma faca, o cheiro de sal e peixe em suas roupas sempre foi sua marca e a barba longa pelos dias em mar sem se cuidar nunca escondia o sorriso que tinha a me ver.
Cresci com muita vontade de conhecer o mundo e o que ele podia proporcionar de aventura, acho que meu pai me inspirava isso. As raras vezes que ele me levava para andar com ele pela cidade, observávamos como um homem aparentemente ignorante era tão inteligente. Sempre me dizia para não acreditar nas palavras e sim nas atitudes, que os olhos de quem desejam o mal nunca podem ser disfarçado. Mas eu nunca conseguir de fato olhar nos olhos das pessoas por muito tempo para compreender essa afirmação, pois sempre fui muito reprimido.
Neste dia quando saímos de casa, ele gritou meu nome com tom grave e falou que íamos circular pela cidade e esse dia acabou sendo de muito aprendizado para mim. Ao caminharmos pelas ruas sujas por terra,